O setor do alojamento turístico registou 283,7 mil hóspedes e 636,1 mil dormidas em março de 2021, correspondendo a variações de -59,0% e -66,5%, respetivamente (-87,1% e -87,8% em fevereiro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes diminuíram 20,2% (-74,9% em fevereiro) e as de não residentes recuaram 86,2% (-94,5% no mês anterior). Note-se que estas variações homólogas, em março, incidem sobre o primeiro mês de 2020 em que o impacto da pandemia COVID-19 já foi sentido significativamente.
A taxa líquida de ocupação-cama (10,1%) baixou 7,1 p.p. (-26,6 p.p. em fevereiro).
Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 26,4 milhões de euros no total e 20,6 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -73,5% e -71,4%, respetivamente (-90,5% e -89,7% em fevereiro, pela mesma ordem).
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 7,3 euros em março, diminuindo 50,2% (-79,7% em fevereiro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 51,0 euros em março, o que se traduziu numa variação de -22,5% (-28,0% em fevereiro).
No primeiro trimestre de 2021, verificou-se uma diminuição de 80,0% das dormidas totais, resultante de variações de -59,3% nos residentes e de -90,0% nos não residentes.
Em março, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 308,0 mil hóspedes e 768,4 mil dormidas, correspondendo a variações de -58,4% e -63,7%, respetivamente (-86,7% e -86,1% em fevereiro, pela mesma ordem).