SÍNTESE INE@COVID-19, 18 Jan-2021

18 . janeiro . 2020 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 2/13 Os indicadores de confiança apresentaram em dezembro de 2020 as evoluções abaixo descritas. • O indicador de confiança dos Consumidores aumentou, após a diminuição no mês anterior, tendo retomado o patamar relativamente estável observado desde junho. Este aumento resultou, em larga medida, do contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, tendo também contribuído positivamente as opiniões e expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar e as perspetivas da realização de compras importantes. • O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou, contrariando a redução registada no mês anterior e retomando o patamar de recuperação observado até agosto. A recuperação do indicador refletiu o contributo positivo do saldo das perspetivas de produção da empresa e das apreciações relativas à evolução da procura global, enquanto as opiniões sobre os stocks de produtos acabados registaram um ligeiro contributo negativo. O indicador aumentou nos três agrupamentos: ”Bens de Consumo”, “Bens de Investimento” e “Bens Intermédios”. • O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou, depois de ter interrompido no mês anterior o perfil de recuperação observado entre maio e outubro. O aumento do indicador resultou dos contributos positivos de ambas as componentes – apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego –, de forma ligeira no último caso. O aumento do indicador verificou-se nas divisões “Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios” e “Atividades Especializadas de Construção”, enquanto na divisão “Engenharia Civil” diminuiu pelo terceiro mês consecutivo. • O indicador de confiança do Comércio aumentou ligeiramente, após a pronunciada redução observada em novembro, mês em que interrompeu o perfil ascendente observado entre maio e outubro. Esta evolução refletiu o acentuado contributo positivo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses, uma vez que as apreciações relativas ao volume de vendas e as opiniões sobre o volume de stocks contribuíram negativamente. O indicador de confiança aumentou no “Comércio por Grosso” e diminuiu no “Comércio a Retalho”. • O indicador de confiança dos Serviços também diminuiu de forma significativa, depois de ter recuperado parcialmente, entre junho e outubro, do mínimo histórico da série atingido em maio. A evolução do indicador resultou dos contributos negativos das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e, em maior magnitude, das perspetivas sobre a evolução da procura. A redução do indicador de confiança verificou-se em todas as secções, com destaque para “Atividades Artísticas, de Espetáculos, Desportivas e Recreativas”, “Transportes e Armazenagem“ e ”Alojamento, Restauração e Similares”. • O indicador de confiança dos Serviços diminuiu, como já ocorrera em novembro, depois de ter recuperado parcialmente, entre junho e outubro. A evolução do indicador resultou do contributo negativo das perspetivas sobre a evolução da procura, enquanto as apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e as opiniões sobre a atividade da empresa registaram contributos positivos. A redução do indicador de confiança emdezembro verificou-se de forma acentuada na secção “Atividades de Informação e Comunicação”, seguindo-se as secções “Outras Atividades de Serviços”, “Transportes e Armazenagem” e ”Alojamento, Restauração e Similares”.

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