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Estatísticas da Pesca 2011
Em 2011, à semelhança do ano anterior, a Região
Centro detinha o maior número de embarcações
registadas, 1 994, correspondentes a 24% do
número total de unidades. A análise da capacidade
da frota registada, em função da arqueação bruta,
permite também destacar a Região Centro, que
lidera, com 39% do total, como resultado do maior
As pequenas embarcações, com arqueação bruta
inferior a 5 GT representam cerca de 84% do número
total de embarcações mas apenas 8,3% do total da
arqueação bruta. As grandes embarcações (mais
de 100 GT) representam apenas 2,4% do número
total de embarcações, detendo cerca de 69% do
total da arqueação bruta.
A caracterização da frota em 2011, por tipo de
propulsão, põe em evidência as embarcações com
motor, 82% do total da frota de pesca, percentagem
idêntica à observada em 2010. Cerca de 18% da
frota nacional é composta por 1 555 embarcações
não motorizadas, das quais 84% pertencem à frota
do Continente. Regionalmente, Lisboa e Centro
detêm o maior número de embarcações não
motorizadas na frota do Continente, respetivamente
28,8% e 23,4% do total de embarcações registadas
nessas regiões. Em contrapartida, a região Norte
integra apenas 7% de embarcações sem motor e
nos Açores a sua importância é residual (1%).
O indicador de relação entre a potência do motor e
a capacidade das embarcações (kW/GT) mantém-
-se estável, com a Região Centro a assumir o valor
mais baixo (2,23) e o Algarve a apresentar o valor
mais elevado (5,43).
Figura 2.4
O número de saídas da frota nacional em 2011
superou as de 2010 em apenas mais uma unidade,
tendo-se ver i f icado que do total das 155
embarcações saídas da frota, 103 foram demolidas.
Registaram-se 87 entradas de embarcações no
ficheiro da frota, das quais 64 se ficaram a dever a
novas construções.
O número de embarcações entradas por região em
2011, mostra, tal como no ano anter ior, a
prevalência da Região Autónoma dos Açores, que
contribuiu com cerca de 40% para o total de
entradas a nível nacional . Das 35 novas
embarcações registadas nos Açores, 30 foram
objeto de financiamento público no quadro do regime
especial comuni tár io para as Regiões
Ultraperiféricas.
Seguem-se as Regiões de Lisboa e do Centro, com 20,7% e 18,4% das embarcações entradas, respetivamente.
A análise em termos de arqueação bruta e potência entradas, colocam os Açores com os maiores acréscimos
de capacidade e potência, seguidos pela Região Norte, que apesar de contabilizar apenas 8% do número de
embarcações entradas em 2011, contabilizou 40% da arqueação bruta e 20% da potência.
Figura 2.4 - Fluxo das embarcações na frota de
pesca nacional (2010-2011)
0
50
100
150
200
Entradas
Saidas
Número
2010
2011
Figura 2.2 - Número de embarcações por classes
de GT (2011)
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000
<5 GT
5-25 GT
26-50 GT
51-100 GT
>100 GT
Figura 2.3 - Nº de embarcações segundo o tipo de
propulsão, por NUTS II (2011)
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
1 800
2 000
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira
Número
embarcações com motor
embarcações sem motor