SÍNTESE INE@COVID-19, 5 mar-2021
05 . março . 2020 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 6/13 Atividade económica acentua redução em janeiro, refletindo o agravamento das limitações à mobilidade no contexto pandémico Em Portugal, no mês de janeiro de 2021: • O indicador de clima económico diminuiu em janeiro, após ter registado um aumento no mês anterior. • O indicador de confiança dos Consumidores aumentou, embora de forma menos intensa que no mês anterior, contrariando a diminuição observada em novembro. A evolução em janeiro resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país e da realização de compras importantes. As perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar apresentaram um contributo nulo para a evolução do indicador, enquanto as opiniões relativas à evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo negativo. • O indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu, após ter aumentado no mês precedente, interrompendo o perfil de recuperação observado entre junho e agosto. Esta evolução do indicador deveu-se ao expressivo contributo negativo das expectativas de produção da empresa, tendo as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados; as opiniões sobre a evolução da procura global apresentaram um contributo positivo. O indicador diminuiu nos agrupamentos “Bens de Consumo” e “Bens Intermédios”, tendo aumentado no agrupamento “Bens de Investimento”. • O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou, como já acontecera em dezembro, depois de ter interrompido em novembro a recuperação iniciada emmaio. A recuperação em janeiro refletiu o contributo positivo de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, que foi mais expressivo no primeiro caso. O indicador aumentou de forma particularmente expressiva na divisão “Engenharia Civil” e diminuíu nas divisões “Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios” e “Atividades Especializadas de Construção.” • O indicador de confiança do Comércio diminuiu, após o ligeiro aumento verificado em dezembro. Esta evolução resultou do contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e sobretudo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses; as apreciações sobre o volume de stocks contribuíram positivamente. O indicador diminuiu no “Comércio a Retalho” e, de formamais significativa, no “Comércio por Grosso”. • O indicador de confiança dos Serviços aumentou, após a redução observada nos dois meses precedentes, que interrompeu o perfil de recuperação iniciado em junho. O comportamento do indicador resultou do contributo expressamente positivo das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas, enquanto as perspetivas sobre a evolução da procura e as opiniões sobre a atividade da empresa contribuíram negativamente. Os indicadores de confiança aumentaram em quatro das oito secções dos Serviços, com destaque para “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” e “Outras atividades de serviços”. Em sentido oposto, diminuíram de forma mais expressiva nas secções “Atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas” e “Atividades Administrativas e dos Serviços de Apoio”. O indicador de atividade económica diminuiu entre outubro e dezembro, suspendendo o perfil de recuperação observado entre abril e setembro, após ter registado o mínimo da série em abril. Por componentes na ótica da despesa, em dezembro de 2020: • O indicador quantitativo de consumo privado registou uma redução em termos homólogos menos intensa, depois de ter interrompido em novembro o perfil ascendente registado nos seis meses anteriores; • O indicador de investimento registou um ligeiro crescimento homólogo, após uma taxa negativa observada no mês anterior.
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy MjM5MTA=