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Resumo
Em Março, o indicador de sentimento económico prolongou o perfil ascendente na Área Euro (AE) e na União Europeia (UE27). No mesmo mês, o indicador de confiança dos consumidores aumentou ligeiramente na AE, mas apresentou uma ténue diminuição na UE27. Os preços das matérias-primas e do petróleo voltaram a registar crescimentos homólogos expressivos em Março, acelerando face ao mês anterior.
Em Portugal, o indicador de clima económico manteve em Março o movimento descendente iniciado em Julho, de novo. O indicador de actividade económica, disponível até Fevereiro, suspendeu o perfil decrescente observado desde Setembro. Em Fevereiro, o indicador de consumo privado voltou a abrandar, reflectindo o contributo negativo da componente de consumo duradouro, uma vez que a de consumo corrente acelerou ligeiramente. No mesmo mês, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apresentou uma redução menos intensa, em resultado da diminuição menos expressiva da componente de construção. Relativamente ao comércio internacional de bens em termos nominais, em Fevereiro voltaram a observar-se crescimentos homólogos significativos das importações e sobretudo das exportações, de 13,4% e 21,7% (13,1% e 19,3% em Janeiro), respectivamente.
Em Março, a variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 4,0% (3,5% em Fevereiro). No mesmo mês, excluindo a energia e os bens alimentares não transformados, a respectiva variação homóloga situou-se em 2,4% (1,9% no mês anterior). Os preços das componentes de bens e de serviços do IPC apresentaram crescimentos homólogos de 4,9% e 2,7% em Março (4,4% e 2,4% no mês anterior), respectivamente. O diferencial entre a variação homóloga dos Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) de Portugal e a da AE aumentou 0,1 p.p. em Março, situando-se em 1,2 p.p..