Entre os segmentos populacionais mais expostos aos efeitos no mercado de trabalho decorrentes da crise económica e financeira internacional iniciada em 2008, encontram-se os jovens, para os quais se tem observado um acréscimo mais ou menos continuado na taxa de desemprego, uma diminuição na taxa de emprego e um aumento na taxa de NEEF.
No tema em análise das “Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013” (“Os jovens no mercado de trabalho – indicadores de medida em confronto”) procedeu-se, entre outros indicadores, à descrição da evolução do número de NEEF em Portugal e da taxa de NEEF correspondente, para vários grupos etários. Reconhecendo tratar-se de um grupo de indivíduos muito heterogéneo, procedeu-se também à análise da sua composição.
Importa agora fornecer elementos adicionais sobre a dinâmica dos NEEF, que permitam avaliar a intensidade com que, no espaço de um trimestre (ou de um ano), se entra ou se sai desse estado em Portugal. Para o efeito, e tirando partido da componente longitudinal do Inquérito ao Emprego, procedeu-se ao cálculo de transições trimestrais (e anuais) entre três estados – NEEF, educação e emprego – antes e depois do eclodir da crise.
(...)