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Abrandamento da atividade económica
Síntese Económica de Conjuntura
Abrandamento da atividade económica - Outubro de 2015
18 de novembro de 2015

Resumo

Na Área Euro (AE), o PIB em termos reais registou uma variação homóloga de 1,6% no 3º trimestre de 2015 (1,5% no trimestre anterior). Em outubro, o indicador de confiança dos consumidores agravou-se ligeiramente na AE, enquanto o indicador de sentimento económico aumentou. No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 1,4% e 1,6%, respetivamente (-2,8% e 1,6% em setembro).
Em Portugal, de acordo com a estimativa rápida, o PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 1,4% no 3º trimestre de 2015 e uma variação em cadeia nula (variações de 1,6% e 0,5% no trimestre anterior, respetivamente). Os indicadores de atividade económica, disponível até setembro, e de clima económico, disponível até outubro, diminuíram. Em setembro, os Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontam para uma desaceleração da atividade económica na indústria e em setores de serviços e uma redução na construção e obras públicas. O indicador quantitativo do consumo privado apresentou um crescimento homólogo menos acentuado em setembro, refletindo o comportamento de ambas as componentes, sobretudo da componente de consumo corrente, enquanto o indicador de FBCF aumentou, devido ao contributo positivo de todas as componentes. Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas, respetivamente, de 3,2% e -0,3% em setembro (5,5% e 2,4% em agosto).
No 3º trimestre de 2015, a taxa de desemprego situou-se em 11,9%, taxa idêntica à do trimestre anterior e 1,2 p.p. inferior à do 3º trimestre de 2014. O emprego aumentou 0,2% em termos homólogos (1,5% no 2º trimestre) e a população ativa diminuiu 1,1% (variação de -0,8% no trimestre precedente).
Em outubro, a variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 0,6% (0,9% no mês anterior), observando-se uma taxa de variação nula na componente de bens (0,3% nos dois meses anteriores) e de 1,6% na de serviços (1,7% em setembro).


Destaque
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