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As indicações negativas sobre a actividade económica, no plano externo e no plano interno, acentuaram-se
Síntese Económica de Conjuntura
As indicações negativas sobre a actividade económica, no plano externo e no plano interno, acentuaram-se - Novembro de 2008
19 de dezembro de 2008

Resumo
Na Área Euro (AE), os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores prolongaram em Novembro o acentuado movimento descendente observado desde Agosto de 2007. A última informação disponível sobre os índices de produção industrial dos principais países clientes, referente a Outubro, apontou para uma redução significativa desta actividade. Em Novembro, as variações homólogas do preço do petróleo (Brent) e do índice de preços de matérias-primas voltaram a apresentar fortes reduções.
No plano interno, a generalidade da informação disponível aponta para um abrandamento significativo da actividade económica. O indicador de clima económico, disponível até Novembro, atingiu o mínimo da série iniciada em 1989 e o indicador de actividade económica, embora recuperando ligeiramente em Outubro, manteve-se a um nível relativamente baixo. O indicador de consumo privado desacelerou em Outubro, em resultado da evolução negativa observada em ambas as componentes, consumo corrente e duradouro. No mesmo mês, o indicador de FBCF terá acentuado a sua variação negativa, reflectindo o agravamento registado nas componentes de construção e de máquinas e equipamentos. No entanto, note-se que a evolução recente do indicador de consumo privado e da componente de material de transporte do indicador de FBCF estará em parte relacionada com ajustamentos a anteriores alterações tributárias. Do lado da oferta, a informação dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até Outubro, revelou um menor dinamismo da actividade económica nos sectores dos serviços e da indústria. Relativamente ao comércio internacional de bens, em Outubro as importações e as exportações terão apresentado variações homólogas nominais significativamente inferiores às do mês anterior, passando de 9,6% para 3,3%, no primeiro caso (reflectindo em parte a diminuição do preço do petróleo), e de 4,7% para -1,6%, no segundo caso.
Em Novembro, a inflação homóloga foi de 1,4%, menos 0,9 p.p. que no mês anterior (ver caixa na publicação). O diferencial entre o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) da AE e de Portugal manteve-se em 0,7 p.p. em Novembro.

Destaque
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