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ercado dos produtos da pesca e estruturas organizativas
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ERCADO DOS PRODUTOS DA PESCA E ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS
Figura 3.1
quais 12 sediadas ao longo da costa continental,
2 na Região Autónoma dos Açores e 1 na Região
Autónoma da Madeira.
O número de embarcações pertencentes a estas
15 OP atingiu, em 2011, as 1 712 unidades,
traduzindo um aumento de 23 embarcações
relativamente a 2010, e representando 35%do total
de embarcações licenciadas em Portugal, no
mesmo ano (4 866 embarcações).
Uma análise das
s provenientes das
embarcações aderentes de OP por principais
espécies e NUTS II, permite identificar a pesca
de cerco como o segmento mais representativo
no seio destas estruturas, sendo responsável por
96% das descargas de sardinha em portos
nacionais.
Relativamente a 2010, o volume de descargas de pescado efetuadas pelas OP registou um decréscimo de 3%,
sendo de salientar a diminuição das descargas de sardinha, carapau e verdinho.
No âmbito das intervenções previstas na Organização Comum de Mercado (em especial compensação financeira
e ajuda ao reporte), verifica-se que 94% do total dos pagamentos feitos às OP respeitaram a sardinha.
Comparativamente ao ano transato, em 2011 houve um decréscimo de 12% dos montantes totais pagos,
sobretudo devido à diminuição significativa das retiradas definitivas. O Prémio de Reporte, enquanto mecanismo
de intervenção com base em retiradas não definitivas (o que significa que o pescado foi posteriormente
reintroduzido no circuito de consumo humano),
continua a ser a intervenção a que as OP mais
recorrem.
Figura 3.2
O preço médio anual de descarga em 2011 teve,
em termos nacionais, uma subida de 0,10€, o que
significa mais 6,3% em relação a 2010, passando
de 1,57 €/kg para 1,67 €/kg.
Este aumento deveu-se aos maiores preços
registados quer no Continente (+5,9%) quer nos
Açores (+15,2%) e na Madeira (+3,1%).
A subida do preço médio dos “peixes marinhos” foi
determinante para este resultado, nomeadamente
de espécies como a sardinha (+18,6%), a cavala
(+26,3%) e os atuns (+16,5%). O preço médio dos
“moluscos” também registou um aumento
significativo (+28,0%), devido principalmente aos elevados preços atingidos por espécies como o polvo e o
choco.
Pelo contrário, o preço médio dos “crustáceos” teve uma quebra assinalável (-21,7%), devido essencialmente
à descida de preço registada nas gambas (-32,6%).
Figura 3.3
Figura 3.2 - Preços médios anuais do pescado
descarregado fresco ou refrigerado, por NUTS I
(2009-2011)
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2,20
2,40
2,60
2,80
3,00
3,20
3,40
Portugal
Continente
Açores
Madeira
Euros/kg
2009 2010 2011
Figura 3.1 - Nº de associados do sector da pesca e
Nº de embarcações de Organizações de Produtores
(OPs)
(2010-2011)
2 733
3 051
2 733
954
98
95
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
6000
2010
2011
Número
Nº de assoc. da indústria
Nº de assoc. da aquicultura
Nº de assoc. da pesca
Nº de embarcações associadas a OPs