SÍNTESE INE@COVID-19, 15 abr-2021

15 . abril . 2021 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 7/12 Atividade económica diminui de forma acentuada em fevereiro Em Portugal, no mês de fevereiro de 2021: • O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu, depois dos aumentos registados nos dois meses anteriores, de forma menos intensa em janeiro. A evolução do último mês resultou sobretudo do contributo negativo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país; as perspetivas relativas à evolução futura da realização de compras importantes também contribuíram negativamente. As opiniões relativas à evolução passada da situação financeira do agregado familiar apresentaramumcontributo nulo para a evolução do indicador, enquanto as expectativas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar contribuíram positivamente. • O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou, após ter diminuído no mês precedente. A evolução do indicador deveu-se ao contributo positivo das expectativas de produção da empresa; as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados e as opiniões sobre a evolução da procura global apresentaram contributos negativos. O indicador aumentou nos “Bens Intermédios”, diminuiu no “Bens de Investimento” e estabilizou nos “Bens de Consumo.” • O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas diminuiu, depois de ter aumentado em dezembro e janeiro. O agravamento no último mês refletiu o contributo negativo das apreciações sobre a carteira de encomendas; as perspetivas de emprego mantiveram um contributo positivo, embora ligeiramente menor que em janeiro. O indicador diminuiu nas três divisões, “Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios”, “Engenharia Civil” e “Atividades Especializadas de Construção”, de forma ligeira no segundo caso. • O indicador de confiança do Comércio diminuiu, como já ocorrera em janeiro, após o ligeiro aumento verificado em dezembro. Esta evolução resultou do contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e, sobretudo, das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses; as apreciações sobre o volume de stocks contribuíram positivamente. O indicador de confiança diminuiu no Comércio por Grosso e, de forma mais significativa, no Comércio a Retalho. • O indicador de confiança dos Serviços diminuiu expressivamente, após ter aumentado no mês precedente, retomando a trajetória descendente iniciada em novembro. O comportamento do indicador resultou do forte contributo negativo de todas as componentes – apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas, perspetivas relativas à evolução da procura e apreciações sobre a atividade da empresa –, mais intenso no primeiro caso. Em fevereiro, os indicadores de confiança diminuíram em seis das oito secções dos Serviços, com destaque para: “Atividades imobiliárias”, “Alojamento, restauração e similares” e “Atividades de informação e comunicação”. O indicador de atividade económica registou um acentuado agravamento em janeiro de 2021, intensificando o perfil descendente observado desde outubro de 2020. Por componentes na ótica da despesa, em termos homólogos: • O indicador quantitativo de consumo privado registou, como já ocorrera em dezembro de 2020, reduções menos intensas, depois de ter interrompido em novembro o perfil ascendente registado nos seis meses anteriores; • O indicador de investimento registou um decréscimo em janeiro, após ter aumentado no mês anterior.

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