Boletim Mensal de Estatística, agosto 2022

Boletim Mensal de Estatística AGOSTO 2022 ISSN 0032-5082

EDIÇÃO 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

AGOSTO 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice 4 6 8 11 13 15 16 17 18 20 21 22 23 25 26 27 29 31 33 35 38 40 42 45 47 48 50 Índice de Produção Industrial – junho de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – junho de 2022 Estatísticas do Emprego – 2.º trimestre 2022 Estatísticas de Fluxos entre Estados do Mercado de Trabalho - 2.º Trimestre de 2022 Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – julho de 2022 Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – junho de 2022 Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – junho de 2022 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – julho de 2022 Rendimento e condições de vida – 2021 – módulo “Privação habitacional” Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – julho de 2022 Estatísticas do Comércio Internacional – junho de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – junho de 2022 Índice de Preços no Consumidor – julho de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – julho de 2022 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – agosto de 2022 Índice de Custo do Trabalho - 2.º trimestre de 2022 Remuneração bruta mensal média por trabalhador – 2.º trimestre de 2022 Inquérito à situação financeira das famílias - 2020 Estatísticas Vitais – dados mensais, julho 2022 Atividade Turística – junho de 2022 Atividade Turística, Estimativa Rápida – julho de 2022 Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – junho de 2022 Síntese Económica de Conjuntura – julho de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – agosto de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – agosto de 2022 Contas Nacionais Trimestrais – 2.º trimestre de 2022 Previsões agrícolas

EDIÇÃO 2022 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção industrial registou em junho uma variação homóloga de 3,7% Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) Em junho de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou uma variação de 3,7% (3,0% no mês anterior); • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação foi de 7,0% (4,7% em maio); • A taxa de variação da secção “Indústrias Transformadoras” situou-se em 6,7% (4,0% no mês precedente); • Os grandes agrupamentos industriais que compõem o IPI apresentaram evoluções díspares. Como já sucedera no mês anterior, apenas o de “Energia” apresentou uma taxa de variação negativa. 3,7% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 jun-22 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 jun-22 4,3% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 jun-22 16,1% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% - -10,6% 16,1% 6,0% 4,3% 3,7% -5,1% 4,4% 3,1% 6,5% 3,0% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total mai. 2022 jun.2022

2022 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em maio de 2022: • O IPI registou uma variação de -1,5% (-0,5% no mês anterior); • Apenas o agrupamento “Bens de Investimento” apresentou de uma variação mensal positiva: 5,5%. No segundo trimestre de 2022, o índice agregado aumentou 1,7% face ao trimestre homólogo (no primeiro trimestre, esta variação tinha sido -2,1%). IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índice de Produção Industrial – junho de 2022 1 de agosto de 2022 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 jun-22 6,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-22 abr-22 jun-22 -10,6% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% -0,3% 5,5% -1,1% -5,4% -1,5% -10,0% 2,3% 1,3% 1,4% -0,5% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total mai. 2022 jun. 2022

EDIÇÃO 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria cresceu 31,5% Em junho de 2022, face ao mesmo mês do ano anterior: • O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) apresentou uma variação nominal de 31,5% (29,1% no mês anterior), influenciado pelo expressivo aumento dos preços na indústria (25,7% no mês em causa); • Excluindo o agrupamento “Energia”, as vendas na indústria aumentaram 24,2% (24,3% em maio); • Os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo tiveram acréscimos de 27,2% e 37,5%, respetivamente (26,2% e 33,3% no mês anterior, pela mesma ordem). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 31,5% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 60,4% 44,6% 23,6% 15,0% 49,3% 15,3% 30,7% 20,7% mai-22 jun-22 Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo 19,7% 14,4% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% Bens duradouros Bens não duradouros jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 23,6% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22

2022 7 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em junho de 2022, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • +2,9% no de Emprego; • +6,4% no de Remunerações; e • +2,5% no de Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário). Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em junho de 2022 uma variação mensal de +0,4% (-1,4% em junho de 2021). No 2.º trimestre de 2022, o volume de negócios na indústria apresentou um aumento homólogo de 26,5% (21,9% no trimestre precedente). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – junho de 2022 9 de agosto de 2022 44,6% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 60,4% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 2,5% 6,4% 2,9% 5,2% 7,8% 3,2% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego mai-22 jun-22 2,9% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 2,5% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% jun-22 mai-22 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22

EDIÇÃO 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de desemprego diminui para 5,7% no 2.º trimestre de 2022 Taxa de desemprego Taxa de desemprego por região NUTS II 2.º trimestre 2022 No 2.º trimestre de 2022: • A população desempregada, estimada em 298,8 mil pessoas: » Diminuiu 3,1% (9,6 mil) relativamente ao trimestre anterior; » Decresceu 13,6% (46,9 mil) por comparação com o 2.º trimestre de 2021; • Para a evolução homóloga da população desempregada, contribuíram sobretudo os seguintes grupos populacionais: » Pessoas dos 16 aos 24 anos: -25,9 mil (-32,8%); » Desempregados há menos de 12 meses: -44,5 mil (-23,3%); » Pessoas que completaram o ensino secundário ou pós-secundário não superior: -28,7 mil (-21,9%); » Pessoas à procura de novo emprego: -49,3 mil (-16,1%); e » Mulheres: -24,0 mil (-13,4%); • A taxa de desemprego foi estimada em 5,7%1, o que representa: » -0,2 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior; » -1,0 p.p. que no período homólogo de 2021; • A taxa de desemprego foi superior à média nacional em três das regiões NUTS II: Região Autónoma (RA) da Madeira, Área Metropolitana (AM) de Lisboa e RA dos Açores; 1 Esta taxa de desemprego é relativa ao grupo etário dos 16 aos 89 anos (cf. conceitos em vigor da Organização Internacional do Trabalho). A taxa de desemprego do trimestre centrado em maio de 2022 (que corresponde ao 2.º trimestre de 2022), publicada no Destaque das Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego de junho de 2022 (divulgado em 29-7-2022), foi calculada para o subgrupo etário dos 16 aos 74 anos (cf. divulgação do Eurostat). Esta taxa (não ajustada de sazonalidade) situou-se em 5,8%. 5,7% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 2T2013 2T2014 2T2015 2T2016 2T2017 2T2018 2T2019 2T2020 2T2021 2T2022 7,3% 6,8% 5,9% 5,7% 5,5% 5,3% 5,2% 4,4% RA Madeira AM Lisboa RA Açores Portugal Norte Algarve Centro Alentejo

2022 9 Taxa de emprego • A população empregada (4 901,8 mil pessoas) manteve-se praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, tendo aumentado 1,9% (91,3 mil) relativamente ao mesmo período de 2021. • Para a variação da população empregada, contribuíram sobretudo os acréscimos nos agregados: » Pessoas com o ensino superior: 119,6 mil (+7,3%); » Empregados no setor dos serviços: 105,6 mil (+3,0%); » Pessoas com 45 a 54 anos: 35,0 mil (+2,6%); » Mulheres: 57,3 mil (+2,4%); » Trabalhadores a tempo completo: 64,9 mil (+1,5%); e » Trabalhadores por conta de outrem: 51,6 mil (+1,3%); Contributos para a taxa de variação homóloga da população empregada no 2.º trimestre 56,4% 48,0% 51,0% 54,0% 57,0% 60,0% 63,0% 2T2013 2T2014 2T2015 2T2016 2T2017 2T2018 2T2019 2T2020 2T2021 2T2022 -3 -2 -1 0 1 2 3 População empregada Homens Mulheres Dos 16 aos 24 anos Dos 25 aos 34 anos Dos 35 aos 44 anos Dos 45 aos 54 anos Dos 55 aos 64 anos Dos 65 aos 89 anos Até ao Básico - 3.º ciclo Secundário e pós-secundário Superior Agr., prod. animal, floresta e pesca Indústria, construção, energia e água Serviços Trabalhadores por conta de outrem c/ contrato de trabalho sem termo c/ contrato de trabalho com termo c/ outro �po contrato de trabalho Trabalhadores por conta própria Trab. familiares não remunerados A tempo completo A tempo parcial %

2022 Edition 10 • Cerca de 20,6% da população empregada (1 009,3 mil pessoas) trabalhou a partir de casa. Destes, 29,9% (301,7 mil) fizeram- -no devido à pandemia COVID-19; • Dos empregados que trabalharam em casa: » 33,0% (333,5 mil) trabalharam sempre em casa; » 27,6% (278,4 mil) fizeram-no apenas regularmente, mediante um sistema que concilia trabalho presencial e em casa; Entre estes, o mais comum foi ficar alguns dias em casa todas as semanas (62,1%; 172,9 mil); » 95,0% (958,6 mil) estiveram em teletrabalho, ou seja, utilizaram tecnologias de informação e comunicação para desempenhar as suas funções a partir de casa; Este regime de prestação de trabalho abrangeu 19,6% do total da população empregada; • A subutilização do trabalho abrangeu 600,7 mil pessoas, o que corresponde a: » -2,8% (17,5 mil) face ao trimestre anterior; » -8,2% (-53,5 mil) em relação ao período homólogo de 2021; • A taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,2%, diminuiu 0,3 p.p. face ao trimestre precedente e 1,1 p.p. por comparação com o trimestre homólogo de 2021; • A população inativa com 16 e mais anos (3 604,4 mil pessoas): » Aumentou 0,3% (11,3 mil) relativamente ao trimestre anterior; » Decresceu 1,1% (40,7 mil) face ao trimestre homólogo de 2021. Mais informação: Estatísticas do Emprego – 2.º trimestre 2022 10 de agosto de 2022 Taxa de subutilização do trabalho 11,2% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 2T2013 2T2014 2T2015 2T2016 2T2017 2T2018 2T2019 2T2020 2T2021 2T2022

AGOSTO 2022 11 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Cerca de um em cada cinco (21,2%) desempregados no 1.º trimestre de 2022 transitou para o emprego no 2.º trimestre de 2022 No 2.º trimestre de 2022, face ao trimestre anterior: • Das pessoas que estavam desempregadas: » 56,5% (174,4 mil) permaneceram nesse estado; » 21,2% (65,3 mil) transitaram para o emprego, muitas delas (18,1%; 55,8 mil) encontrando trabalho por conta de outrem; » 22,3% (68,8 mil) transitaram para a inatividade; • Transitaram para o emprego: » Aproximadamente um em cada três desempregados de curta duração (29,1%; 48,3 mil); » Uma em cada sete pessoas pertencentes à “força de trabalho potencial” (14,3%; 23,7 mil); • Transitaram para um trabalho por conta de outrem 10,4% (75,0 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta própria; • Transitaram para um trabalho por conta própria 1,8% (73,4 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta de outrem; • Cerca de um em cada cinco trabalhadores por conta de outrem que tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato passaram a ter um contrato sem termo (20,6%; 137,1 mil); • Cerca de um em cada seis empregados a tempo parcial (17,0%; 65,9 mil) passou a trabalhar a tempo completo; • Das pessoas que permaneceram empregadas, 3,5% (167,1 mil) mudaram de emprego. EMPREGO 96,6% 56,5% 94,8% 2,9% 22,3% 2,3% 21,2% 0,9% 2,5% DESEMPREGO INATIVIDADE (16-89)

2022 Edition 12 Fluxos trimestrais entre estados do mercado de trabalho da população com idade dos 15 aos 74 anos na União Europeia (UE-27) e Portugal (em % do estado inicial) – 1.º trimestre de 2022 96,8 1,0 2,2 25,2 54,4 20,4 3,5 3,1 93,4 96,2 1,3 2,5 21,5 54,3 24,1 3,7 3,2 93,1 Da ina�vidade para o desemprego Da ina�vidade para o emprego Do desemprego para a ina�vidade Permanência no desemprego Do desemprego para o emprego Do emprego para a ina�vidade Do emprego para o desemprego Permanência no emprego Permanência na ina�vidade União Europeia (UE 27) Portugal Os resultados do 1.º trimestre de 2022, relativos aos fluxos entre estados do mercado de trabalho da população com idade dos 15 aos 74 anos e divulgados pelo Eurostat em 5 de julho de 2022, indicam que, face ao trimestre anterior: • A proporção de pessoas que transitaram do desemprego para o emprego (25,2%) em Portugal foi superior em 3,7 p.p. ao valor equivalente para o conjunto da UE (21,5%); • Apenas cerca de uma pessoa desempregada em cada cinco transitou para a inatividade (20,4%) em Portugal, ao passo que na União Europeia esse foi o rumo tomado por cerca de uma pessoa desempregada em cada quatro (24,1%). Mais informação: Estatísticas de Fluxos entre Estados do Mercado de Trabalho - 2.º Trimestre de 2022 16 de agosto de 2022

AGOSTO 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em julho, a taxa de desemprego situou-se em 5,9% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,5% As estimativas mensais apresentadas correspondem a trimestres móveis, cujo mês de referência é o respetivo mês central. Assim, as estimativas provisórias para julho compreendem os meses de junho, julho e agosto, enquanto as estimativas definitivas para junho incluem os meses de maio, junho e julho. As estimativas são calculadas considerando a população de 16 a 74 anos e os valores são ajustados do efeito de sazonalidade. Em julho de 2022 (resultados provisórios): • A população inativa (2 478,0 mil pessoas) registou acréscimos em relação ao mês anterior e a três meses antes (0,3% e 0,1%, respetivamente) e um decréscimo relativamente a um ano antes (1,0%); • A população ativa (5 182,5 mil) diminuiu 0,1% em relação a junho e aumentou 0,1% quando comparada com a estimativa de julho de 2021, tendo uma variação relativa nula em relação a abril de 2022; • A população empregada (4 876,2 mil pessoas) observou um decréscimo em relação ao mês anterior e a três meses antes (0,1% em ambos) e um acréscimo de 0,9% relativamente ao mês homólogo do ano anterior; • A população desempregada (306,2 mil) diminuiu em relação ao mês anterior (1,1%) e a julho de 2021 (10,2%), tendo aumentado 0,6% relativamente a abril de 2022; • A taxa de desemprego situou-se em 5,9%, valor inferior ao do mês precedente em 0,1 p.p. e ao de julho do ano anterior em 0,7 p.p., tendo permanecido inalterada em relação a três meses antes; • A taxa de subutilização de trabalho situou-se em 11,5%, menos 0,1 p.p. do que no mês anterior, mais 0,1 p.p. do que três meses antes e menos 0,9 p.p. do que no mesmo mês do ano anterior. Taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) (p) (p) Estimativa provisória 5,9% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% jul-13 jul-14 jul-15 jul-16 jul-17 jul-18 jul-19 jul-20 jul-21 jul-22

2022 Edition 14 Mais informação: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – julho de 2022 31 de agosto de 2022 Em maio de 2022: • A população inativa (2 477,5 mil) registou acréscimos de 0,1% relativamente ao mês anterior e a três meses antes, mas um decréscimo de 2,3% face a maio de 2021; • A população ativa (5 182,9 mil pessoas) diminuiu 0,1% em relação a abril e a fevereiro, e aumentou 0,8% por comparação com maio de 2021; • A população empregada (4 872,2 mil) decresceu face ao mês anterior (0,1%) e a três meses antes (0,3%), e aumentou quando comparada com o mês homólogo de 2021 (1,9%); • A população desempregada (310,7 mil) aumentou 0,9% em relação a abril e 3,3% face a fevereiro, tendo diminuído 13,1% relativamente a maio de 2021; • A taxa de desemprego foi de 6,0%, valor superior em 0,1 p.p. ao do mês anterior e em 0,2 p.p. ao de fevereiro, mas inferior em 1,0 p.p. ao de um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,5%, como no mês anterior, sendo superior em 0,2 p.p. à de fevereiro e inferior em 1,2 p.p. à do mês homólogo de 2021. Taxa de subutilização do trabalho (valores ajustados de sazonalidade) Taxa de desemprego* de jovens e adultos junho e julho de 2022 18,9% 5,1% 17,8% 5,1% Jovens (16 a 24 anos) Adultos (25 a 74 anos) jun-22 jul-22 11,5% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% jul-13 jul-14 jul-15 jul-16 jul-17 jul-18 jul-19 jul-20 jul-21 jul-22 * Os valores para omês mais recente são provisórios. (p) (p) Estimativa provisória

AGOSTO 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – junho de 2022 11 de agosto de 2022 Estima-se que, em junho de 2022, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de construção de habitação nova: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 12,9% (13,5% no mês anterior); • Preço dos materiais: 17,2% (18,8% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 6,9% (6,2% no mês anterior). No que respeita às variações mensais, as taxas estimadas para junho de 2022 são: • ICCHN: 0,4% (0,5% em maio); • Preços dos materiais: -0,7% (0,6% em maio); • Custo da mão de obra: 2,1% (0,3% em maio). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 12,9% em termos homólogos Nota: Os valores para maio e junho de 2022 são provisórios. Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (100=2015) 131,53 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 junho 2017 junho 2018 junho 2019 junho 2020 junho 2021 junho 2022 número - Índice 12,9% 17,2% 6,9% 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 junho 2020 junho 2021 junho 2022 dezembro 2020 dezembro 2021 Total Materiais Mão de obra %

EDIÇÃO 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – junho de 2022 9 de agosto de 2022 Produção na Construção aumentou 1,7% Em junho de 2022, registaram-se as seguintes taxas de variação homóloga no sector da Construção: • Índice de Produção1: 1,7% (1,9% no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 2,0% (2,2% em maio); » “Engenharia Civil”: 1,2% (1,5% em maio); • Índice de Emprego: 2,0% (2,1% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 6,2% (6,5% no mês anterior). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 1,7% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% jun-19 ago-19 out-19 dez-19 ago-20 out-20 dez-20 abr-20 jun-20 fev -20 abr-22 jun-22 fev -22 ago-21 out-21 dez-21 abr-21 jun-21 fev -21 6,2% 2,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% Remunerações Emprego jun-19 ago-19 out-19 dez-19 ago-20 out-20 dez-20 abr-20 jun-20 fev -20 abr-22 jun-22 fev -22 ago-21 out-21 dez-21 abr-21 jun-21 fev -21

AGOSTO 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro subiu para 0,912%, capital em dívida e prestação mensal aumentaram, fixando-se em 60 405 euros e 264 euros, respetivamente Em julho de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,912%, subindo 5,4 pontos base1 (p.b.) face ao mês anterior (0,858%); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 1,158% em junho para 1,289% em julho; • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 344 euros face a junho, fixando-se em 60 405 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação aumentou para 264 euros (mais 3 euros que no mês anterior); Deste valor, 46 euros (17%) correspondem a pagamento de juros e 218 euros (83%) a capital amortizado; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) subiu para 0,928% (+5,4 p.b. que em junho); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3meses, a taxa fixou-se em1,295% (+13,2 p.b. face aomês precedente). Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – julho de 2022 18 de agosto de 2022 1 Um ponto base é o equivalente a 0,01 p.p.. 0,912% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% jul-19 out-19 jan-20 abr-20 jul-20 out-20 jan-21 abr-21 jul-21 out-21 jan-22 abr-22 jul-22 60 405 € 50 000 52 000 54 000 56 000 58 000 60 000 62 000 jul-19 out-19 jan-20 abr-20 jul-20 out-20 jan-21 abr-21 jul-21 out-21 jan-22 abr-22 jul-22

EDIÇÃO 2022 18 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Aumentou a população que vive em alojamentos com falta de espaço Em 2021, em Portugal1: • Cerca de uma em cada dez (10,6%) pessoas vivia em alojamentos nos quais o número de divisões habitáveis (≥ 4 m2) era insuficiente para o número e o perfil demográfico dos membros do agregado; Esta proporção era superior à verificada nos três anos anteriores: 9,6% em 2018, 9,5% em 2019 e 9,0% em 2020; • A percentagem de pessoas que viviam em condição de sobrelotação aumentou na maioria das regiões NUTS II do país; As exceções foram o Algarve (-2,5 p.p.) e a RA Açores (-2,8 p.p.); Os aumentos mais significativos foram registados nas regiões Norte (+2,4 p.p.), Centro (+2,1 p.p.) e AM Lisboa (+1,4 p.p.); Taxa de sobrelotação da habitação, NUTS II, 2020-2021 0 4 8 12 16 20 Portugal Norte Centro A.M. Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira (%) 2020 2021 • Habitar num alojamento sobrelotado era uma condição que afetava principalmente: » As famílias em risco de pobreza: 18,8%, o que compara com 8,7% na restante população; » As famílias residentes em áreas densamente povoadas: 13,2%; » Os indivíduos mais jovens: 17,5% para o grupo etário até aos 17 anos (o que compara com 10,9% para os adultos e 4,4% para os idosos). 1Informação recolhida via “Inquérito às Condições de Vida e Rendimento das Famílias”.

2022 19 Taxa de sobrelotação da habitação por condição de pobreza, grupo etário e grau de urbanização, Portugal, 2021 18,8 8,7 17,5 10,9 4,4 13,2 8,9 7,4 Em risco de pobreza Sem risco de pobreza 0-17 anos 18-64 anos 65 + anos Áreas densamente povoadas Áreas medianamente povoadas Áreas pouco povoadas (%) Total: 10,6% • As despesas com habitação consumiram cerca de um décimo (10,5%) do rendimento disponível dos agregados familiares2, Este valor é um pouco mais do que em 2020 (10,4%), mas menos do que em 2018 (11,7%) e em 2019 (11,0%); • Cerca de uma emcada dezassete pessoas (5,9%) viva emagregados familiares sobrecarregados comdespesas emhabitação – ou seja, agregados para os quais estas despesas representavam 40% ou mais do seu rendimento disponível –, mais 1,8 p.p. do que no ano anterior (4,1%). Mais informação: Rendimento e condições de vida – 2021 – módulo “Privação habitacional” 2 de agosto de 2022 2 O cálculo da carga mediana das despesas em habitação inclui rendas, juros, água, eletricidade, gás ou outros combustíveis, condomínio, seguros, saneamento, e pequenas reparações, e exclui transferências sociais relativas à habitação, tanto no numerador como no denominador)

EDIÇÃO 2022 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária subiu para 1 417 euros por metro quadrado Em julho de 2022, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, foi 1 417 euros por m2, mais 10 euros (+0,7%) que o observado em junho. O maior aumento face ao mês precedente registou-se na RA Açores (+1,9%) e o menor no Alentejo (+0,2%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 16,1% (15,8% em junho). A variação mais elevada registou-se no Algarve (18,7%) e a mais reduzida ocorreu na RA Açores (8,1%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – julho de 2022 Apartamentos e Moradias Em julho, o número de avaliações bancárias reportadas, subjacente aos resultados apresentados, foi cerca de 28,6 mil, menos 6,0% que no mesmo mês do ano anterior. Destas avaliações: • Cerca de 18,3 mil foram avaliações de apartamentos; • Cerca de 10,3 mil incidiram sobre moradias. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se menos 604 avaliações bancárias (-2,1%). A análise por tipo de habitação revela que, em julho de 2022 e em termos homólogos, o valor mediano de avaliação bancária: • Aumentou 16,7% nos apartamentos, fixando-se em 1 575 euros/m2; • Subiu 13,1% nas moradias, para 1 129 euros/m2. Em julho de 2022, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos: » T2 subiu 13 euros, para 1 589 euros/m2; » T3 aumentou 6 euros, para 1 404 euros/m2. Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 78,5% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 subiu 12 euros, para 1 074 euros/m2; » T3 aumentou 5 euros, para 1 111 euros/m2; » T4 subiu 7 euros, para 1 192 euros/m2. O conjunto destas três tipologias representou 88,7% das avaliações de moradias. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – julho de 2022 30 de agosto de 2022 1 575 € 1 129 € 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos euros/m2

AGOSTO 2022 21 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 37,1% e 41,6% em termos nominais Em junho de 2022, em termos homólogos: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos nominais de 37,1% e 41,6%, respetivamente (+40,7% e +45,0% no mês anterior, pela mesma ordem); Note-se que os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de +18,6% nas exportações e +26,0% nas importações; • Ainda em termos nominais, são de salientar os acréscimos, em ambos os fluxos, de: » “Fornecimentos industriais”: 29,0% nas exportações e 21,2% nas importações; » “Combustíveis e lubrificantes”: 159,8% e 220,3%, respetivamente; e » “Material de transporte”: 60,6% e 46,1%, pela mesma ordem; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, as exportações cresceram 29,8% e as importações 23,4% (+35,0% e +33,2% no mês anterior, pela mesma ordem); Por sua vez, os índices de valor unitário (preços) excluindo os produtos petrolíferos registaram variações homólogas de +13,0% nas exportações e +14,6% nas importações; • O défice da balança comercial atingiu 2 522 milhões de euros, o que representa um agravamento de 903 milhões de euros; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o défice totalizou 1 275 milhões de euros (-9 milhões de euros). Relativamente ao mês anterior, em junho de 2022 as exportações e as importações diminuíram 5,6% e 2,8%, respetivamente (+20,4% e +13,4% em maio de 2022, pela mesma ordem). No 2.º trimestre de 2022, relativamente a um ano antes, as exportações e as importações de bens aumentaram 31,2% e 37,7%, respetivamente (+22,9% e +33,3%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em maio de 2022). Exportações – Total (variação homóloga) Importações – Total (variação homóloga) Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – junho de 2022 08 de agosto de 2022 37,1% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% jun-20 jul -20 ago -20 set -20 out -20 nov -20 dez -20 jan -21 fev -21 mar -21 abr -21 mai -21 jun-21 jul -21 ago -21 set -21 out -21 nov -21 dez -21 jan -22 fev -22 mar -22 abr -22 mai -22 jun-22 41,6% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out -20 nov -20 dez -20 jan-21 fev-21 mar -21 abr-21 mai -21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out -21 nov -21 dez -21 jan-22 fev-22 mar -22 abr-22 mai -22 jun-22

EDIÇÃO 2022 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços desacelerou para 19,6% Em junho de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços1 (IVNES) registou uma variação nominal de 19,6%, o que corresponde a uma redução de 4,6 p.p. face ao mês anterior; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações: » Emprego: 7,7% (8,1% em maio); » Remunerações: 8,2% (10,1% em maio); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 7,3% (10,7% em maio). A variação mensal do IVNES em junho de 2022 foi -0,2% (0,8% no mês precedente). No 2.º trimestre de 2022, o volume de negócios nos serviços aumentou 22,5% em termos homólogos (27,8% no trimestre anterior). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – junho de 2022 10 de agosto de 2022 19,6% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-21 abr-21 jun-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-21 abr-21 jun-21 14,7% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-21 abr-21 jun-21 54,2% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% jun-21 ago-21 out-21 dez-21 fev-21 abr-21 jun-21 34,5% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%

AGOSTO 2022 23 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 9,1% O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em julho de 2022, as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 9,1% (+0,4 p.p. que no mês anterior), o valor mais elevado desde novembro de 1992; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,2% (6,0% em junho); • Índice referente aos produtos energéticos: 31,2% (-0,5 p.p. que no mês precedente); • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 13,2% (11,9% em junho). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em julho de 2022, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: variação nula (0,8% no mês precedente e -0,3% em julho de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: -0,3% (0,3% no mês anterior e -0,6% em julho de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 4,7% (4,1% no mês precedente). 4,7% 9,1% 6,2% -1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 Jul-18 Oct-18 Jan-19 Apr-19 Jul-19 Oct-19 Jan-20 Apr-20 Jul-20 Oct-20 Jan-21 Apr-21 Jul-21 Oct-21 Jan-22 Apr-22 Jul-22 IPC (taxa de varição média dos úl�mos 12 meses) IPC (taxa de varição homóloga) Inflação subjacente (taxa de varição homóloga) %

2022 Edition 24 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, julho de 2022 Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – julho de 2022 10 de agosto de 2022 No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em julho de 2022 observaram-se as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 9,4%, novo registo mais elevado desde o início da série, em 1996 (+0,4 p.p. que no mês anterior), que supera em 0,5 p.p. o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro (em junho, esta diferença tinha sido de 0,4 p.p.); Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 6,9% (6,6% em junho), que é superior à taxa correspondente para a Área do Euro (estimada em 5.0%) e mantem o perfil marcadamente ascendente verificado nos últimos meses; • Mensal: variação nula (1,1% no mês anterior e -0,4% em julho de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 4,8% (4,1% no mês precedente). Malta França Finlândia Itália Áustria Portugal Área do Euro Irlanda Espanha Eslovénia Alemanha Chipre Luxemburgo Bélgica Países Baixos Grécia Eslováquia Letónia Lituânia Estónia 6,5 6,8 7,9 8,4 8,5 8,9 9,3 9,3 9,4 9,6 10,4 10,6 10,8 11,5 11,6 11,7 12,8 20,8 21,0 22,7 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 %

EDIÇÃO 2022 25 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na produção industrial aumentaram 24,8% Em julho de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento de 24,8% (25,6% no mês anterior); Este resultado manteve-se fortemente influenciado pela evolução dos preços da “Energia” e dos “Bens Intermédios”, que registaram variações de 60,9% e 20,9%, respetivamente (63,6% e 22,3% em junho, pela mesma ordem); • Excluindo os agrupamentos “Energia” e “Bens Intermédios”, o IPPI cresceu 10,9% (10,6% no mês precedente). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – julho de 2022 17 de agosto de 2022 A variação mensal do IPPI em julho situou-se em 0,7% (1,4% no mesmo mês de 2021). 24,8% -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 jul-19 ago-19 set-19 out-19 nov-19 dez-19 jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 jun-22 jul-22 % 1,4% 0,5% 1,7% 0,0% 3,3% 0,7% -0,2% 0,5% 0,6% 1,6% Total Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Energia julho de 2022 julho de 2021 -0,5% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 0,5% 1,5% 2,5% 3,5%

EDIÇÃO 2022 26 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 9,0% Estimativa rápida Com base na informação já apurada, estima-se que em agosto de 2022 se terão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • IPC total: 9,0%, diminuindo ligeiramente face aos 9,1% registados em julho; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,5% (6,2% no mês anterior), o registo mais alto desde março de 1994; • Índice relativo aos produtos energéticos: 24,0% (taxa inferior em 7,2 p.p. face ao mês precedente); • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 15,4% (13,2% em julho). Face ao mês anterior, a variação do IPC em agosto terá sido -0,3% (nula em julho e -0,2% em agosto de 2021). Estima-se que, emagosto, a variaçãomédia do IPC nos últimos dozemeses tenha sido de 5,3% (4,7% no mês anterior). Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – agosto de 2022 31 de agosto de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 jul-22 ago-22 * jul-22 ago-22* IPC Total -0.04 -0,28 9,06 8,97 Total exceto habitação -0.06 -0,31 9,33 9,24 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. -0,33 0,06 6,24 6,52 Produtos alimentares não transformados 1,02 1,29 13,22 15,44 Produtos energéticos 1,04 -4,93 31,18 24,01 IHPC Total 0,0 -0,2 9,4 9,4 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e em particular na Área do Euro –, terá registado em Portugal, em agosto, uma variação homóloga de 9,4% (valor idêntico ao do mês anterior).

AGOSTO 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice de Custo do Trabalho aumentou 5,7% no 2.º trimestre de 2022 No 2.º trimestre de 2022, em termos homólogos1: • O Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 5,7% (1,4% no trimestre anterior); • Os custos salariais por hora efetivamente trabalhada subiram 5,6% (0,7% no trimestre anterior); » Os acréscimos mais acentuados registaram-se na “Indústria” (7,4%) e na “Construção” (7,1%); » Os aumentos menos expressivos ocorreram nos “Serviços” e na “Administração Pública” (5,1% e 5,0%, respetivamente); • Os outros custos, também por hora efetivamente trabalhada, cresceram 6,3% (4,2% no trimestre anterior). Esta variação do ICT é explicada pela evolução dos seguintes fatores: • Aumento de 4,0% no custo médio por trabalhador (3,5% no trimestre anterior); O acréscimo foi transversal a todos sectores de atividade económica, sendo que: » As variações mais expressivas foram observadas na “Construção” e nos “Serviços” (5,1% em ambos os sectores); » A menor variação registou-se na “Administração Pública” (2,4%); Os aumentos verificados na Administração Pública têm sido substancialmente inferiores aos das restantes atividades desde o 1.º trimestre de 2021; • Decréscimo de 1,5% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador (aumento de 2,6% no trimestre anterior); O número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu em todas as atividades económicas exceto nos “Serviços”, destacando-se as reduções na “Indústria” (-2,6%) e na “Administração Pública” (-2,5%). No trimestre homólogo, tinha sido registado umaumento expressivo do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador em todas as atividades, com exceção da “Construção”, sobretudo explicado pela reabertura, total ou parcial, das empresas que estiveram encerradas por determinação legislativa ou devido à redução do período normal de trabalho em função da diminuição na faturação. 1 Os dados analisados neste destaque são ajustados de dias úteis. Índice de Custo do Trabalho Valores ajustados de dias úteis (Variação homóloga ) 5,7% 4,0% -1,5% -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 2.º trim 2017 2.º trim 2018 2.º trim 2019 2.º trim 2020 2.º trim 2021 2.º trim 2022 Total Custo médio por trabalhador Horas efe�vamente trabalhadas por trabalhador %

2022 Edition 28 Comparação com a União Europeia A variação homóloga do ICT para o conjunto da União Europeia (27 países) foi de 4,2% no 1.º trimestre de 2022. É a informação mais recentemente disponibilizada pelo Eurostat, em 16 de junho de 2022, sobre a variação homóloga do ICT por Estado-Membro e para o conjunto da UE. Para Portugal, o Eurostat estimou um acréscimo homólogo de 0,9%. Índice de Custo do trabalho nos países da UE Valores ajustados de dias úteis - 1.º trimestre de 2022 (Variação homóloga) -4,7% -0,6% 0,7% 0,9% 1,4% 2,4% 3,1% 3,4% 3,7% 4,2% 4,2% 4,4% 4,4% 4,5% 4,6% 5,1% 5,8% 6,3% 6,5% 8,1% 8,9% 8,9% 9,6% 10,5% 11,1% 12,7% 12,8% 20,1% Malta França Hungria Finlândia Itália Áustria Portugal Croácia Irlanda Espanha Roménia Dinamarca Chéquia Eslovénia Polónia Alemanha Chipre Luxemburgo Bélgica UE 27 Países Baixos Grécia Eslováquia Suécia Letónia Bulgária Lituânia Estónia Mais informação: Índice de Custo do Trabalho - 2.º trimestre de 2022 12 de agosto de 2022

AGOSTO 2022 29 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA A remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 3,1%, para 1 439 euros, no 2.º trimestre de 2022; em termos reais, diminuiu 4,6% No 2.º trimestre de 2022, em relação ao período homólogo de 2021: • A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (posto de trabalho) aumentou 3,1%, para 1 439 euros; • A componente regular da remuneração (exclui subsídios de férias e de Natal) subiu 2,5% e fixou-se em 1 139 euros; • A componente base da remuneração, que cresceu na mesma proporção (2,5%), situou-se em 1 069 euros; • Em termos reais – ou seja, tendo em conta a variação do Índice de Preços no Consumidor –, registaram-se as seguintes variações homólogas: » Remuneração bruta total média: -4,6%; » Componente regular: -5,1%; » Remuneração base: -5,1%; • O número de trabalhadores por conta de outrem (postos de trabalho1) aumentou 5,6%. Remuneração bruta mensal média total por trabalhador abr-21 mai-21 jun-21 jun-22 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 1 439 1 000 1 100 1 200 1 300 1 400 1 500 1 600 1 Cada trabalhador é contabilizado tantas vezes quanto o número de “empregos” registados na Segurança Social e na Caixa Geral de Aposentações. Para mais informações, consultar a Nota Metodológica incluída no final do destaque que deu lugar a esta síntese, ao qual se pode aceder adiante, em“Mais informação”. Remuneração bruta mensal média total por trabalhador (variação homóloga) jun-21 jun-22 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 3,1% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0%

2022 Edition 30 Em relação a junho de 2021: • Os maiores aumentos da remuneração total foram observados: » Nas atividades de “Eletricidade, gás, vapor, água quente e ar frio” (secção D da CAE): 21,2%; » Nas empresas de 1 a 4 trabalhadores: 6,5%; » Nas empresas de “Serviços de alta tecnologia com forte intensidade de conhecimento”: 6,1%; e » No setor privado: 4,4%; • Não foram observadas variações negativas da remuneração total; • As menores variações homólogas da remuneração total foram observadas: » Nas atividades de “Administração pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória" (secção O da CAE): 0,1%; » Nas empresas de 250 a 499 trabalhadores: 0,1%; » Nas empresas de “Outros serviços com forte intensidade de conhecimento”: 1,3%; e » No sector de “Administrações Públicas”: 1,4%. Os resultados apresentados dizem respeito a cerca 4,4milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações. Mais informação: Remuneração bruta mensal média por trabalhador – 2.º trimestre de 2022 11 de agosto de 2022

AGOSTO 2022 31 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA A riqueza das famílias em 2020 O Inquérito à Situação Financeira das Famílias (ISFF) decorreu entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021. A sua realização do ISFF em plena crise pandémica levou a alterações metodológicas com eventuais implicações nos resultados, os quais devem ser lidos com as devidas reservas. De acordo com Inquérito à Situação Financeira das Famílias de 2020: • Relativamente à situação anterior à pandemia: » 69,2% das famílias em Portugal consideraram que a sua situação financeira era semelhante; » 27,8% consideraram que piorou; e » 3,0% consideraram que melhorou; • Relativamente à edição anterior do mesmo inquérito, realizada em 2017: » A riqueza líquida média por família1 aumentou 19,9% em termos reais (para 200,4 mil euros) e a riqueza líquida mediana aumentou 31,3% (para 101,2 mil euros); » O valor médio da dívida, considerando as famílias com e sem dívida, manteve-se em cerca de 25 mil euros, e o valor mediano permaneceu nulo, uma vez que a percentagem de famílias sem dívida é superior a 50%; » Os rácios de endividamento, que medem a capacidade das famílias para cumprirem o serviço da dívida no curto prazo e a sua vulnerabilidade financeira, tiveram uma redução; No caso do rácio da dívida sobre o rendimento, de 14,4% em 2017 para 12,9% em 2020, refletindo sobretudo a diminuição das taxas de juro para níveis historicamente baixos; No caso do rácio entre a dívida e os ativos, a redução reflete em grande parte a valorização dos imóveis; » Adesigualdade entre famílias diminuiu ligeiramente, segundo indicadores como o rácio entre o percentil 90 e o percentil 10 da riqueza líquida, o índice de Gini e a percentagem de riqueza na posse das famílias com maior riqueza líquida; • As famílias portuguesas têm uma clara preferência por ser proprietárias da sua residência: » Apenas 2,0% das famílias que vivem em casa própria preferiam ter arrendado; e » 63,5% das famílias que arrendam a casa onde habitam preferiam ter comprado. 1 A riqueza líquida de uma família corresponde à diferença entre o valor dos seus ativos e o das suas dívidas.

2022 Edition 32 Famílias arrendatárias ou proprietárias da residência principal, por motivo para terem decidido arrendar ou habitar em casa própria (%) 1,4 1,7 3,2 9,6 10,0 10,6 63,5 Preferia ter comprado mas não �nha condições financeiras para isso Não quis ficar endividado Preferiu arrendar, independentemente das questões financeiras A renda era menor do que a prestação do emprés�mo Considerou que a compra de casa não era um bom inves�mento Preferiu ter o dinheiro disponível do que aplicar numa casa Não sabe/ não responde B – Famílias proprietárias 1,3 2,0 14,4 37,8 44,5 Comprar uma casa era um bom inves�mento face à alterna�va de arrendar Preferiu viver numa casa própria independentemente de a compra ser ou não um bom inves�mento Não sabe/ não responde Teria preferido arrendar mas não exis�am casas para arrendar na altura A prestação do emprés�mo era menor que o valor da renda Mais informação: Inquérito à situação financeira das famílias - 2020 3 de agosto de 2022 A – Famílias arrendatárias

AGOSTO 2022 33 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Nados-vivos recuperam 1,4% no primeiro semestre de 2022 Mortalidade Em julho de 2022: • Foram registados 10 657 óbitos, valor que é superior aos verificados no mês precedente (+459 óbitos; +4,5%) e em julho de 2021 (+1 850; +21,0%); • O número de óbitos por COVID-19: » Foi 453, o que representa 4,3% da mortalidade total; » Registou um decréscimo relativamente ao mês anterior (-525 óbitos) e um aumento face a julho de 2021 (+181). De janeiro a julho de 2022, registaram-se 74 639 óbitos, menos 1 480 que no período homólogo de 2021 (-1,9%). Natalidade Em junho de 2022, foram registados 6 532 nados-vivos, representando um valor próximo do de junho de 2021 (6 546). No entanto, o número total de nados- -vivos registado no primeiro semestre de 2022 (38 580) foi superior ao verificado no mesmo período de 2021 (38 050), representando mais 530 (+1,4%) nados-vivos. Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a junho de 2022 Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a julho de 2022 10 204 453 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 -5 000 -10 000 -15 000 -20 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (eixo esq.) Óbitos COVID-19 (eixo esq.) Variação homóloga (eixo dir.) PANDEMIA COVID-19 2020 2019 2021 2022 6 532 - 0,6% -40 -20 0 20 40 10 000 -10 000 5 000 -5 000 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun % N.º Nados-vivos (eixo esq.) PANDEMIA COVID-19 2020 2019 2021 2022 Variação homóloga (eixo dir.)

2022 Edition 34 Saldo Natural No mês de junho de 2022, o saldo natural foi -3 649, agravando-se face ao do mês homólogo de 2021, quando registou o valor de -1 663. No primeiro semestre de 2022, o valor acumulado do saldo natural foi -25 265, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2021 (-29 239). Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a junho de 2022 Casamentos Em junho de 2022, celebraram- -se 3 985 casamentos, correspondendo a um aumento de 745 casamentos (+23,0%) relativamente ao mês precedente. No primeiro semestre de 2022, foram celebrados 13 904 casamentos, mais 5 231 que no período homólogo de 2021. Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a junho de 2022 Mais informação: Estatísticas Vitais – dados mensais, julho 2022 12 de agosto de 2022 -5 000 -10 000 -15 000 -20 000 0 5 000 15 000 10 000 20 000 N.º 2020 2019 2021 2022 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun Saldo natural Nados-vivos Óbitos 3 985 23% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun -5 000 -10 000 0 5 000 10 000 N.º 2020 2019 2021 2022 -1 200 -900 -600 -300 0 300 600 900 1 200 % Casamentos (eixo esq.) PANDEMIA COVID-19 Variação homóloga (eixo dir.)

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