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Indicadores laborais na floricultura
Entre 2002 e 2012 registou-se um aumento do volume de
trabalho por unidade produtiva (+27%), justificado pelo
redimensionamento das explorações. Por outro lado, verificou-
se uma melhoria da eficiência de trabalho, expressa em unidades
de trabalho ano (1 UTA = 225 dias de trabalho a 8 horas por dia)
necessárias para explorar 1 ha de floricultura, que passaram de
4,0 UTA/ha para 2,7 UTA/ha.
Evolução da produção comercializada face a 2010
Praticamente 1/3 dos floricultores (31%) afirmaram ter mantido a produção comercializada face a
2010, ano em que ainda não tinha sido alterada a taxa do IVA das flores e plantas ornamentais para
23%. Mas a maioria dos produtores (57%) indicou decréscimos de vendas face a 2010, sendo que
12% afirmaram mesmo que as reduções foram superiores a 50%. Os produtores de plantas
ornamentais foram os mais afetados, com 2/3 a declararem decréscimos nas vendas. Em
contrapartida, 12% dos floricultores afirmaram ter expandido o negócio, sendo que para 3% destes,
as vendas comparativamente a 2010 aumentaram mais de 50%.
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INE Nº16
WS
junho’ 2013
©
INE, Lisboa Portugal, 2013
Escoamento da produção
A exportação tem uma importância estratégica para o setor,
sendo a principal forma de escoamento das folhagens de corte e
complementos de flor e a segunda mais importante para as
flores de corte e para as plantas ornamentais. No que se refere
às flores de corte os grossistas assumem maior relevância e os
garden centres
para as plantas ornamentais.
A exportação tem uma
importância estratégica
para o setor da floricultura
As explorações florícolas
em Portugal