Background Image
Previous Page  16 / 42 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 16 / 42 Next Page
Page Background

INEWS

n

º 37

SETEMBRO 2018

-16-

voltar

INE INTERNACIONAL

Medir os usos do tempo: cooperação entre os

INE de Portugal e da Noruega

Projeto de análise de novos desenvolvimentos metodológicos e tecnológicos de recolha de dados, e

de novas fontes de informação sobre usos do tempo, no âmbito do qual se prevê a colaboração entre o

Instituto Nacional de Estatística e o National Statistical Institute of Norway

No âmbito da candidatura a financiamento do Mecanismo

Financeiro ‘EEA Grants’ para o período 2019-2024, o Instituto

Nacional de Estatística submeteu, em junho de 2018, um

projeto que inclui o estabelecimento de uma parceria com

o Instituto Nacional de Estatística da Noruega tendo em

vista a colaboração na análise de novos desenvolvimentos

metodológicos e tecnológicos de recolha de dados, bemcomo

de novas fontes de informação para um futuro Inquérito ao

Uso do Tempo.

Este projeto insere-se num programa mais vasto intitulado

“National Statistics System on Gender Equality”, no âmbito

do qual a área dos usos do tempo surge referenciada com

lacunas do ponto de vista da existência de dados estatísticos

oficiais.

A distribuição do tempo tem uma natureza multidimensional

e, portanto, umconsiderável potencial analítico, constituindo,

também, uma relevante fonte de dados para o setor

institucional das famílias, no âmbito das Contas Nacionais.

Num Inquérito ao Uso do Tempo é possível - e

importa - medir, entre outros aspetos, o tempo

de trabalho pago e não pago, a distribuição

do tempo pelas atividades quotidianas,

como cuidados a crianças, idosos e outros

dependentes, o trabalho doméstico, o tempo de

deslocações e os transportes utilizados, bem

como o tempo dedicado a lazer e cultura.

A cooperação, neste projeto, entre os INE de Portugal e

da Noruega decorre da necessidade de ambos os países

desenvolverem metodologias, formas de recolha e soluções

tecnológicas mais amigáveis para uma futura

recolha de dados sobre o uso do

tempo, e respetiva codificação

automática de atividades, de

modo a facilitar a resposta

a uma operação estatística

complexa, onerosa e muito

consumidora de tempo

para os respondentes.