SÍNTESE INE@COVID-19, 29 Set-2021

4 29 . setembro . 2021 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 5/8 • O Rendimento Disponível Bruto das famílias ajustado per capita fixou-se em 16,6 mil euros (+1,4% face ao trimestre anterior), inferior em 2,2 p.p. à taxa de variação do PIB nominal per capita . Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 2.º trimestre de 2021 atingiu -2 802,8 milhões de euros, -5,3% do PIB, o que compara com -10,6% no período homólogo. Taxa de poupança das Famílias e ISFLSF (%; ano acabado no trimestre) Mais informação: Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional – 2.º trimestre 2021 (23 de setembro) 11,5% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 2017 2018 2019 2020 2021 Taxa de variação do consumo fi nal (escala à esquerda) Taxa de variação do rendimento disponível (escala à esquerda) Taxa de poupança (escala à direita) Principais agregados das administrações públicas Estimativa provisória para 2020, tendo como referência a base 2016 das Contas Nacionais Portuguesas: • O saldo global das Administrações Públicas (AP) agravou-se em 11,9 mil milhões de euros entre 2019 e 2020, originando uma necessidade de financiamento de 11 684 mil milhões de euros em 2020 (-5,8% do PIB). Esta evolução negativa resultou, em simultâneo, de um acréscimo na despesa (+8,5%) e de uma redução na receita (-4,6%); • O saldo da Administração Central situou-se em perto de -14 mil milhões de euros (+10 mil milhões de euros face a 2019); • A Administração Regional e Local apresentou um saldo negativo de -228 milhões de euros(em 2019 havia registado um excedente de mais de 600 milhões de euros); • O saldo dos Fundos de Segurança Social, apesar de positivo, deteriorou-se emquase 800 milhões de euros. A receita total das AP diminuiu 4,6% (cerca de -4,2 mil milhões de euros), em resultado de: • Diminuição de 4,5% na receita corrente, devido sobretudo ao decréscimo dos impostos sobre a produção e a importação (-9,1%); • Diminuição dos impostos correntes sobre o rendimento e património (-3,7%), refletindo a forte redução da atividade económica em 2020; • Aumento de 1,0% na receita das contribuições sociais; • Diminuição de cerca de 16% na receita de capital.