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opulação da pesca, sinistralidade e formação
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1 - P
OPULAÇÃO DA
P
ESCA
, S
INISTRALIDADE E
F
ORMAÇÃO
1.1 - PESCADORES
O número de
compreende todos os indivíduos que, estando envolvidos na pesca
comercial, tiveram atividade neste sector, ainda que de forma sazonal ou a tempo parcial. Decorrente da
obrigação de inscrição nas
em 2011 registaram-se 16 402 pescadores, valor inferior a
2010 em 518 indivíduos, ou seja menos 3,1% de inscritos marítimos a nível nacional. Esta tendência, com
exceção da Região Autónoma da Madeira, é extensível às restantes regiões do país.
Para este resultado contribuiu decisivamente o decréscimo de 3,1% registado no número de pescadores
inscritos na atividade da
(-361 inscritos), segmento que representa cerca de 70% do total de
inscritos a nível nacional. Destaca-se ainda a diminuição de 8,6% nos inscritos em “
não
marítimas” (-167 indivíduos) sobretudo na região Norte, devido à alteração legislativa que restringe o número
de pescadores por embarcação no rio Minho.
Figura 1.1
O número de pescadores na
praticamente estabilizou (-0,1%) e o do segmento
do
o registou um ligeiro aumento (+1,0%), que
se traduziu num acréscimo de 12 indivíduos
matriculados.
Relativamente à classe etária dos pescadores
matriculados, verifica-se uma concentração no
grupo dos “35 a 54 anos” (61% do total); os restantes
distribuem-se de forma relativamente uniforme pelos
grupos dos “16 a 34 anos” (18,3%) e de “mais de
55 anos” (20,9%).
Na atividade “Águas Interiores não Marítimas”
predominam os pescadores pertencentes ao último
escalão etário (“mais de 55 anos”), com 34% do
total de inscritos. Por oposição, o segmento do
arrasto envolve maior número de profissionais com
menos de 35 anos (cerca de 21% do total destes
profissionais).
A Região Norte detém o maior número de pescadores matriculados (cerca de 27% do total) e também a maior
percentagem de inscritos na pesca do cerco (cerca de 19% dos inscritos do Norte estão neste segmento). O
Centro, que detém 21% do total de pescadores inscritos, ocupa o segundo lugar, caracterizando-se por ser a
região onde o arrasto assume maior expressão, contando com 17% do total de inscritos desta região. Seguem-
se o Algarve e os Açores, que contabilizam 17% e 16% do total de inscritos a nível nacional, respetivamente.
As atividades de apanha e pesca apeada, sem o auxilio de embarcação, são geralmente exercidas em
complementaridade com outras atividades económicas. Nestas atividades estão incluídos 1 084
s
de animais marinhos e 279
s
que operam com redes de tresmalho-majoeiras,
para a pesca de espécies piscícolas demersais,
com ganchorra de mão, para a pesca de bivalves,
ou com galheiro para a pesca de lampreia no Rio
Lima .
Figura 1.2
Em 2011, como resultado de alterações legislativas
que vieram a permitir que um apanhador fosse
simultaneamente licenciado para a pesca apeada
com as
acima referidas, deixou de se verificar
uma duplicação do número de registos para um
mesmo individuo, situação frequente no caso da
apanha de bivalves e da pesca apeada com
ganchorra, que se refletiu sobretudo no número de
licenciados em Lisboa e no Algarve.
Figura 1.1 - Pescadores matriculados, em 31-XII,
segundo os segmentos de pesca (2010-2011)
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
Total
Águas
Interiores
Arrasto
Cerco
Polivalente
Número
2010
2011
Figura 1.2 - Número de pescadores apeados e
apanhadores licenciados, por NUTSII (2010-2011)
0
100
200
300
400
500
600
Algarve
Alentejo
Lisboa
Centro
Norte
2010
2011