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Capacidade de financiamento da economia situou-se em 1,0% do PIB
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Capacidade de financiamento da economia situou-se em 1,0% do PIB - 2.º Trimestre de 2020
23 de setembro de 2020

Resumo

• A capacidade de financiamento da economia situou-se em 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no 2º trimestre de 2020, aumentando 0,1 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior. O Rendimento Disponível Bruto (RDB) e o PIB nominal diminuíram 2,8% e 3,3% no ano acabado no 2º trimestre de 2020.
• A capacidade de financiamento das Famílias aumentou 2,2 p.p., para 4,0% do PIB no ano acabado no 2º trimestre de 2020 e a taxa de poupança aumentou para 10,6% (7,5% no trimestre anterior). Este resultado reflete sobretudo a diminuição de 3,7% do consumo final.
• O saldo das Sociedades Não Financeiras agravou-se em 0,3 p.p. no 2º trimestre, fixando-se em -3,1% do PIB, refletindo sobretudo a redução de 4,9% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nominal. A capacidade de financiamento das Sociedades Financeiras manteve-se em 2,0% do PIB.
• O saldo do setor das AP reduziu-se em 1,8 p.p. no ano terminado no 2º trimestre de 2020, relativamente ao trimestre anterior, representando uma necessidade de financiamento das AP de 1,9% do PIB. Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP foi negativo no 2º trimestre de 2020, atingindo –4 858,2 milhões de euros (-10,5% do PIB, o que compara com -2,2% no trimestre homólogo). Considerando o conjunto do primeiro semestre de 2020, o saldo das AP fixou-se -5,4% do PIB em 2020, o que compara com -1,2% em igual período de 2019.
• Considerando valores efetivos e não valores referentes ao ano acabado no trimestre, é de assinalar o aumento expressivo da taxa de poupança em cerca de 12 p.p. no 2º trimestre de 2020 face ao observado em idêntico período de 2019. Salienta-se ainda a redução do peso do excedente bruto de exploração no VAB das Sociedades Não Financeiras em 7,6 pontos percentuais, a maior diminuição em termos homólogos da série disponível.

Apesar das circunstâncias determinadas pela pandemia COVID-19, o INE apela à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


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