A informação disponível sobre o enquadramento económico externo continua a apresentar sinais negativos. O crescimento do PIB na Zona Euro, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat, abrandou no 4º trimestre, passando de 2,7% para 2,3%, tendo o mesmo acontecido com o RU, os EUA e o Japão. Em Janeiro de 2008, os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores na Zona Euro diminuíram pelo sexto mês consecutivo.
No plano interno, de acordo com a primeira estimativa, o PIB aumentou em temos homólogos 2,0% no 4º trimestre de 2007, acelerando 0,3 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao 3º trimestre. Esta evolução reflectiu o maior dinamismo da procura interna, principalmente do investimento, enquanto que a procura externa acentuou o seu contributo negativo em resultado, sobretudo, do comportamento das exportações. Na aceleração do investimento, destacou-se o contributo do investimento em construção e o elevado ritmo de crescimento do investimento em material de transporte. O indicador de actividade económica recuperou no 4º trimestre, embora apresentando uma estabilização em Dezembro face ao mês anterior. Os índices de volume de negócios e os índices de produção revelaram variações homólogas mais elevadas no trimestre e no mês de Dezembro. No entanto, o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente no 4º trimestre e em Janeiro de 2008, atingindo neste mês o valor mais baixo dos últimos dez meses.
No 4º trimestre de 2007, o emprego aumentou 0,9% face ao trimestre homólogo de 2006, mais 0,7 p.p. que no trimestre precedente. A taxa de desemprego no 4º trimestre foi de 7,8%, menos 0,4 p.p. do que no trimestre homólogo de 2006.
A inflação homóloga acelerou, passando de 2,7% em Dezembro para 2,9% em Janeiro, devido à evolução do índice de preços nos serviços.
