Page 4 - n_32.cdr

This is a SEO version of n_32.cdr. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

pág. 04

FI: A comunicação do INE com a população, no âmbito dos Censos 2011, fez sobressair o valor de uma participação mais baseada no direito do que no dever de resposta consagrado na Lei. Isto é, assentou no interesse genuíno em ajudar os cidadãos a compreender a utilidade excepcional dos Censos para a sociedade portuguesa. Há uma relação entre a compreensão do que está em causa e a qualidade das respostas?

"O que é necessário é que todos respondam e que o façam com verdade e rigor"

MMM: Não tenho a menor dúvida de que essa compreensão é muito importante. O INE optou por não enfatizar a questão da aplicação de coimas a quem não preenchesse os questionários, apesar de essa possibilidade estar consagrada na Lei. A abordagem foi feita pela positiva. Visou a mobilização, comunicando de forma directa e informativa o interesse nacional da operação censitária e salientando o facto de que os benefícios apenas se podem retirar de uma operação desta envergadura – e nível de investimento – quando os resultados são de qualidade. Ao INE não interessam as receitas de coimas. O que é necessário é que todos respondam, e que o façam com verdade e rigor. Só assim será possível o País dispor de resultados fiáveis, tão necessários para a adopção de medidas futuras. Foi essa a mensagem. Estou convicta de que terá consequências positivas na qualidade das respostas.

FI: De entre as novidades dos Censos 2011, a possibilidade de resposta pela Internet tem sido a mais amplamente divulgada. Os benefícios da resposta por esta via têm sido claramente enfatizados na campanha de sensibilização junto da população?

"A forte adesão da população marcou o

arranque da resposta aos Censos pela Internet"

FI: Os Censos vão permitir actualizar a "fotografia" do nosso País. O que encerra esta metáfora?

"Os Censos são a ferramenta estatística para captar a fotografia e permitir a leitura das evoluções"

MMM: Sim. A novidade da resposta pela Internet tem vindo a ser divulgada há muito e continua agora a sê-lo ainda com mais força. É uma das apostas da campanha. Existem materiais específicos para o efeito: filme de TV, spot de rádio, anúncios de imprensa, folhetos, cartazes, Mupis, outros Outdoors para transportes, Multibanco, e também, obviamente, suportes específicos para a campanha na Internet: M´recs, Mercados, Botões,

Banners, versões png dos filmes.

Em resultado, a forte adesão da população marcou o arranque da resposta aos Censos pela Internet. Os milhares de pessoas que preencheram o questionário nos primeiros dias através do e-Censos atestam esta afirmação. Posso dizer que excederam largamente as expectativas, confirmando a tendência observada noutros países na utilização da Internet, em substituição da tradicional resposta em papel.

MMM: Em parte, já respondi acima. Mas vale a pena lembrar que, se pensarmos em como era a nossa "fotografia" há duas décadas atrás, ou mesmo há uma década, constatamos que Portugal está diferente. Os Censos, porque são exaustivos (incluem a informação de todos os cidadãos), permitem fazer uma fotografia. E como a mesma se reporta a um único momento, a cada dez anos, permite a comparação da evolução ocorrida e a sua actualização, no que diz respeito ao parque habitacional e à realidade demográfica e social dos indivíduos e das famílias. Os Censos são a ferramenta estatística para captar a fotografia e permitir a leitura das evoluções.

RIIBES / Folha Informativa n.º 32 – Março 2011

Page 4 - n_32.cdr

This is a SEO version of n_32.cdr. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »