Page 3 - n_32.cdr

Maria Manuela Martins(MMM): Os recenseamentos da população e da habitação implicam a participação da totalidade das pessoas residentes e presentes em Portugal no dia censitário (21 de Março, em 2011). Como esta população é diversificada, e respeitando as características dos vários segmentos que compõem o todo, o INE adequou o seu plano de acção a segmentos-alvo da população. O plano é vasto e abrange diversas medidas, como, por exemplo, parcerias efectuadas com autarquias Câmaras Municipais e Juntas – de Freguesia , formação dos recenseadores, e o modo como devem –

contactar as pessoas, estabelecimento de sinergias com entidades públicas e privadas, bem como acções de comunicação, nas quais se incluem, para além da campanha de informação e mobilização da população, os contactos com os Órgãos de Comunicação Social

e os meios próprios do INE, com destaque para o Portal. É de salientar a acção que o INE desenvolveu no sentido de obter apoios na divulgação dos Censos 2011, por parte de entidades públicas e privadas, no contexto das políticas de responsabilidade social das organizações. Os apoios foram inúmeros e concretizaram-se de diversas formas: divulgação através da Internet (seja nos sites, seja na Intranet das entidades), publicação de notícias em edições próprias, divulgação de filmes nos ecrãs das instalações (internas e acessíveis ao público), afixação e/ou distribuição de cartazes e folhetos, afixação de Mupis e de cartazes nos veículos de transporte, distribuição de material nos locais de atendimento, expedição de folhetos e flyers com as facturas enviadas aos clientes, impressão e distribuição de saquetas de açúcar, etc…Todas as acções desenvolvidas serviram para informar, sensibilizar e mobilizar as pessoas para a necessidade e para a importância de participarem na operação censitária.

MMM: Todos podem beneficiar da utilização da informação censitária e das decisões tomadas, pelas entidades competentes, com base nos dados dos Censos. Responder é um dever, mas também o exercício de uma cidadania activa e um direito individual. Cada um de nós tem o direito a que a sua informação pessoal integre os resultados dos Censos. Só assim se obterá uma imagem nítida do País. Foi este o principal enfoque da mensagem, assim como a responsabilização de cada pessoa para que Portugal disponha de uma base de informação isenta e rigorosa. Os níveis de notoriedade ou conhecimento obtidos até agora, assim como a adesão à resposta aos Censos 2011 pela Internet registada nos primeiros dias, são muito positivos. Mas apenas no final da recolha dos questionários é possível ter a certeza de que tudo correu bem. Até ao momento, estou muito confiante na ampla cobertura e resposta da população residente e presente no nosso País.