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Março de 2021 com vários indicadores económicos em níveis superiores a março de 2020
Síntese Económica de Conjuntura
Março de 2021 com vários indicadores económicos em níveis superiores a março de 2020 - Março de 2021
20 de abril de 2021

Resumo

Em março, o indicador de sentimento económico da Área Euro (AE) aumentou significativamente em resultado do aumento dos níveis de confiança em todos os setores inquiridos (indústria, serviços, comércio a retalho e construção), assim como da recuperação do indicador de confiança dos consumidores. Os preços das matérias primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de -2,4% e +6,8%, respetivamente (+5,4% e +14,4% em fevereiro). 

Em Portugal, a informação disponível para março (ver secção seguinte) revela taxas de variação homólogas positivas, após taxas negativas desde o início da pandemia. Esta evolução deve-se em grande medida a um efeito base, visto que, pela primeira vez, decorrido um ano, a comparação incide sobre um mês já fortemente afetado pela pandemia (março de 2020). O montante global de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais de pagamento automático na rede multibanco apresentou um crescimento homólogo de 6,2% (-17,0% em março de 2020 e -25,7% em fevereiro de 2021). As vendas de veículos automóveis ligeiros de passageiros aumentaram 19,9% (-57,5% em março de 2020 e -59,0% em fevereiro de 2021), as vendas de veículos comerciais ligeiros aumentaram 87,7% (-51,2% em março de 2020 e -17,8% em fevereiro de 2021) e as de veículos pesados cresceram 93,9% (-46,9% em março de 2020 e +19,2% em fevereiro de 2021).

Num contexto de abrandamento da pandemia COVID-19, o indicador de confiança dos Consumidores aumentou significativamente em março, após ter diminuído no mês anterior, situando-se no nível mais elevado desde abril de 2020. O indicador de clima económico aumentou em março, contrariando a redução observada no mês anterior. Em março, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços, enquanto o indicador da Construção e Obras Públicas estabilizou.

Em fevereiro, as estimativas mensais provisórias do Inquérito ao Emprego para as taxas de desemprego (16 a 74 anos) e de subutilização do trabalho, ajustadas de sazonalidade, foram de 6,9% e 13,9% (6,9% e 13,8%, em janeiro, e 6,5% e 12,7% em fevereiro de 2020), respetivamente. O emprego variou 0,2% relativamente ao mês anterior e diminuiu 1,7% em termos homólogos. Em fevereiro, os índices de emprego dos inquéritos ao volume de negócios das empresas apresentaram variações homólogas de -2,5% na indústria, -5,4% no comércio a retalho, -9,5% nos serviços e -0,7% na construção (-2,7%, -4,8%, -8,5% e 0,0% em janeiro, pela mesma ordem). Os índices de horas trabalhadas, ajustados de efeitos de calendário, registaram variações de -11,2% na indústria, -21,1% no comércio a retalho e -25,0% nos serviços (variações de -7,1%, -13,8% e -16,5% no mês anterior, pela mesma ordem).

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) manteve uma taxa de variação homóloga de 0,5% em março, observando-se uma taxa de variação de 0,4% na componente de bens (0,5% em fevereiro) e de 0,5% na componente de serviços (0,6% no mês anterior).


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