As previsões agrícolas, em 31 de julho, apontam para um decréscimo de produção nos cereais de outono/inverno, face à campanha anterior, contrariando as expectativas anteriores que apontavam para aumentos de produtividade. A aveia e o centeio (com reduções de produção na ordem dos 5% e 10%, respetivamente, face à campanha anterior) foram as culturas que mais se ressentiram das condições climatéricas pouco favoráveis. A cevada dística, apesar de ter aumentado a produção (+5%), apresenta problemas de qualidade.
Nas plantações de batata de regadio prevê-se uma diminuição das produtividades em 5%, que ainda assim ultrapassam em 13% a produtividade média do último quinquénio. As plantações de sequeiro, devido à falta de água ao longo do ciclo vegetativo, deverão apresentar decréscimos dos rendimentos unitários da ordem dos 20% face a 2014.
As variedades precoces de tomate para a indústria já estão a ser colhidas. As atuais previsões apontam para aumentos significativos, devendo os rendimentos unitários regressarem a valores acima das 90 toneladas por hectare.
Nas fruteiras, esperam-se aumentos de produtividade na maçã (+20%) e no pêssego (+5%), alcançando máximos históricos. Já quanto à pera, a queda abundante de frutos após o vingamento deverá determinar uma redução na produtividade na ordem dos 20%.
Nas vinhas o ano tem decorrido favoravelmente, estimando-se um aumento global no rendimento de 8% na uva para vinho e de 10% na uva de mesa.
