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Atividade turística manteve forte redução em junho, mas menos intensa que em maio devido ao turismo de residentes
Atividade Turística
Atividade turística manteve forte redução em junho, mas menos intensa que em maio devido ao turismo de residentes - Junho de 2020
14 de agosto de 2020

Resumo

O setor do alojamento turístico registou 493,5 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas em junho de 2020, correspondendo a variações de -82,0% e -85,2%, respetivamente (-94,8% e -95,8% em maio, pela mesma ordem). As dormidas de residentes recuaram 59,7% (-86,6% em maio) e as de não residentes diminuíram 96,2% (-98,8% em maio).
Os proveitos totais registaram uma variação de -88,5% (-97,5% em maio), fixando-se em 53,4 milhões de euros. Os proveitos de aposento atingiram 42,0 milhões de euros, diminuindo 88,2% (-97,1% no mês anterior).
Em junho, 46,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (74,1% em maio).
No 2º trimestre de 2020, as dormidas totais diminuíram 92,4% (-78,1% nos residentes e -97,9% nos não residentes). No 1º trimestre as dormidas tinham diminuído 18,3% (-12,2% nos residentes e -21,0% nos não residentes

Neste destaque inclui-se uma caixa com resultados de um questionário específico sobre o impacto da pandemia COVID-19. 62,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico respondentes (representando 79,0% da capacidade de oferta) assinalaram cancelamento de reservas agendadas para os meses de junho a outubro de 2020 devido à pandemia. A maioria dos estabelecimentos que planeava estar em atividade nos meses de junho a outubro previa taxas de ocupação inferiores a 50% em cada um desses meses.
A maioria dos estabelecimentos (56,8%) indicou não prever alterar os preços face ao ano anterior. No entanto, cerca de um terço (35,3%) admitiu reduzir os preços, encontrando-se maioritariamente localizados na AM Lisboa e no Algarve (58,4% e 55,8% dos estabelecimentos localizados em cada região, respetivamente).

A informação deste destaque, respeitante a junho, reflete efeitos da pandemia COVID-19, quer no comportamento da atividade turística, quer na quantidade de informação primária disponível para a compilação dos resultados apresentados. Apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas, apesar das dificuldades, na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração, que o INE antecipadamente agradece.


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