Boletim Mensal de Estatística, março de 2022

Boletim Mensal de Estatística MARÇO 2022 ISSN 0032-5082

Edição 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, IP Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

MARÇO 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice Índices de Produção Industrial – janeiro de 2022 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – janeiro de 2022 Estatísticas do Emprego - Estatísticas de Fluxos entre Estados do Mercado de Trabalho – 2021 Estatísticas do Emprego - Dados anuais – 2021 Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – fevereiro de 2022 Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção – janeiro de 2022 Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – janeiro de 2022 Construção: Obras Licenciadas e Concluídas – 4.º Trimestre de 2021 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – fevereiro de 2022 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – fevereiro de 2022 Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local – 4.º Trimestre de 2021 Atividade dos Transportes – 4.º Trimestre de 2021 Atividade dos Transportes - Estatísticas rápidas do transporte aéreo – janeiro de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – janeiro de 2022 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – fevereiro de 2022 Índice de Preços da Habitação – 4.º Trimestre de 2021 Índice de Preços no Consumidor – fevereiro de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – fevereiro de 2022 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – março de 2022 Estatísticas do Comércio Internacional – janeiro de 2022 Estatísticas Vitais - Dados mensais – fevereiro de 2022 Atividade Turística – janeiro de 2022 Atividade Turística - Estimativa Rápida – fevereiro 2022 Síntese Económica de Conjuntura – fevereiro de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – março de 2022 Contas do Setor de Bens e Serviços Ambientais – 2019 Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional – 4.º Trimestre de 2021 Principais Agregados das Administrações Públicas – 2021 Procedimento dos Défices Excessivos - 1.ª Notificação – 2022 Empresas em Portugal - Dados definitivos – 2020 4 6 8 10 11 13 14 15 16 17 18 19 21 23 24 25 27 29 30 31 33 35 37 39 42 44 45 47 48 49

Edição 2022 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção Industrial regista variação homóloga de -3,2% Em janeiro de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou uma taxa de variação de -3,2% (0,8% no mês precedente), um resultado determinado em larga medida pela forte contração nas atividades de produção de energia e de produção automóvel; • Excluindo os agrupamentos “Energia” e “Investimento”, a variação do IPI foi de 1,8% (2,4% em dezembro); • A taxa de variação da secção “Indústrias Transformadoras” situou-se em -1,7% (1,6% no mês anterior); • Os Grandes Agrupamentos Industriais que compõem o IPI apresentaram evoluções díspares. Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) -3,2% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 -15,9% -9,1% 1,5% 2,1% -3,2% -8,0% 4,3% 0,7% 4,3% 0,8% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total dez. 2021 jan. 2022 -9,1% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 2,1% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22

MARÇO 2022 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em janeiro de 2022: • O IPI registou uma variação de -5,0% (1,4% no mês anterior); • Todo os Grandes Agrupamentos Industriais apresentaram uma variação negativa, com destaque para “Bens de Investimento”. IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índice de Produção Industrial – janeiro de 2022 2 de março de 2022 1,5% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 -15,9% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 -5,9% -14,5% -3,4% -1,7% -5,0% 5,1% 5,8% 0,6% -1,4% 1,4% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total dez. 2021 jan. 2022

Edição 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria cresceu 18,8% O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) registou, em janeiro de 2022, um crescimento homólogo nominal de 18,8% (18,3% no mês anterior). Excluindo o agrupamento “Energia”, o Índice aumentou 16,8% (20,0% em dezembro). Por natureza do mercado, as vendas na indústria registaram as seguintes variações face ao mesmo mês de 2021: • Mercado nacional: 12,5% (11,3% em dezembro); • Mercado externo: 30,2% (24,6% em dezembro). Estes resultados continuam a ser significativamente influenciados pelo crescimento dos preços na indústria, em particular o da energia, cujo índice aumentou 17,9% em janeiro (20,0% no mês precedente). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 18,8% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 18,1% 24,2% -0,6% 25,2% 11,0% 28,6% 19,5% 12,7% Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia dez-21 jan-22 3,5% 20,3% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 Bens duradouros Bens não duradouros 24,2% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 50,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22

MARÇO 2022 7 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em janeiro de 2022, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: 2,6%; • Remunerações: 3,9%; • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 2,1%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em janeiro de 2022 um crescimento mensal de 1,5% (1,1% em janeiro de 2021). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – janeiro de 2022 9 de março de 2022 - 0,6% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% 200,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 25,2% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 2,1% 3,9% 2,6% 2,2% 6,8% 2,2% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego dez-21 jan-22 2,6% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 2,1% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22

Edição 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA 27,1% dos desempregados no 3.º trimestre de 2021 transitaram para o emprego no 4.º trimestre de 2021. Entre 2020 e 2021, essa proporção foi 48,8%. No 4.º trimestre de 2021, face ao trimestre anterior: • Das pessoas que estavam desempregadas: » 52,8% (168,2 mil) permaneceram nesse estado; » 27,1% (86,5 mil) transitaram para o emprego; » 20,1% (64,0 mil) transitaram para a inatividade. • Transitaram para o emprego: » Aproximadamente um em cada três desempregados de curta duração (32,7%; 54,0 mil); » Uma em cada seis pessoas pertencentes à “força de trabalho potencial” (17,4%; 31,2 mil); • Transitaram para um trabalho por conta de outrem 9,9% (72,9 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta própria; • Transitaram para um trabalho por conta própria 1,9% (77,7 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta de outrem; • Um em cada cinco trabalhadores por conta de outrem que tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato passaram a ter um contrato sem termo (20,3%; 143,2 mil); • Das pessoas que permaneceram empregadas, 3,6% (168,4 mil) mudaram de emprego. Os resultados do 3.º trimestre de 2021 relativos aos fluxos entre estados do mercado de trabalho da população com idade dos 15 aos 74 anos, divulgados pelo Eurostat em 13 de janeiro de 2022, mostram que: • A proporção de pessoas que, em Portugal, estavam desempregadas no 2.º trimestre do mesmo ano e transitaram para o emprego (28,8%) foi superior em 2,8 pontos percentuais (p.p.) ao valor apurado para as pessoas nas mesmas circunstâncias no conjunto da UE; • No mesmo período, cerca de uma em cada quatro das pessoas desempregadas em Portugal transitaram para a inatividade, ao passo que na União Europeia este fluxo representou cerca de uma em cada cinco; • Com exceção dos dois fluxos anteriores, as diferenças entre Portugal e a União Europeia não excedem, em valor absoluto, 1,0 p.p. Fluxos trimestrais entre estados do mercado de trabalho da população com idade dos 15 aos 74 anos na União Europeia (UE-27) e Portugal (em % do estado inicial) – 3.º trimestre de 2021 96,7 1,0 2,3 28,8 51,0 20,2 4,6 3,6 91,8 96,2 1,3 2,6 26,0 49,8 4,2 5,5 3,5 91,0 Permanência no emprego Do emprego para o desemprego Do emprego para a ina�vidade Do desemprego para o emprego Permanência no desemprego Do desemprego para a ina�vidade Da ina�vidade para o emprego Da ina�vidade para o desemprego Permanência na ina�vidade União Europeia (UE 27) Portugal

MARÇO 2022 9 Em 2021: • Do total de desempregados em 2020: » 31,3% (109,6 mil) permaneceram nesse estado; » 48,8% (171,3 mil) transitaram para o emprego; » 19,9% (69,9 mil) transitaram para a inatividade; • Dos desempregados de curta duração em 2020, 57,2% (133,8 mil) transitaram para o emprego no espaço de um ano; • Dos desempregados há 12 e mais meses, 32,1% (37,5 mil) transitaram para o emprego; • Transitaram para um trabalho por conta de outrem 10,5% (69,4 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta própria; • 35,6% (253,8 mil) dos trabalhadores por conta de outrem que tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato transitaram para um contrato sem termo; • Das pessoas que tinham um emprego a tempo parcial, 27,6% (103,8 mil) passaram a trabalhar a tempo completo em 2021. Fluxos anuais entre emprego, duração do desemprego e tipo de inatividade (em % do estado inicial) 9,0 9,0 12,8 11,2 10,0 11,5 11,8 11,5 12,5 10,5 2,0 2,1 1,8 2,0 1,8 1,8 2,0 2,4 1,9 2,6 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2918 2019 2020 2021 Taxa de transição do trabalho por conta própria para trabalho por conta de outrem Taxa de transição do trabalho por conta de outrem para trabalho por conta própria Fluxos anuais entre tipos de contrato de trabalho dos trabalhadores por conta de outrem (em % do estado inicial) 25,2 22,6 27,4 25,3 26,9 29,1 30,4 31,3 32,6 35,6 4,2 4,1 3,0 3,7 4,0 3,8 4,9 4,6 4,0 3,8 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2918 2019 2020 2021 Taxa de transição de contrato com termo ou outro �po para contrato sem termo Taxa de transição de contrato sem termo para contrato com termo ou outro �po de contrato Mais informação: Estimativas de fluxos entre estados do mercado de trabalho 2 de março de 2022

Edição 2022 10 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA 15,1% dos trabalhadores por conta própria em dependência económica e 11,4% em dependência organizacional Dos 687,3 mil trabalhadores por conta própria em 2021, reportando-se aos últimos doze meses: Entre 2 e 9 clientes e nenhum dominante 17,6% 10 ou mais clientes e nenhum dominante 65,4% Não teve clientes 1,8% Apenas 1 cliente 10,1% Entre 2 e 9 clientes e um dominante 3,7% 10 ou mais clientes e um dominante 1,3% Outra situação 15,1% Tal significa que 15,1% (104,1 mil) dos trabalhadores por conta própria tiveram um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade (após deduzidos os impostos), o que configura um indicador de dependência económica. Do total de trabalhadores por conta própria: • 72,4% (497,8 mil) determinaram o seu horário de trabalho sem restrições; • Para 16,1% (110,9 mil), o horário foi determinado por outra circunstância que não os seus clientes (por disposições legais, por exemplo); • Para 11,4% (78,6 mil), o horário de trabalho foi estabelecido pelos clientes, o que configura um indicador de dependência organizacional. Horário de trabalho determinado pelo próprio sem restrições 72,4% Horário de trabalho determinado pelos clientes 11,4% Horário de trabalho determinado por outra circunstância 16,1% A análise dos resultados por sexo mostra que são mais os homens que têm clientes com um peso determinante na sua atividade, uma vez que: • 10,4% tiveram apenas 1 cliente em doze meses (contra 9,6% no caso das mulheres); • 4,4% tiveram 2 a 9 clientes, um dos quais dominante (estiveram nesta situação 2,6% das mulheres). Por sector de atividade, a existência de um só cliente foi mais predominante no sector primário (36,0%), enquantono sector terciário se observou ser mais comum ter 10 ou mais clientes, nenhum dos quais dominante (74,3%). População empregada por conta própria segundo a dependência económica e organizacional, por sexo e nível de escolaridade completo, 2021 (%) 13,8 12,3 20,7 16,7 12,5 15,1 10,5 12,5 12,3 10,4 13,2 11,4 Até ao básico - 3.º ciclo Secundário e pós-secundário Superior Homens Mulheres Total Dependência organizacional Dependência económica • 10,1% (69,2 mil) referiram ter tido apenas um cliente; • 3,7% (25,8 mil) referiram 2 a 9 clientes, um dos quais dominante; • 1,3% (9,1 mil) referiram 10 ou mais clientes, um dos quais dominante. Mais informação: Estatísticas do Emprego anuais – 2021 23 de março de 2022

MARÇO 2022 11 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em fevereiro, a taxa de desemprego situou-se em 5,8% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,0% As estimativas mensais apresentadas correspondem a trimestres móveis, cujo mês de referência é o mês central de cada um desses trimestres. Assim, as estimativas definitivas para janeiro incluem os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, enquanto as estimativas provisórias para fevereiro compreendem os meses de janeiro, fevereiro e março. As estimativas são calculadas considerando a população de 15 a 74 anos e os valores são ajustados do efeito de sazonalidade. Em fevereiro de 2022 (resultados provisórios): • A população empregada diminuiu 0,3% relativamente aomês anterior e aumentou 3,0%quando comparada comomesmo mês de 2021; • A população desempregada (297,5 mil) manteve-se praticamente inalterada face ao mês precedente e diminuiu 13,3% relativamente a fevereiro de 2021; • A taxa de desemprego situou-se em 5,8%, valor igual ao do mês precedente, mas inferior em 1,0 p.p. ao de um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,0%, o que representa reduções de 0,2 p.p. face a janeiro de 2022 e de 2,5 p.p. relativamente ao mês homólogo do ano anterior. (p) Estimativa provisória (p) (p) Taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) (p) Estimativa provisória Taxa de subutilização do trabalho (valores ajustados de sazonalidade) Em janeiro de 2022: • A população empregada registou um decréscimo de 0,1% em relação ao mês anterior e de 5,0% face ao mês homólogo de 2021; • A população desempregada (298,3 mil) diminuiu 1,3% comparativamente aomês precedente e 14,3% face a janeiro de 2021; • A taxa de desemprego situou-se em 5,8%, valor igual ao do mês anterior e inferior em 1,2 p.p. ao de um ano antes; 5,8% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% fev-13 fev-14 fev-15 fev-16 fev-17 fev-18 fev-19 fev-20 fev-21 fev-22 11,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% fev-13 fev-14 fev-15 fev-16 fev-17 fev-18 fev-19 fev-20 fev-21 fev-22

Edição 2022 12 Taxa de desemprego* de jovens e adultos janeiro e fevereiro de 2022 * Os valores para omês mais recente são provisórios. Mais informação: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – fevereiro de 2022 30 de março de 2022 • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,2%, menos 0,1 p.p. que no do mês precedente e menos 2,5 p.p. que no mês homólogo de 2021; • Por comparação com o mês anterior, a população ativa decresceu 0,1% (7,7 mil pessoas) e a população inativa diminuiu 0,6% (14,4 mil); » A diminuição da população ativa resultou dos decréscimos da população empregada (-3,7 mil) e da população desempregada (-4,0 mil); » A redução da população inativa foi explicado, principalmente, pela diminuição do número de outros inativos, os que não estavam disponíveis para trabalhar nem procuraram emprego (12,3 mil). 20,5% 5,1% 21,2% 5,1% População jovem População adulta fev-22 jan-22

MARÇO 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – janeiro de 2022 10 de março de 2022 Estima-se que, em janeiro de 2022, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de construção e habitação nova: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 7,2% (7,0% no mês anterior); • Preço dos materiais: 9,1% (8,2% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 4,5% (5,2% no mês anterior). Em termos de variações mensais, as taxas estimadas para janeiro de 2022 foram: • ICCHN: 1,1% (-1,2% em dezembro); • Preços dos materiais: 2,7% (-0,5% em dezembro); • Custo da mão de obra: -1,1% (-2,3% em dezembro). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 7,2% em termos homólogos Nota: Os valores para novembro e dezembro de 2021 e janeiro de 2022 são provisórios. 7,2% 9,1% 4,5% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% janeiro 2020 julho 2020 janeiro 2021 julho 2021 janeiro 2022 Total Materiais Mão de obra

Edição 2022 14 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – janeiro de 2021 10 de março de 2022 Produção na Construção aumentou 3,3% Em janeiro de 2022, registaram-se as seguintes taxas de variação homóloga no sector da Construção: • Índice de Produção1: 3,3% (2,6% no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 2,3% (2,1% em dezembro); » “Engenharia Civil”: 4,7% (3,5% em dezembro); • Índice de Emprego: 2,0% (1,7% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 6,6% (6,0% no mês anterior). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 3,3% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% jan-19 mar-19 mai-19 jul-19 set-19 nov-19 jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 6,6% 2,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% jan-19 mar-19 mai-19 jul-19 set-19 nov-19 jan-20 mar-20 mai-20 jul-20 set-20 nov-20 jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 Remunerações Emprego

MARÇO 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Edifícios licenciados e concluídos acima do período pré-pandemia No 4.º trimestre de 2021: • Os edifícios licenciados (5,6 mil) diminuíram 4,7% em termos homólogos (+2,2% no trimestre anterior) e 6,0% face ao 4.º trimestre de 2019; • As licenças para construções novas registaram uma redução homóloga de 0,5% (+5,4% no trimestre anterior) e uma variação nula relativamente ao mesmo trimestre de 2019; • As licenças para reabilitação tiveram reduções de 11,7% em termos homólogos (-5,4% no trimestre anterior) e de 18,3% por comparação com o 4.º trimestre de 2019; • Os edifícios concluídos (3,9 mil) aumentaram 2,0% em termos homólogos (+5,5% no trimestre anterior) e 3,8% face ao mesmo trimestre de 2019; • Do total de edifícios licenciados, 75,0% eram construções novas e, destas, 81,4% destinavam-se a habitação familiar; • Do total de edifícios concluídos, 80,3% eram construções novas, 75,0% das quais destinadas a habitação familiar. Edifícios Licenciados e Construídos (variações homólogas trimestrais) Por comparação com o trimestre anterior: • O número de edifícios licenciados diminuiu 8,9% (-8,5% no trimestre anterior); • O número de edifícios concluídos aumentou 1,3% (+4,1% no trimestre anterior). No conjunto do ano de 2021: • Foram licenciados 25,1 mil edifícios, o que representa acréscimos de 8,9% face a 2020 e de 4,2% relativamente a 2019; • Foram concluídos 15,2 mil edifícios, o que corresponde a aumentos de 4,1% face a 2020 e de 8,0% comparativamente a 2019; • Numa análise ao longo do ano: » Evidencia-se o crescimento de 19,6% no primeiro semestre face ao mesmo período de 2020, para o qual contribuíram principalmente os edifícios licenciados nos meses em que muitos dos serviços das Câmaras Municipais estiveram encerrados ou com limitações no atendimento: março (+47,1%), abril (+73,4%) e maio (25,8%); Face ao primeiro semestre de 2019, o aumento foi de 8,9%; » O segundo semestre reflete uma diminuição de 1,2% face ao mesmo semestre de 2020 e um decréscimo de 0,8% comparando com o mesmo período de 2019. Para esta diminuição, contribuiu a redução acentuada no licenciamento de edifícios no mês de outubro (-24,4% relativamente a outubro de 2020 e -33,0% face ao mesmo mês de 2019. -4,7% 2,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 4T16 2T17 4T17 2T18 4T18 2T19 4T19 2T20 4T20 2T21 4T21 Edificios Licenciados Edificios Concluídos Mais informação: Construção: Obras Licenciadas e Concluídas – 4.º trimestre 2021 15 de março de 2022

Edição 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro desceu para 0,793%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 58 749 euros e 255 euros, respetivamente Em fevereiro de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,793% (0,798% no mês anterior); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou para 0,739% (0,684% em janeiro); • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 192 euros face ao mês anterior, fixando-se em 58 749 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação subiu 1 euro, para 255 euros; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) desceu para 0,807% (-0,5 p.b. face ao mês anterior); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3 meses, a taxa foi de 0,734% (0,684% em janeiro). Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – fevereiro de 2022 18 de março de 2022 0,793% 0,730% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% fev-19 mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 58 749 € 49 000 € 50 000 € 51 000 € 52 000 € 53 000 € 54 000 € 55 000 € 56 000 € 57 000 € 58 000 € 59 000 € 60 000 € fev-19 mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22

MARÇO 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária subiu para 1 314 euros por metro quadrado O valor mediano de avaliação bancária em fevereiro de 2022 foi 1 314 por m2, mais 22 euros (1,7%) do que o observado no mês precedente. O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Alentejo (2,6%) e apenas a Região Autónoma da Madeira apresentou uma variação em cadeia negativa (-0,2%). Emcomparação comomesmoperíododo ano anterior, o valormediano das avaliações aumentou 11,9% (10,4% em janeiro). A variação mais intensa registou-se no Algarve (19,0%) e a mais reduzida ocorreu no Alentejo (7,9%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – fevereiro de 2022 Apartamentos e Moradias (euros/m2) Em fevereiro, o número de avaliações bancárias reportadas, que está subjacente aos resultados apresentados, foi cerca de 29 mil, mais 24,2% que no mesmo mês do ano anterior (tenha-se em conta que esta evolução está influenciada por um efeito de base decorrente das medidas de contenção da pandemia implementadas no início de 2021). Das avaliações reportadas: • Cerca de 19 mil foram avaliações de apartamentos; • Cerca de 10 mil foram avaliações de moradias. A análise por tipo de habitação revela que, em fevereiro de 2022 e em termos homólogos, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos, aumentou 13,2%, fixando-se em 1 462 euros/m2; • Nas moradias, aumentou 7,4%, para 1 047 euros/m2. Em fevereiro de 2022, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos: » T2 subiu 32 euros, para 1 492 euros/m2; » T3 aumentou 24 euros, para 1 299 euros/m2. Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 80,3% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 subiu 20 euros, para 1 001 euros/m2; » T3 aumentou 4 euros, para 1 026 euros/m2; » T4 cresceu 2 euros, para 1 099 euros/m2. O conjunto destas três tipologias representou 89,2% das avaliações de moradias. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – fevereiro de 2022 25 de março de 2022 1 462 € 1 047 € 0 500 1 000 1 500 2 000 RAMadeira RAAçores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos

Edição 2022 18 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Renda mediana dos novos contratos de arrendamento cresceu 8,3% e número de novos contratos aumentou 6,2% No 4.º trimestre de 2021 (dados provisórios): • A renda mediana dos cerca de 23,4 mil novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,25 €/m2, o que representa um crescimento homólogo de 8,3% (+7,6% no trimestre anterior); • Também em termos homólogos, a renda mediana aumentou em 21 das 25 sub-regiões NUTS III, com destaque para: » Região Autónoma dos Açores: +12,6%; » Beira Baixa: +12,5%; » Alentejo Litoral: +10,1%; Renda mediana por m² e número de novos contratos de arrendamento, Portugal (Variação homóloga) • Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados – Lisboa (11,54 €/m2), Cascais (11,29 €/m2), Oeiras (10,21 €/m2) e Porto (9,15 €/m2) – registaram um crescimento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (+3,9%, +7,8%, +5,5% e +7,5%, respetivamente); • O número de novos contratos de arrendamento no país registou um aumento de 6,2% em termos homólogos e uma redução de -0,1% relativamente ao trimestre anterior; • Apenas 7 sub-regiões NUTS III registaram um decréscimo do número de novos contratos de arrendamento face ao período homólogo: » Região Autónoma da Madeira: -19,4%; » Médio Tejo: -17,3%; » Terras de Trás-os-Montes: -10,2%; » Região Autónoma dos Açores: -9,8%; » Alentejo Central: -9,3%; » Beira Baixa: -7,1%; » Oeste: -2,5%. • As rendas mais elevadas registaram-se nas sub- -regiões: » Área Metropolitana de Lisboa: 9,20 €/m2; » Algarve: 7,07 €/m2; » Área Metropolitana do Porto: 6,84 €/m2; » Região Autónoma da Madeira: 6,70 €/m2; • A renda mediana sofreu aumentos homólogos nos 24 municípios commais de 100 mil habitantes (22 municípios no trimestre anterior); Nota: Os valores para o período mais recente são provisórios. Mais informação: Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local – 4.º trimestre de 2021 29 de março de 2022 8,3% 7,6% 6,2% 0,6% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% 4.º trim. 2021 3º trim. 2021 Renda mediana por m2 Número de novos contratos

MARÇO 2022 19 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Transporte de passageiros aumentou no último trimestre, mas resultados anuais de 2021 ainda longe dos de 2019 No 4.º trimestre de 2021: • Os aeroportos nacionais movimentaram9,8milhões de passageiros (+212,9% face ao trimestre homólogo de 2020 e -26,9% relativamente ao mesmo período de 2019); • Foram transportados 39,8 milhões de passageiros por comboio e 48,6 milhões por metropolitano, o que corresponde a crescimentos de 40,6% e 44,9%, respetivamente, face ao 4.º trimestre de 2020, e a reduções de 18,9% e 35,1%, pela mesma ordem, em comparação com o período homólogo de 2019; • O transporte de passageiros por via fluvial atingiu os 3,8 milhões, o que representa um aumento de 37,2% por comparação com o período homólogo de 2020 (+6,5% no 3.º trimestre de 2021) e uma redução de 29,2% face ao 4.º trimestre de 2019; • Relativamente ao transporte de mercadorias: » Por via aérea, registou-se um acréscimo de 31,5% face ao 4.º trimestre de 2020 (inferior, portanto, às variações homólogas observadas nos dois trimestres anteriores: +52,5% no 3.º e +108,3% no 2.º), mas ainda abaixo (-7,0%) do valor observado no período homólogo de 2019; » Por ferrovia, verificaram-se aumentos de 17,5% face ao período homólogo de 2020 (+16,5% no 3.º trimestre de 2021) e de 3,9% face ao período idêntico de 2019; » Por via marítima, houve um decréscimo 1,2% face ao 4.º trimestre de 2020 (+0,7% no 3.º trimestre de 2021), registando- -se também uma redução relativamente ao 4.º trimestre de 2019 (-3,6%); » O transporte por rodovia registou um ligeiro aumento homólogo (+1,2%) face ao 4.º trimestre 2020, na continuação do que ocorreu no trimestre anterior (+1,6%). Aeronaves, passageiros e carga/correio nos aeroportos nacionais 42 975 57 147 9 815 - 4 000 8 000 12 000 16 000 0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000 4T 19 1T 20 2T 20 3T 20 4T 20 1T 21 2T 21 3T 21 4T 21 Passageiros (103) Aeronaves (n.º) Carga e correio (t) Aeronaves aterradas Carga e correio totais Passageiros totais

Edição 2022 20 Os resultados preliminares de 2021 revelam, face ao ano anterior: • No transporte de passageiros: » Crescimentos no transporte por via aérea (+39,3%; -69,4% em 2020), por comboio (+11,5%; -38,8% em 2020) e por vias fluviais (+2,0%; -42,8% em 2020); » Decréscimo no transporte por metropolitano: -2,8% (-48,1% em 2020); • No transporte de mercadorias, aumento em todos os modos de transporte: » Via aérea: 29,8% (-30,2% em 2020); » Ferrovia: 11,0% (-7,6% em 2020); » Rodovia: 11,2% (-14,8% em 2020); » Via marítima: 5,2% (-7,0% em 2020); • No transporte por oleoduto: acréscimo de 7,6% (-31,7% no ano anterior); • No transporte de gás por gasoduto: » Ligeiro decréscimo nas entradas: -0,1% (-3,3% em 2020); » Ligeiro acréscimo nas saídas: +0,3% (-3,2% em 2020). Mais informação: Atividades dos Transportes – 4.º Trimestre 2021 8 de março de 2022

MARÇO 2022 21 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Movimento nos aeroportos nacionais, janeiro de 2022 (Variações homólogas, %) Aeronaves aterradas nos aeroportos nacionais 106,1 177,4 39,2 -21,6 -42,6 -2,8 -100,0 -50,0 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 Aeronaves aterradas Movimento de passageiros Movimento de carga e correio Variação face a jan-2021 Variação face a jan-2020 Transporte aéreo com aceleração em janeiro Em janeiro de 2022, nos aeroportos nacionais: • Aterraram 11,9 mil aeronaves em voos comerciais (+106,1% face a janeiro de 2021); • Foram movimentados cerca de 2,1 milhões de passageiros no conjunto de embarques, desembarques e trânsitos diretos (+177,4% em termos homólogos); • O movimento de carga e correio totalizou cerca de 16,8 mil toneladas (+39,2% relativamente a janeiro de 2021); • Comparando com janeiro de 2020: » O número de aeronaves aterradas diminuiu 21,6%; » O movimento de passageiros reduziu 42,6%; » O movimento de carga e correio decresceu 2,8%. 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez (N.º) 2019 2020 2021 2022

Edição 2022 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Carga/correio movimentados nos aeroportos nacionais Passageiros movimentados nos aeroportos nacionais • O aeroporto de Lisboa movimentou 56,6% do total de passageiros (1,2 milhões) e registou um acréscimo de 189,2% em termos homólogos (-44,4% face a janeiro de 2020); • A Françamanteve-se como o principal país, quer de origem, quer de destino, dos passageirosmovimentados nos aeroportos nacionais: 124,5 mil passageiros desembarcados (+129,1% em termos homólogos) e 147,1 mil embarcados (+69,9%); • O Reino Unido destacou-se com o maior crescimento no número de passageiros embarcados e desembarcados (+576,6% e +485,8%, respetivamente), ocupando a 3.ª posição entre principais países de origem e a 2.ª posição nos países de destino. Mais informação: Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – janeiro de 2022 15 de março de 2022 0 1 750 3 500 5 250 7 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez (103) 2019 2020 2021 2022 0 2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000 14 000 16 000 18 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez (t) 2019 2020 2021 2022

MARÇO 2022 23 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços aumentou 22,1% Em janeiro de 2022: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços1 (IVNES) apresentou uma variação homóloga nominal de 22,1% (+5,3 p.p. que no mês precedente). Destaca-se a forte recuperação no “Alojamento, restauração e similares”, com um crescimento de 71,3%; O forte crescimento do IVNES reflete efeitos de base, pois em janeiro de 2021 a variação homóloga tinha sido de -16,4%; O índice agregadomanteve-semais elevado que no período pré-mandemia; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações homólogas: » Emprego: 4,2% (3,8% em dezembro); » Remunerações: 4,2% (3,9% em dezembro); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 9,2% (2,5% em dezembro); • A variação mensal do IVNES foi 3,7% (-4,1% no mês anterior). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – janeiro de 2022 11 de março de 2022 22,1% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 17,7% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 71,3% -100,0% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 33,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jan-21 mar-21 mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22

Edição 2022 24 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Vendas no Comércio a Retalho cresceram 13,9% Em fevereiro de 2022, registaram-se no sector do Comércio a Retalho as seguintes taxas de variação homóloga: • Índice de Volume de Negócios (IVNCR)1: 13,9% (10,0% no mês anterior); Este crescimento é indissociável de um efeito de base, particularmente intenso no comércio não alimentar, pois o IVNCR contraiu 14,2% em fevereiro de 2021, mês marcado pelo confinamento decretado no início do ano anterior devido ao agravamento da pandemia COVID-19; • Índice de emprego: 4,6% (3,5% em janeiro); • Índice de remunerações: 6,9% (6,8% em janeiro); • Índice de horas trabalhadas2: 20,7% (7,1% em janeiro). A variação mensal do IVNCR em fevereiro foi de 2,2% (-3,1% no mês anterior). 1 Índice de Volume de Negócios Total, ajustado de efeitos de calendário e de sazonalidade, deflacionado. 2 Índice de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário. Volume de Negócios no Comércio a Retalho (variação homóloga, %) Horas trabalhadas (variação homóloga, %) Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – fevereiro de 2022 31 de março de 2022 13,9% -2,4% 30,4% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares 20,7% 6,7% 33,4% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22

MARÇO 2022 25 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços da habitação aumentaram 9,4% em 2021 e 1,6% no 4.º trimestre de 2021 Índice de Preços da Habitação (variação homóloga) Em 2021: • O Índice de Preços da Habitação (IPHab) apresentou uma variação média anual de 9,4% (+0,6 p.p. que a registada no ano anterior); • A subida dos preços foi mais intensa nas habitações existentes (9,6%) do que nas habitações novas (8,7%); • Foram transacionadas 165 682 habitações (+20,5% que em 2020), o registo mais elevado desde o início da série; • O valor das transações totalizou 28,1 mil milhões de euros (+31,1% que no ano anterior), com as seguintes variações, também em termos homólogos: » Habitações existentes: +34,2%; » Habitações novas: +21,7%; • Quanto ao número de tansações, as taxas de variação homóloga foram: » Habitações existentes: +22,1%; » Habitações novas: +12,9%. No 4.º trimestre de 2021, em termos homólogos: • O IPHab aumentou 11,6% (+0,1 p.p. que no trimestre anterior), registando a taxa de variação trimestral mais elevada de todo o ano; • Os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas: 11,9% e 10,6%, respetivamente; • Foram transacionadas 45 885 habitações (+17,2%), no valor de 8,2mil milhões de euros (+34,9%), com a seguinte diferenciação: » Habitações existentes: +35,6%; » Habitações novas: 32,5%. 11,6% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 4T2016 4T2017 4T2018 4T2019 4T2020 4T2021

Edição 2022 26 Transação de Habitações (N.º) 4.º trimestre de 2021 Transação de Habitações (valor) 4.º trimestre de 2021 Valor das Vendas de alojamentos Total (mil milhões de euros) No 4.º trimestre de 2021, relativamente ao trimestre anterior: • O IPHab aumentou 2,7% (2,9% no 3.º trimestre de 2021 e 2,7% no 4.º trimestre de 2020); • O aumento dos preços nas habitações existentes foi mais intenso do que nas habitações novas: 3,1% e 1,7%, respetivamente. Mais informação: Índice de Preços na Habitação – 4.º trimestre de 2021 23 de março de 2022 8,2 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 4T2016 2T2017 4T2017 2T2018 4T2018 2T2019 4T2019 2T2020 4T2020 2T2021 4T2021 7 712 38 173 Habitações novas Habitações existentes N.º 1 896 6 329 Habitações novas Habitações existentes Milhões €

MARÇO 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 4,2% O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em fevereiro de 2022, as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 4,2% (3,3% no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 3,2% (2,4% em janeiro); • Índice referente aos produtos energéticos: 15,0% (12,1% no mês precedente); • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 3,7% (3,4% em janeiro). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em fevereiro de 2022, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: 0,4% (0,3% no mês precedente e -0,5% em fevereiro de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: 0,2% (variação nula no mês anterior e -0,6% em fevereiro de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 1,8% (1,5% no mês precedente). 1,82% 4,19% 3,20% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% fev-18 mai-18 ago-18 nov-18 fev-19 mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga)

Edição 2022 28 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, fevereiro de 2022 No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em fevereiro de 2022 observaram-se as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 4,4% (+1,0 p.p. que no mês anterior e -1,4 p.p. que o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro); • Mensal: 0,5% (0,3% no mês anterior e -0,5% em fevereiro de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 1,5% (1,2% no mês precedente). Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – fevereiro de 2022 10 de março de 2022 4,1% 4,3% 4,3% 4,4% 5,5% 5,5% 5,7% 5,8% 5,9% 6,2% 6,3% 7,0% 7,2% 7,5% 7,8% 8,2% 8,9% 9,6% 12,4% 13,9% -1,0% 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 9,0% 11,0% 13,0% 15,0% França Finlândia Malta Portugal Áustria Alemanha Irlanda Área do Euro Chipre Itália Grécia Eslovénia Países Baixos Espanha Luxemburgo Eslováquia Letónia Bélgica Estónia Lituânia

MARÇO 2022 29 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na Produção Industrial aceleraram para 20,7% Em fevereiro de 2022, o Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento homólogo de 20,7% (17,8% no mês anterior), sendo de: • 60,9% no agrupamento “Energia” (46,5% em janeiro); • 19,2% no agrupamento “Bens intermédios” (18,8% em janeiro). A variação deste indicador manteve-se fortemente influenciada pelo aumento dos preços da energia e das matérias-primas, sem os quais o índice cresceu 5,9% (5,3% no mês precedente). A variação mensal do IPPI foi 2,7% (0,2% em fevereiro de 2021). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – fevereiro de 2022 16 de março de 2022 20,7% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% fev-19 mai-19 ago-19 nov-19 fev-20 mai-20 ago-20 nov-20 fev-21 mai-21 ago-21 nov-21 fev-22 0,2% 0,4% 1,3% 0,0% -2,2% 2,7% 1,0% 1,7% 0,3% 7,4% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% Total Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia fevereiro de 2021 fevereiro de 2022

Edição 2022 30 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 5,3% Estimativa rápida Combase na informação já apurada, emmarço de 2022 ter-se-ão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 5,3%, o valor mais elevado desde junho de 1994; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 3,8%; • Índice relativo aos produtos energéticos: 19,8%, o valor mais elevado desde fevereiro de 1991; • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 5,9%. Face ao mês anterior, a variação do IPC em março ter-se-á fixado em 2,5% (1,4% em março de 2021). Estima-se que, emmarço, a variação média do IPC nos últimos doze meses foi de 2,2%. Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – março de 2022 31 de março de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 fev-22 mar-22 * fev-22 mar-22* IPC Total 0,37 2,50 4,19 5,32 Total exceto habitação 0,37 2,60 4,28 5,45 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. 0,16 2,15 3,18 3,80 Produtos alimentares não transformados 0,09 2,21 3,74 5,85 Produtos energéticos 2,68 6,19 14,98 19,78 IHPC Total 0,5 2,6 4,4 5,5 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e em particular na Área do Euro –, terá registado em Portugal, em março de 2022, uma variação homóloga de 5,5%.

MARÇO 2022 31 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 22,2% e 37,5% em termos nominais Em janeiro de 2022: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos homólogos de 22,2% e 37,5%, respetivamente (+24,1% e +35,1% no mês anterior, pela mesma ordem); • Face a janeiro de 2020, verificaram-se igualmente variações positivas: 9,7% nas exportações e 13,3% nas importações; • Destacam-se os acréscimos homólogos: » Nas exportações e importações de “Fornecimentos industriais”: 33,7% e 48,7%, respetivamente (+27,7% e +41,4% face a janeiro de 2020); » Nas importações de “Combustíveis e lubrificantes”: 115,7% (+16,2% relativamente a janeiro de 2020). • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, em termos homólogos, as exportações cresceram 19,5% e as importações 29,9%, respetivamente (+24,1% e +28,8% no mês anterior, pela mesma ordem); • Em comparação com janeiro de 2020, também excluindo“Combustíveis e lubrificantes”, as exportações aumentaram 10,3% e as importações cresceram 12,8%; Exportações - Total (variação homóloga) • O défice da balança comercial de bens atingiu 1 939 milhões de euros, o que representa aumentos de 1 041 milhões de euros face a janeiro de 2021 e de 389 milhões de euros relativamente ao mesmo mês de 2020; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o saldo da balança comercial situou-se em -1 310 milhões de euros, o que corresponde a acréscimos no défice de 652milhões de euros face a janeiro de 2021 e de 254milhões de euros relativamente a janeiro de 2020. No trimestre terminado em janeiro de 2022: • Relativamente a um ano antes, as exportações e as importações de bens aumentaram 20,8% e 35,8%, respetivamente (+13,6% e +28,9%, pela mesma ordem, no 4.º trimestre de 2021); • Comparando com o trimestre terminado em janeiro de 2020, registaram-se acréscimos de 13,6% nas exportações e de 20,0% nas importações. Importações - Total (variação homóloga) 22,2% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 37,5% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22

Edição 2022 32 Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – janeiro de 2022 11 de março de 2022 Nos últimos 20 anos – isto é, desde a adoção do Euro, em janeiro de 2002 –, verificou-se uma perda de importância relativa das transações de Portugal com os países da Zona Euro, mais relevante nas importações do que nas exportações. Na primeira metade deste período (2002-2011), tanto as exportações como as importações portuguesas cresceram mais para os países fora da Zona Euro, mas nos anos mais recentes ocorreu exatamente o contrário. Comércio Internacional de bens - Exportações Evolução do valor e das taxas de variação homóloga, 2002-2021 Comércio Internacional de bens - Importações Evolução do valor e das taxas de variação homóloga, 2002-2021 -40% -20% 0% 20% 40% 0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Milhões de euros Valor outros países Valor Zona Euro Taxa de variação anual dos outros países Taxa de variação anual da Zona Euro Valor outros países Valor Zona Euro Taxa de variação anual dos outros países Taxa de variação anual da Zona Euro -40% -20% 0% 20% 40% 0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000 80 000 90 000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Milhões de euros

MARÇO 2022 33 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Número de nados-vivos aumenta 4,2% em comparação com janeiro de 2021 Mortalidade Em fevereiro de 2022: O número de óbitos foi 10 621, valor inferior ao registado no mês precedente (-1 117 óbitos) e ao observado em fevereiro de 2021 (-2 143; -16,8%); • O número de óbitos por COVID-19: » Ascendeu a 1 118, representando 10,5% do total de óbitos; » Aumentou face ao mês anterior (+126) e diminuiu relativamente a fevereiro de 2021 (-4 813). Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a fevereiro de 2022 Natalidade Em janeiro de 2022, foram registados 6 257 nados-vivos, correspondendo a um aumento de 4,2% relativamente ao mesmo mês de 2021. O número total de nados-vivos registados em 2021 (79 761) foi inferior ao verificado em 2019 e 2020, representando, respetivamente, menos 7 265 (-8,3%) e menos 4 930 (-5,8%) nados-vivos. Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a janeiro de 2022 12 921 10 626 9 991 9 083 8 706 8 175 8 239 8 297 8 060 8 795 9 382 10 016 11 862 9 880 10 430 9 602 9 174 8 409 10 253 8 876 8 841 9 323 9 456 10 601 13 886 9 170 9 102 8 309 8 577 8 139 8 539 8 829 8 352 9 211 10 102 10 927 10 746 9503 187 820 417 155 158 87 153 567 2 033 2 395 5 785 3 594 508 117 49 76 268 388 222 183 296 518 992 1118 -100 -50 0 50 100 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev 2019 2020 2021 2022 % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) 7 298 6 437 6 971 6 820 7 238 6 809 7 647 7 665 8 055 7 863 7 259 6 964 7 327 6 359 7 164 6 954 7 240 6 822 7 438 7 218 7 662 7 377 6 843 6 287 6004 5735 6653 6304 6810 6545 7006 7156 7243 6839 6559 6907 6257 -40 -20 0 20 40 0 2 500 5 000 7 500 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan 2019 2020 2021 2022 % N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

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