SÍNTESE INE@COVID-19, 12 Fev-2021

12 . fevereiro . 2020 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 5/7 O número de óbitos por COVID-19 nas semanas 2 e 3 de 2021 representou, respetivamente, 24,3% e 34,5% do total de óbitos Nas primeiras semanas de 2020, o número de óbitos foi, em geral, inferior aos valores médios observados nas semanas homólogas do período 2015-2019. Emmarço, contrariamente às tendências passadas, a mortalidade começou a aumentar, atingindo um primeiro pico entre 30 de março e 5 de abril, para o qual contribuíram, em parte, os óbitos por COVID-19. Novo máximo de óbitos foi atingido em meados de julho, apesar do reduzido contributo do número de óbitos por COVID-19 para o aumento da mortalidade. À medida que se aproximou o final do ano e no início de 2021, este aumento foi, cada vez mais, explicado pelo aumento dos óbitos por COVID-19. Desde a última semana de 2020 (28 de dezembro a 3 de janeiro de 2021), o número de óbitos aumentou de forma continuada, afastando-se cada vez mais da média de 2015-2019. A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia COVID-19 Óbitos 2020, 2021 e média 2015-2019, por semana, Portugal, semanas 1 de 2020 a 3 de 2021 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000 5 500 26-jan 23-fev 22-mar 19-abr 17-mai 14-jun 12-jul 9-ago 6-set 4-out 1-nov 29-nov 27-dez 24-jan N.º Úl � mo dia da semana Max-Min 2015-2019 Óbitos Média 2015-2019 Óbitos, excluindo COVID-19 Nas semanas 2 e 3 de 2021 registaram-se em Portugal, respetivamente, 4 530 e 4 898 óbitos (somando 9 428 óbitos). Na semana 3, o número de óbitos semanal foi o mais elevado desde o início da pandemia. O número de óbitos por COVID-19 nessas semanas foi de 1 103 e de 1 693, representando, respetivamente, 24,3% e 34,6% do total de óbitos. Nestas duas semanas, o excesso de mortalidade foi de 1 714 e 2 032 óbitos, respetivamente (+ 60,9% e +70,9% que a média de 2015-2019 nas mesmas semanas). O número de óbitos por COVID-19 representou, respetivamente, 64,4% e 83,3% do acréscimo total de óbitos.

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