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Censos 2021 | Novo modelo censitário - Estudo de viabilidade

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A conceção do novo modelo censitário deve responder, com informação

de qualidade, às necessidades de informação dos utilizadores nacionais

e aos compromissos internacionais junto dos vários organismos.

A alteração do atual modelo para modelos financeiramente menos

onerosos, já protagonizada em diversos países, vai igualmente

introduzir o debate sobre as necessidades de informação da Sociedade,

os níveis geográficos e o detalhe para o qual é efetivamente relevante

dispor de dados de cariz censitário, tendo em conta uma avaliação

custo-benefício.

O envolvimento dos principais utilizadores é fundamental para

melhorar a compreensão acerca das limitações e vantagens que os

vários modelos alternativos apresentam face ao modelo censitário que

tem vindo a ser utilizado em Portugal.

• Medida 3.1.

– Identificar as necessidades de informação de

cariz censitário, respetiva desagregação geográfica, na ótica

do desenho de um novo modelo censitário, tendo em conta os

diferentes perfis de utilizadores e a relação custo-benefício.

• Medida 3.2.

– Definir metodologia para obter as variáveis

censitárias não suscetíveis de apropriação através de ficheiros

administrativos.

L

inha

3 - C

onceção

do novo modelo

censitário

de modo

a

dar

resposta

às necessidades

de

informação

,

nacionais

e

internacionais

,

de

acordo

com

padrões

de

qualidade

A informação censitária que não possa ser recolhida a partir de fontes

administrativas vai obrigar à definição de metodologias que permitam

a recolha dessa informação. O objetivo desta medida é o de desenvolver

os estudos metodológicos que possibilitem identificar as formas de

recolher a informação em falta bem como proceder à sua integração

no modelo.

• Medida 3.3.

- Desenhar e conceber o novo modelo

O objetivo é a apresentação de uma proposta, em 2015, com base nos

trabalhos já desenvolvidos ao longo do programa, que identifique qual

o modelo censitário que melhores condições reúne para ser aplicado

à realidade portuguesa. A condução de testes posteriores, terá como

referência as conclusões apuradas nesta fase.

O desenho de um modelo mais ou menos eficiente, com maior ou

menor incorporação de informação administrativa, vai depender dos

resultados apurados até esta fase e designadamente da avaliação

que resultar do potencial de utilização da informação administrativa

disponível.