Entre 2000 e 2015, a utilização doméstica de energia decresceu 11,1%, apesar do aumento em volume do Produto Interno Bruto (PIB) em 3,0%. Em consequência, verificou-se uma redução de 13,7% na intensidade energética implícita no PIB. A utilização energética per capita das famílias reduziu-se em 15,4%.
No setor energético a percentagem de recursos de origem renovável na produção de energia elétrica aumentou de um valor médio de 17,8% no quinquénio 2000-2004 para 34,6% no quinquénio 2011-2015. Verificou-se ainda um aumento significativo das exportações de energia, em 254,0%, no mesmo período, sobretudo decorrente dos investimentos no sistema refinador, bem como uma redução da dependência energética face ao exterior (que passou, em média, de 84,7% no quinquénio 2000-2004, para 73,9% no quinquénio 2011-2015).