Boletim Mensal de Estatística, setembro 2022

Boletim Mensal de Estatística SETEMBRO 2022 ISSN 0032-5082

EDIÇÃO 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 218 426 100 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação. ERRATA Corrigido texto relativo a Casamentos na página 26, em 09/11/2022

SETEMBRO 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice 4 6 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 21 22 23 25 27 30 33 35 37 38 41 43 44 46 48 49 Índice de Produção Industrial – julho de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – julho de 2022 Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – agosto de 2022 Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – julho de 2022 Construção: Obras Licenciadas e Concluídas – 2.º trimestre de 2022 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – agosto de 2022 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – agosto de 2022 Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local – 2.º trimestre de 2022 Estatísticas do Comércio Internacional – julho de 2022 Perspetivas de Exportação de bens, 2022 – 2.ª previsão Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – julho de 2022 Índice de Preços no Consumidor – agosto de 2022 Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – julho de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – agosto de 2022 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – setembro de 2022 Índice de Preços na Habitação – 2.º trimestre de 2022 Estatísticas Vitais – agosto de 2022 Tábuas de Mortalidade para Portugal por NUTS – 2019-2021 Atividade Turística – julho de 2022 Atividade Turística, Estimativa Rápida – agosto de 2022 Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – julho de 2022 Atividades dos Transportes – 2.º trimestre de 2022 Síntese Económica de Conjuntura – agosto de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – setembro de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – agosto de 2022 Contas Nacionais Anuais – 2020 (final) e 2021 (provisório) Contas Nacionais Trimestrais por sector Institucional – 2.º trimestre de 2022 Principais Agregados das Administrações Públicas – 2021 Procedimento dos Défices Excessivos – 2.ª Notificação de 2022

EDIÇÃO 2022 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção industrial registou em julho uma variação homóloga de -0,1% Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) Em julho de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou uma variação de -0,1% (3,9% no mês anterior); • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação foi de 1,6% (7,2% em junho); • A taxa de variação da secção “Indústrias Transformadoras” situou-se em 2,1% (6,9% no mês precedente); • À exceção da Energia, todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogasmenos favoráveis do que as observadas no mês anterior. -7,9% 4,6% -1,5% 3,5% -0,1% -10,3% 15,8% 6,1% 4,9% 3,9% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total jun. 2022 jul. 2022 -0,1% -12,0% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 4,6% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 3,5% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22

2022 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em julho de 2022: • A variação do IPI foi menos negativa, recuperando um ponto percentual (p.p.) ao evoluir de -1,4% para -0,4%; • Os contributos dos agrupamentos “Bens Intermédios” e “Bens de Investimento” para o IPI foram negativos (-0,7 p.p. e -0,5 p.p., respetivamente); • O contributo positivo mais intenso partiu do agrupamento "Bens de Consumo" (+0,5 p.p.). IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índice de Produção Industrial – julho de 2022 1 de setembro de 2022 -1,5% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 -7,9% -35,0% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 1,5% -3,0% -2,0% 1,5% -0,4% 0,0% 5,7% -1,3% -4,9% -1,4% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total jun. 2022 jul. 2022

EDIÇÃO 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria aumentou 24,3% Em julho de 2022, face ao mesmo mês do ano anterior: • O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) apresentou uma variação nominal de 24,3% (31,6% no mês anterior), continuando a ser influenciado pelo aumento dos preços na indústria, que cresceram 24,8%; • Excluindo o agrupamento “Energia”, as vendas na indústria aumentaram 16,6% (24,4% em junho); • Os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo tiveram acréscimos de 22,6% e 26,6%, respetivamente (27,3% e 37,6% no mês anterior, pela mesma ordem). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 24,3% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 54,9% 13,0% 18,5% 16,2% 60,4% 43,5% 23,9% 15,7% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo jun-22 jul-22 20,3% 15,7% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 Bens duradouros Bens não duradouros 18,5% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22

2022 7 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em julho de 2022, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: 2,9%; • Remunerações: 6,8%; e • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 1,7%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em julho de 2022 uma variação mensal de 1,1% (7,1% em julho de 2021). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – julho de 2022 8 de setembro de 2022 13,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 54,9% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 1,7% 6,8% 2,9% 2,6% 6,6% 2,9% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego jun-22 jul-22 2,9% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 1,7% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22

EDIÇÃO 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em agosto, a taxa de desemprego situou-se em 6,0% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,5% As estimativas mensais apresentadas correspondem a trimestres móveis, cujo mês de referência é o respetivo mês central. Assim, as estimativas provisórias para agosto compreendem os meses de julho, agosto e setembro, enquanto as estimativas definitivas para julho incluem os meses de junho, julho e agosto. As estimativas são calculadas considerando a população de 16 a 74 anos e os valores são ajustados do efeito de sazonalidade. Em agosto de 2022 (resultados provisórios): • A população inativa (2 461,8 mil pessoas) registou decréscimos de 0,4% face a julho de 2022, 0,7% em relação a maio do mesmo ano e 2,2% por comparação com agosto de 2021; • A população ativa (5 196,9 mil) aumentou 0,1% face ao mês anterior, 0,3% relativamente a três meses antes e 0,7% por comparação com agosto de 2022; • A população empregada (4 884,4 mil) também observou acréscimos em relação aos três períodos de comparação: 0,1%, 0,3% e 1,0%, respetivamente; • A população desempregada (312,5mil) aumentou em relação aomês anterior (0,8%) e a três meses antes (0,4%), e diminuiu (4,3%) relativamente a agosto de 2022; • A taxa de desemprego situou-se em 6,0%, valor idêntico aos de julho e maio de 2022, e inferior em 0,3 p.p. ao do mês homólogo de 2021; • A taxa subutilização de trabalho situou-se em 11,4%, menos 0,1 p.p. face ao mês anterior e a três meses antes, e menos 0,7 p.p. relativamente a agosto de 2021. Taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) (p) (p) Estimativa provisória 6,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% ago-13 ago-14 ago-15 ago-16 ago-17 ago-18 ago-19 ago-20 ago-21 ago-22

2022 9 Mais informação: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – agosto de 2022 29 de setembro de 2022 Em julho de 2022: • A população inativa (2 470,6 mil pessoas) decresceu 0,4% face a junho, 0,2% em relação a abril e 1,6% por comparação com julho de 2021; • A população ativa (5 189,9 mil) aumentou 0,2% relativamente ao mês precedente, 0,1% face a maio de 2022 e 0,4% face a julho de 2021; • A população empregada (4 879,8 mil pessoas) aumentou em relação ao mês anterior (0,2%) e ao mesmo mês do ano anterior (1,1%), e teve uma variação diminuta face a três meses antes (-1,8 mil pessoas, a que corresponde uma variação relativa praticamente nula); • A população desempregada (310,1 mil) manteve-se praticamente inalterada em relação a junho, aumentou 1,8% face a abril e diminuiu 9,0% quando comparada com julho de 2021; • A taxa de desemprego situou-se em 6,0%, valor igual ao do mês anterior, que é superior em 0,1 p.p. ao de três meses antes e inferior em 0,6 p.p. ao de um ano antes; • A taxa subutilização de trabalho situou-se em 11,5%, valor inferior em 0,1 p.p. ao do mês precedente e em 0,9 p.p. ao de um ano antes, mas superior em 0,1 p.p. ao de três meses antes. Taxa de subutilização do trabalho (valores ajustados de sazonalidade) Taxa de desemprego* de jovens e adultos julho e agosto de 2022 * Os valores para omês mais recente são provisórios. (p) (p) Estimativa provisória 11,4% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% ago-13 ago-14 ago-15 ago-16 ago-17 ago-18 ago-19 ago-20 ago-21 ago-22 17,7% 5,2% 16,7% 5,3% Jovens (16 a 24 anos) Adultos (25 a 74 anos) jul-22 ago-22

EDIÇÃO 2022 10 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – julho de 2022 12 de setembro de 2022 Produção na Construção aumentou 2,1% em julho Em julho de 2022, registaram-se as seguintes taxas de variação homóloga no sector da construção: • Índice de Produção1: 2,1% (1,6% no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 2,4% (1,9% em junho); » “Engenharia Civil”: 1,8% (1,0% em junho); • Índice de Emprego: 1,6% (2,0% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 6,9% (6,2% no mês anterior). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 2,1% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% jul-19 set-19 nov-19 jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 6,9% 1,6% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% jul-19 set-19 nov-19 jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 Remunerações Emprego

SETEMBRO 2022 11 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Licenciamento de edifícios diminuiu no 2.º trimestre, mas mantém crescimento face a 2019 No 2.º trimestre de 2022: • O número de edifícios licenciados (6,2 mil): » Decresceu 7,9% face ao trimestre homólogo de 2021 (+1,6% no trimestre anterior); e » Aumentou 2,9% relativamente ao período homólogo de 2019; • O quantitativo de licenças para construções novas registou: » Uma redução de 6,7% face ao trimestre homólogo de 2021 (+5,3% no trimestre anterior); e » Um crescimento de 9,9% comparativamente ao mesmo trimestre de 2019; • O total de licenças para reabilitação teve reduções em termos homólogos de: » 9,5% face ao período homólogo de 2021 (-8,6% no trimestre anterior); e » 14,8% relativamente ao trimestre homólogo de 2019; • O número de edifícios que se estima terem sido concluídos (3,6 mil): » Diminuiu 4,9% com referência ao trimestre homólogo de 2021 (-0,5% no trimestre anterior); e » Cresceu 7,0% comparativamente ao mesmo trimestre de 2019; • Do total de edifícios licenciados, 75,5% eram construções novas e, destas, 80,7% destinavam-se a habitação familiar; • A maioria dos edifícios concluídos (82,5%) corresponderam a construções novas, das quais 77,4% eram destinadas a habitação familiar. Edifícios Licenciados e Construídos (variações homólogas trimestrais) Por comparação com o trimestre anterior: • O número de edifícios licenciados decresceu 10,0% (+21,8% no 1.º trimestre de 2022); • O número de edifícios concluídos diminuiu 5,8% (-3,1% no 1.º trimestre de 2022). Numa análise mensal, salienta-se o decréscimo de 16,4% no licenciamento de edifícios em maio, face a igual período de 2021. Comparando com maio de 2019, o número de edifícios licenciados decresceu 17,4%. No 1.º semestre de 2022, foram licenciados menos 3,1% dos edifícios que em igual período de 2021, mas mais 6,3% que no 1.º semestre de 2019. Mais informação: Construção: Obras Licenciadas e Concluídas – 2.º trimestre de 2022 13 de setembro de 2022 -7,9% -4,9% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 2T17 4T17 2T18 4T18 2T19 4T19 2T20 4T20 2T21 4T21 2T22 Edi�cios Licenciados Edi�cios Concluídos

EDIÇÃO 2022 12 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro subiu para 1,011%, capital em dívida e prestação mensal aumentaram, fixando-se em 60 750 euros e 268 euros, respetivamente Em agosto de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 1,011%, subindo 9,9 pontos base1 (p.b.) face ao mês anterior (0,912%); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu para 1,523% (1,289% em julho); • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 345 euros face a julho, fixando-se em 60 750 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação aumentou para 268 euros (mais 4 euros que no mês anterior); Deste valor, 51 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 217 euros (81%) a capital amortizado; • Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 20 euros, para 445 euros; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) subiu para 1,027% (+9,9 p.b. que em julho); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3meses, a taxa fixou-se em1,528% (+23,3 p.b. face aomês precedente). Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – agosto de 2022 20 de setembro de 2022 1 Um ponto base é o equivalente a 0,01 p.p. 1,011% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 mai-22 ago-22 60 750 € € 50 000 52 000 54 000 56 000 58 000 60 000 62 000 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 mai-22 ago-22

SETEMBRO 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária diminuiu para 1 414 euros por metro quadrado Em agosto de 2022, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, foi 1 414 euros por m2, menos 3 euros (-0,2%) que o observado em julho. Esta redução resultou da diminuição dos preços de moradias (-0,3%), sendo a variação mensal dos apartamentos ligeiramente positiva (+0,1%). Omaior aumento face ao mês precedente registou-se na Região Autónoma dos Açores (2,7%) e a descida mais intensa verificou-se no Norte (-0,3%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 15,8% (16,1% em julho). A variação mais elevada registou-se no Algarve (19,0%) e a mais reduzida ocorreu na Região Autónoma dos Açores (10,5%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – julho de 2022 Apartamentos e Moradias Salienta-se que o número de avaliações bancárias consideradasdiminuiupeloterceiromêsconsecutivo, situando-se em cerca de 26,3 mil, o que representa uma redução de 10,4% face mesmo período do ano anterior e menos 20,7% que em maio último, mês em que registou o máximo da série. Das avaliações consideradas em agosto: • Cerca de 16,7 mil foram relativas a apartamentos; • Cerca de 9,6 mil incidiram sobre moradias. A análise por tipo de habitação revela que, em agosto de 2022 e em termos homólogos, o valor mediano de avaliação bancária: • Aumentou 16,3% nos apartamentos, fixando-se em 1 577 euros/m2; • Subiu 14,1% nas moradias, para 1 126 euros/m2. Em agosto de 2022, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos: » T2 subiu 8 euros, para 1 597 euros/m2; » T3 desceu 1 euro, para 1 403 euros/m2; Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 78,9% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 subiu 6 euros, para 1 080 euros/m2; » T3 desceu 4 euros, para 1 107 euros/m2; » T4 subiu 6 euros, para 1 198 euros/m2; O conjunto destas três tipologias representou 88,6% das avaliações de moradias. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – agosto de 2022 27 de setembro de 2022 1 577€ 1 126€ 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos euros/m2

EDIÇÃO 2022 14 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Renda mediana dos novos contratos cresceu 8,6% e número de novos contratos aumentou 2,1% face ao período homólogo No 2.º trimestre de 2022 (dados provisórios) e em termos homólogos: • A renda mediana dos cerca de 21,0 mil novos contratos de arrendamento em Portugal foi de 6,55 €/m2, o que corresponde a um crescimento de 8,6% (superior ao observado no trimestre anterior, que registou 6,4%) e representa a variação mais elevada desde o 2.º trimestre e 2021; • Este aumento da renda mediana ocorreu em todas as sub-regiões NUTS III, com destaque para: » Região Autónoma da Madeira: 16,3%; » Alto Tâmega: 14,8%; » Médio Tejo: 14,2%; » Tâmega e Sousa, e Região Autónoma dos Açores: 13,5% em ambas; • Registaram aumentos 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se: » Vila Nova de Famalicão: 25,2%; » Funchal: 20,7%; » Cascais: 19,6%; » Seixal: 15,9%; e » Porto: 15,7%; • Nas áreas metropolitanas, destacaram-se, com valores e taxas de crescimento das rendas superiores aos do país, os municípios de: » Cascais: 12,78 €/m2 e +19,6%; » Lisboa: 12,61 €/m2 e +14,6%; » Oeiras: 11,00 €/m2 e +11,3%; e » Porto: 10,15 €/m2 e +15,7%; • O número de novos contratos de arrendamento no país registou um aumento de 2,1%, que representa uma forte desaceleração relativamente ao acréscimo de 23,8% verificado no trimestre anterior; • Em 8 das 25 NUTS III, ocorreram variações negativas no número de novos contratos de arrendamento (no trimestre anterior, todas as regiões registaram aumentos). Os decréscimos sucederam nas regiões: » R. A. Açores: 22,1%; » Baixo Alentejo: 12,0%; » Alto Tâmega: 9,8%; » Algarve: 8,6%; » Douro: 6,6%; » Alto Alentejo: 3,8%; » R. A. Madeira: 1,9%; e » Alentejo Litoral: 1,3%. • As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentraram 52% dos novos contratos de arrendamento e registaram variações de +1,2% e +1,6%, respetivamente. Relativamente ao trimestre anterior: • A renda mediana aumentou 6,3%; • Contribuíram para este acréscimo 23 das 25 sub-regiões NUTS III, com os valores mais elevados a ocorrerem nas seguintes: » Alentejo Central: 12,0%; » Alentejo Litoral: 11,1%; e » Alto Tâmega: 10,2%; Os decréscimos ocorreram: » No Alto Alentejo: -4,3%; » No Douro: -2,5%. Mais informação: Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local – 2.º trimestre de 2022 29 de setembro de 2022 Nota: Os valores para o período mais recente são provisórios. 6,4% 8,6% 23,8% 2,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 1.º trim. 2022 2.º trim. 2022 Renda mediana por m2 Número de novos contratos Renda mediana por m² e número de novos contratos de arrendamento, Portugal (Variação homóloga)

SETEMBRO 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 28,3% e 29,2% em termos nominais Em julho de 2022, em termos homólogos: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos nominais de 28,3% e 29,2%, respetivamente (37,4% e 41,8% no mês anterior, pela mesma ordem); Note-se que os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de 18,3%nas exportações e 22,8 nas importações; • Ainda em termos nominais, são de salientar os acréscimos de: » “Fornecimentos industriais”: 27,8% nas exportações e 21,1% nas importações; e » “Combustíveis e lubrificantes”: 124,0% e 93,3%, respetivamente; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, as exportações aumentaram 23,1% e as importações 20,7% (30,1% e 23,6% no mês anterior, pela mesma ordem); Por sua vez, os índices de valor unitário (preços) excluindo os produtos petrolíferos registaram variações homólogas de 13,8% nas exportações e 14,7% nas importações; • O défice da balança comercial atingiu 2 058 milhões de euros, o que representa um agravamento de 504 milhões de euros; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o défice totalizou 1 099 milhões de euros (+87 milhões de euros). Relativamente ao mês anterior, em julho de 2022 as exportações aumentaram 1,3% e as importações diminuíram 3,9% (-5,4% e -2,7% em junho de 2022, pela mesma ordem). Notrimestreterminadoemjulhode2022, relativamente ao mesmo período de 2021, as exportações e as importações de bens aumentaram 35,3% e 38,5%, respetivamente (31,2% e 37,7%, pela mesma ordem, no 2.º trimestre de 2022). Exportações – Total (variação homóloga) Importações – Total (variação homóloga) Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – julho de 2022 9 de setembro de 2022 28,3% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 29,2% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22

EDIÇÃO 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Empresas perspetivam acréscimo nominal de 15,6% nas exportações de bens em 2022, revendo 9,1 p.p. em alta a previsão efetuada em novembro Exportação de Bens - Perspetivas das Empresas por âmbito do mercado Taxas de variação nominais anuais 2022/2021 A revisão das previsões de evolução das exportações em 2022 é consistente com a informação do Comércio Internacional de bens para os primeiros meses do ano, que aponta para uma variação nominal ainda mais acentuada (+25,1%), mas sinaliza uma segunda parte do ano menos dinâmica. As perspetivas mais conservadoras das empresas quanto às suas exportações de bens para o resto do ano de 2022 podem refletir uma atitude cautelosa sobre os desenvolvimentos do enquadramento internacional, que poderão determinar nomeadamente uma contração súbita da procura. Exportação de bens - Perspetivas das Empresas por Grandes Categorias Económicas Taxas de variação nominais anuais 2022/2021 As perspetivas das empresas exportadoras de bens apontam para um aumento nominal de 15,6% nas suas exportações em 2022, revendo 9,1 p.p. em alta a 1.ª previsão, efetuada em novembro de 2021. Esta revisão ocorre quer no comércio intracomunitário, quer no comércio extracomunitário, para os quais as expetativas são agora as seguintes: • Exportações Intra-UE: +16,1% (+10,1 p.p. face à 1.ª previsão); • Exportações Extra-UE: +14,5% (+6,8 p.p.). Por Grandes Categorias Económicas, destacam-se os aumentos esperados nas exportações de: • “Fornecimentos industriais não especificados noutra categoria”: +17,4% (a maior revisão face à previsão de novembro); • “Máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios”: +16,4%. Mais informação: Perspetivas de Exportação de bens, 2022 – 2.ª previsão 30 de setembro de 2022 17,4% 16,4% 13,6% 7,6% Fornecimentos industriais não especificados noutra categoria Máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios Produtos alimentares e bebidas Material de transporte e acessórios 14,5% 16,1% 15,6% 13,5% 14,0% 14,5% 15,0% 15,5% 16,0% 16,5% Extra-UE Intra-UE Internacional

SETEMBRO 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços acelerou para 23,7% Em julho de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços1 (IVNES) registou uma variação nominal de 23,7%, o que corresponde a um acréscimo de 2,9 p.p. face ao mês anterior; Assinala-se que: » A secção “Alojamento, restauração e similares” apresentou uma taxa de crescimento de 62,3%, situando-se o respetivo índice 3,0% acima do período pré-pandemia; » Este foi o primeiro mês em que todas as secções registaram patamares de atividade superiores a fevereiro de 2020, o último mês pré-pandemia; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações: » Emprego: 7,4% (7,7% em junho); » Remunerações: 10,2% (8,8% em junho); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 7,2% (valor igual em junho). A variação mensal do IVNES em julho de 2022 foi 0,7% (0,8% no mês precedente). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – julho de 2022 9 de setembro de 2022 23,7% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 62,3% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 18,8% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22 41,5% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 jul-22

SETEMBRO 2022 18 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC diminuiu para 8,9% em agosto O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em agosto de 2022, as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 8,9% (-0,2 p.p. que no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,5% (6,2% em julho); • Índice referente aos produtos energéticos: 24,0% (-7,2 p.p. que no mês precedente); • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 15,4% (13,2% em julho). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em agosto de 2022, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: -0,3% (variação nula no mês precedente e -0,2% em agosto de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: variação nula (-0,3% no mês anterior e -0,2% em agosto de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 5,3% (4,7% no mês precedente). 5,3% 8,9% 6,5% -1,0% 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 9,0% 11,0% ago-18 nov-18 fev-19 mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 mai-22 ago-22 IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga)

2022 Edition 19 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, agosto de 2022 Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – agosto de 2022 12 de setembro de 2022 No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em agosto de 2022 observaram-se as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 9,3%, (-0,1 p.p. que no mês anterior), que supera em 0,2 p.p. o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro (em julho, esta diferença tinha sido de 0,5 p.p.); Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 7,3% (6,9% em julho), que é superior à taxa correspondente para a Área do Euro (estimada em 5,5%) e mantem o perfil marcadamente ascendente verificado nos últimos meses; • Mensal: -0,2% (variação nula no mês anterior e -0,1% em agosto de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 5,4% (4,8% no mês precedente). 6,5% 7,1% 7,6% 8,6% 8,8% 8,9% 9,0% 9,1% 9,2% 9,3% 9,6% 10,3% 10,5% 11,1% 11,5% 12,8% 13,6% 20,8% 21,1% 25,2% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% França Malta Finlândia Luxemburgo Alemanha Irlanda Itália Área do Euro Áustria Portugal Chipre Espanha Bélgica Grécia Eslovénia Eslováquia Países Baixos Letónia Lituânia Estónia

EDIÇÃO 2022 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – julho de 2022 9 de setembro de 2022 Estima-se que, em julho de 2022, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de construção de habitação nova: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 13,4% (12,5% no mês anterior); • Preço dos materiais: 17,5% (16,6% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 7,7% (6,8% no mês anterior). No que respeita às variações mensais, as taxas estimadas para julho de 2022 são: • ICCHN: 1,9% (0,1% em junho); • Preços dos materiais: 1,9% (-1,2% em junho); • Custo da mão de obra: 1,8% (2,1% em junho). Custos de construção aumentam 13,4% em termos homólogos Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (100=2015) 133,60 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 julho 2017 julho 2018 julho 2019 julho 2020 julho 2021 julho 2022 Número - Índice Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Nota: Os valores para maio, junho e julho de 2022 são provisórios 13,4% 17,5% 7,7% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% julho 2020 janeiro 2021 julho 2021 janeiro 2022 julho 2022 Total Materiais Mão de obra

SETEMBRO 2022 21 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na produção industrial aumentaram 22,4% Em agosto de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento de 22,4% (24,6% no mês anterior); Este resultado manteve-se fortemente influenciado pela evolução dos preços da “Energia” e dos “Bens Intermédios”, que registaram variações de 49,7% e 19,7%, respetivamente (60,9% e 20,4% em julho, pela mesma ordem); • Excluindo os agrupamentos “Energia” e “Bens Intermédios”, o IPPI cresceu 11,3% (10,8% no mês precedente). Se se excluir unicamente a “Energia”, a variação do IPPI foi de +15,3% (idêntica à observada em julho). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – agosto de 2022 19 de setembro de 2022 A variação mensal do IPPI em agosto situou-se em -1,0% (0,8% no mesmo mês de 2021). 22,4% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% ago-19 set-19 out-19 nov-19 dez-19 jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 ago-22 0,8% 0,0% 0,8% 0,0% 2,4% -1,0% 0,3% 0,3% 0,6% -4,7% -6,0% -5,0% -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% Total Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Energia agosto de 2022 agosto de 2021

EDIÇÃO 2022 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC em setembro estimada em 9,3% Estimativa rápida Combase na informação já apurada, estima-se que, em setembro de 2022, se terão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 9,3%, taxa superior em 0,4 p.p. à observada no mês anterior e a mais elevada desde outubro de 1992; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,9% (6,5% no mês anterior), o registo mais alto desde fevereiro de 1994; • Índice relativo aos produtos energéticos: 22,2% (taxa inferior em 1,8 p.p. face ao mês precedente); • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 16,9% (15,4% em agosto), taxa mais elevada desde julho de 1990. Face ao mês anterior, a variação do IPC em setembro terá sido 1,2% (-0,3% em agosto e 0,9% em setembro de 2021). Estima-se que, em setembro, a variação média do IPC nos últimos doze meses tenha sido de 6,0% (5,3% no mês anterior). Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – setembro de 2022 30 de setembro de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 ago-22 set-22 * ago-22 set-22* IPC Total -0,31 1,23 8,94 9,29 Total exceto habitação -0,34 1,27 9,21 9,56 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. 0,02 1,56 6,49 6,90 Produtos alimentares não transformados 1,28 0,66 15,43 16,90 Produtos energéticos -4,94 -0,80 23,99 22,23 IHPC Total -0,2 1,3 9,3 9,8 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e em particular na Área do Euro –, terá registado em Portugal, em setembro, uma variação homóloga de 9,8% (9,3% mês anterior).

SETEMBRO 2022 23 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços da habitação aumentaram 13,2% no 2.º trimestre de 2022 Índice de Preços da Habitação (variação homóloga ) No 2.º trimestre de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 13,2% (+0,3 p.p. que no trimestre anterior); • A subida dos preços foi diferenciada, sendo: » De 14,7% nas habitações existentes; e » De 8,4% nas habitações novas; • O número de habitações transacionadas (43 607) cresceu 4,5%; e • O valor das habitações transacionadas (8,3 mil milhões de euros) aumentou 19,5%. No 2.º trimestre de 2022, relativamente ao trimestre anterior: • O IPHab aumentou 3,1% (3,8% no 1.º trimestre de 2022); • Oaumento dos preços nas habitações existentes foi mais intenso do que nas habitações novas: 3,9%e 0,6%, respetivamente; • As transações registaram um aumento de 0,1% (-5,1% no trimestre anterior). 13,2% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 1T2017 4T2017 3T2018 2T2019 1T2020 4T2020 3T2021 2T2022

2022 Edition 24 Transação de Habitações (N.º) 2.º trimestre de 2022 Transação de Habitações (valor) 2.º trimestre de 2022 Valor das transações de alojamentos Total (mil milhões de euros) Mais informação: Índice de Preços na Habitação – 2.º trimestre de 2022 22 de setembro de 2022 No trimestre de referência, observou-se ainda que: • As habitações adquiridas por famílias corresponderam a: » 38 181 unidades (87,6% do total); e » 7,2 mil milhões de euros (86,7% do total); • As habitações adquiridas por compradores sem domicílio fiscal no território nacional representaram: » 6,4% do número total de transações (2 783 habitações); e » 11,9% do valor transacionado. 7 865 35 742 Habitações novas Habitações existentes N.º 2 005 6 282 Habitações novas Habitações existentes Milhões € 8,3 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 1T2017 4T2017 3T2018 2T2019 1T2020 4T2020 3T2021 2T2022

SETEMBRO 2022 25 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em agosto, a mortalidade voltou a valores de 2021 Mortalidade Em agosto de 2022: • Foram registados 9 257 óbitos, valor que é inferior ao verificado no mês precedente (-1 462 óbitos; -13,6%) e próximo do observado em agosto de 2021 (+39 óbitos; +0,4%); Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a agosto de 2022 Natalidade Em julho de 2022, foram registados 7 150 nados-vivos, um aumento de 2,0% relativamente a julho de 2021 (7 009). No entanto, o número total de nados-vivos registado nos primeiros sete meses de 2022 (45 835) foi superior ao verificado no mesmo período de 2021 (45 059), representando mais 776 nados-vivos (+1,7%). Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a julho de 2022 • O número de óbitos por COVID-19: » Foi 227, o que representa 2,5% da mortalidade total; » Registou decréscimos relativamente ao mês anterior (-233 óbitos) e face a agosto de 2021 (-155). De janeiro a agosto de 2022, registaram-se 83 971 óbitos, menos 1 366 que no período homólogo de 2021 (-1,6%). 9 030 227 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago 2019 2020 2021 2022 % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 PANDEMIA COVID-19 7 150 - 0,6% -40 -20 0 20 40 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul 2019 2020 2021 2022 % N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.)

EDIÇÃO 2022 26 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Saldo natural No mês de julho de 2022, o saldo natural foi -3 555, agravando-se face ao do mês homólogo de 2021, quando registou o valor de -1 788. No primeiros sete meses de 2022, o valor acumulado do saldo natural foi -28 730, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2021 (-31 027), mas agravando-se quando comparado com o período homólogo de 2019 (-18 541) e de 2020 (-22 035). Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a julho de 2022 Casamentos Em julho de 2022, celebraram-se 4 868 casamentos, correspondendo a um aumento de 626 casamentos (+14,8%) relativamente a Julho de 2021*. Nos primeiros sete meses de 2022, foram celebrados 18 818 casamentos, mais 5 903 que no período homólogo de 2021 e, respetivamente, mais 2 006 e mais 10 648 do que nos meses homólogos de 2019 e de 2020. Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a julho de 2022 Mais informação: Estatísticas Vitais – Dados mensais, agosto 2022 16 de setembro de 2022 -20 000 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun 2019 2020 2021 2022 Saldo natural Nados-vivos Óbitos N.º PANDEMIA COVID-19 4 868 15% -1200% -900% -600% -300% 0% 300% 600% 900% 1200% -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun ago 2019 2020 2021 2022 N.º Casamentos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) * Corrigido texto, em 09/11/2022

SETEMBRO 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Esperança de vida à nascença diminuiu em todas as Regiões do Continente No triénio 2019-2021: • A esperança de vida à nascença em Portugal foi estimada em 80,72 anos, o que correspondeu a uma redução de 0,34 anos (4,1 meses) relativamente ao triénio anterior (81,06 anos); À nascença, os homens podiam esperar viver 77,67 anos e as mulheres 83,37 anos, o que, também relativamente a 2018- -2020, corresponde a reduções de 4,8 meses para os homens e 3,6 meses para as mulheres; Esperança de vida à nascença em 2019-2021 (anos) Esperança de vida à nascença em 2019-2021 - Variação face a 2018-2020 (meses) 77,67 83,37 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Homens Mulheres -4,8 -3,6 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 Homens Mulheres

SETEMBRO 2022 28 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Esperança de vida à nascença, NUTS III, 2019-2021 • Em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia decorrente da doença COVID-19, também se registaram reduções na esperança de vida para amaioria das regiões NUTS II e III. Todavia, o impacto da pandemia COVID-19 nas regiões foi diferenciado: » Por NUTS II, registaram-se reduções na esperança de vida à nascença em todas as regiões, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A maior redução observou-se no Alentejo (cerca de 7 meses); » Por NUTS III, registaram-se reduções em todas as regiões do Continente, a maior na Lezíria do Tejo (-7,44 meses) e a menor no Alto Tâmega (cerca de 1 mês);

SETEMBRO 2022 29 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Esperança de vida aos 65 anos, NUTS III, 2019-2021 • A esperança de vida aos 65 anos em Portugal foi estimada em 19,35 anos (-4,1 meses que no triénio anterior), sendo de 17,38 anos para os homens e de 20,80 anos para as mulheres (-4,6 e -3,7 meses, respetivamente, face a 2018-2020); » Por NUTS II, registaram-se reduções na esperança de vida aos 65 anos em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira, na qual aumentou ligeiramente. A maior redução observou-se no Alentejo (cerca de 7 meses); » Por NUTS III, a esperança de vida aos 65 anos só não diminuiu na Região Autónoma da Madeira, onde se registaram ligeiros ganhos na esperança de vida, de cerca de meio mês. Amaior redução observou-se no Alto Alentejo (-1,12 anos). Mais informação: Tábuas de Mortalidade para Portugal por NUTS – 2019-2021 26 de setembro de 2022

SETEMBRO 2022 30 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA 1 A informação aqui divulgada integra: até final de 2021, resultados definitivos; de janeiro a junho de 2022, resultados provisórios; e em julho de 2022, resultados preliminares. 2 Inclui três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), alojamento local com 10 ou mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação. Dormidas ultrapassamos níveis de 2019 emtodas as regiões, excetonoAlgarve Hóspedes e Dormidas Em julho de 20221: • O sector do alojamento turístico2 registou: » 3,0 milhões hóspedes, o que representa aumentos de 85,4% e 6,3% face aos períodos homólogos de 2021 e 2019, respetivamente (+97,6% no mês anterior); » 8,6 milhões de dormidas, correspondendo a acréscimos de 90,1% e 4,8% face ao mesmo mês de 2021 e 2019, respetivamente (+110,7% em junho); • O mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas, ou seja, +9,1% do que em 2021 e +15,8% do que em 2019; • O contributo dos mercados externos, 5,7 milhões de dormidas, representa um aumento de +205,2% face a 2021 e um registo idêntico ao de 2019; Hóspedes nos estabelecimentos turísticos, Portugal Dormidas nos estabelecimentos turísticos, Portugal 1 025 974 1 633 781 3 029 146 0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 3 000 000 3 500 000 julho 2020 julho 2021 julho 2022 Total Não residentes Residentes N.º 2 631 261 4 538 643 8 628 350 0 1 000 000 2 000 000 3 000 000 4 000 000 5 000 000 6 000 000 7 000 000 8 000 000 9 000 000 10 000 000 julho 2020 julho 2021 julho 2022 Total Não residentes Residentes N.º

2022 Edition 31 Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por região NUTS II - julho de 2022 No período janeiro-julho de 2022, as dormidas: • Aumentaram 194,3% em termos homólogos (58,5% nos residentes e 406,2% nos não residentes); • Continuaram aquém (-4,4%) das registadas nomesmo período de 2019, situação que se deve à diminuição de 9,4% nos não residentes, dado que nos residentes registaram um aumento de 7,8%; • Considerando a globalidade dos meios de alojamento (isto é, acrescentando, aos estabelecimentos de alojamento turístico, o campismo e as colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se: » 15,5 milhões de hóspedes (aumento de 167,5% em termos homólogos); » 40,9 milhões de dormidas (acréscimo de 176,9% face ao período janeiro-julho de 2021). Proveitos Em julho de 2022, nos estabelecimentos de alojamento turístico: • Os proveitos atingiram 682,1 milhões de euros no total (+131,9% em termos homólogos), dos quais 535,0 milhões de euros foram relativos a aposento (+138,8%); • Comparando com julho de 2019, registaram-se aumentos de 27,6%, quer nos proveitos totais, quer nos de aposento; • O Algarve concentrou 37,8% dos proveitos totais e 37,4% nos relativos a aposento, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (25,2% e 26,2%, respetivamente) e o Norte (13,3% e 13,5%, pela mesma ordem); • O rendimento médio por quarto disponível situou-se em 86,1 euros, aumentando 113,8% face ao mês homólogo de 2021 (+122,8% em junho) e 23,0% em comparação com julho de 2019; • O rendimento médio por quarto ocupado atingiu 127,2 euros, o que representa crescimentos de 28,5% relativamente a julho de 2021 (+27,2% em junho) e de 19,0% face a julho de 2019. • Todas as regiões NUTS II registaram aumentos homólogos nas dormidas; O Algarve concentrou 33,1% do total, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (22,7%), o Norte (15,6%), a Região Autónoma da Madeira (10,5%) e o Centro (10,0%); • Comparando com julho de 2019, apenas o Algarve registou um decréscimo (-4,5%). Os aumentos mais expressivos ocorreram na R.A. Madeira (+21,0%), no Norte (+14,9%) e no Centro (+10,6%). 0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 Alentejo RA Açores Centro RA Madeira Norte AM Lisboa Algarve Não residentes Residentes N.º

2022 Edition 32 Nos primeiros sete meses de 2022: • Os proveitos cresceram 239,4% no total e 242,9% nos de aposento, relativamente ao período homólogo de 2021; • Face ao mesmo período de 2019, registaram-se aumentos de 10,0% nos proveitos totais e de 11,0% nos de aposento. Proveitos totais nos estabelecimentos de alojamento turístico Mais informação: Atividade Turística – julho de 2022 14 de setembro de 2022 682 102 0 100 000 200 000 300 000 400 000 500 000 600 000 700 000 800 000 julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho 2020 2021 2022 103€

SETEMBRO 2022 33 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA 1 Inclui três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), alojamento local com 10 ou mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação. Total de hóspedes e dormidas atingirammáximos em agosto, mas com ligeira redução nos mercados externos face a 2019 Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês Valores acumulados Dormidas em agosto de 2022 – variações homólogas Tipo de alojamento Variação face a agosto de 2021 Variação face a agosto de 2019 Hotelaria +32,1% +2,8% Alojamento local +39,0% -3,8% Turismo no espaço rural e de habitação +14,2% +26,6% • A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,93 noites) diminuiu 0,8% em termos homólogos (+2,5% em julho), sendo de: » 2,61 noites nos residentes (-6,8% em termos homólogos); » 3,17 noites nos não residentes (-0,4% face ao mesmo mês do ano passado); • Todas as regiões NUTS II registaram aumentos homólogos nas dormidas. O Algarve concentrou 32,2% do total, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (21,1%), o Norte (16,5%) e o Centro (11,6%); Comparando comagosto de 2019, apenas o Algarve registou decréscimo (-4,5%) e os aumentosmais expressivos ocorreram na R.A. Madeira (+16,9%) e no Norte (+15,9%); Em agosto de 2022: • O sector do alojamento turístico1 registou 3,4milhões de hóspedes e 9,9milhões de dormidas. Estes resultados representam, face ao mesmo mês do ano anterior, aumentos de: » 33,0% nos hóspedes (+85,4% em julho); » 31,9% nas dormidas (+90,0% em julho); Face a agosto de 2019, registaram-se aumentos de 1,2% nos hóspedes e 2,8% nas dormidas; • O mercado interno contribuiu com 3,7 milhões de dormidas (-11,4% em termos homólogos) e os mercados externos totalizaram 6,2 milhões (+86,9%); • Face a agosto de 2019, as dormidas de residentes aumentaram 8,2% e as de não residentes tiveram uma redução de 0,2%; • A distribuição do total de dormidas por tipo de alojamento foi a seguinte: » Hotelaria: 81,1%; » Alojamento local: 13,8%; » Turismo em espaço rural e de habitação: 5,1%. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 106dormidas 2019 2020 2021 2022

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