As previsões agrícolas, em 31 de maio, apontam para um bom ano nas fruteiras, prevendo-se um considerável aumento da produtividade da cereja face a 2016 (a mais baixa da última década), devendo ultrapassar as 3 t/ha. No pêssego também são esperados rendimentos unitários superiores aos da campanha passada (+15%). Em contrapartida, nos cereais de outono/inverno, e devido às elevadas temperaturas e falta de humidade do solo nas fases de floração e início de formação do grão, as previsões apontam para decréscimos generalizados das produtividades.
Para as culturas de primavera/verão - excetuando a batata de regadio (cuja área plantada deverá aumentar cerca de mil hectares) e o tomate para a indústria em que a área contratada será sensivelmente idêntica à da campanha passada - as áreas semeadas diminuíram, nomeadamente no milho (-5%, devido à manutenção dos baixos preços de mercado e à menor disponibilidade de água de rega), no arroz (-5%, também devido aos baixos níveis de armazenamento de água nas albufeiras) e no girassol (-10%).