SÍNTESE INE@COVID-19, 1 Fev-2021

01 . fevereiro . 2020 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 5/9 No 4.º trimestre, novembro terá sido o mês mais negativo para a atividade económica Em Portugal, no mês de dezembro de 2020: • O indicador de clima económico aumentou ligeiramente, após ter interrompido no mês anterior o perfil de recuperação observado desde maio. • O indicador de confiança dos Consumidores aumentou, após a diminuição no mês anterior, tendo retomado o patamar relativamente estável observado desde junho. Esta evolução resultou, em larga medida, do contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, e, em menor grau, do aumento das opiniões e expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar e as perspetivas da realização de compras importantes. • O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou, contrariando a redução registada no mês anterior. A recuperação do indicador refletiu o contributo positivo do saldo das perspetivas de produção da empresa e das apreciações relativas à evolução da procura global, enquanto as opiniões sobre os stocks de produtos acabados registaram um ligeiro contributo negativo. O indicador aumentounos três agrupamentos: ”Bens deConsumo”, “Bens de Investimento” e “Bens Intermédios”. • O indicador de confiança da Construção eObras Públicas aumentou, após ter interrompido no mês anterior a recuperação iniciada em maio. O aumento do indicador resultou dos contributos positivos de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, de forma ligeira no último caso. O aumento do indicador verificou-se nas divisões “Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios” e “Atividades Especializadas de Construção”; ao invés, na divisão “Engenharia Civil” diminuiu pelo terceiro mês consecutivo. • O indicador de confiança do Comércio aumentou ligeiramente, após a pronunciada redução observada em novembro. Esta evolução refletiu o acentuado contributo positivo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses, uma vez que as apreciações relativas ao volume de vendas e as opiniões sobre o volume de stocks contribuíram negativamente. O indicador de confiança aumentou no “Comércio por Grosso” e diminuiu no “Comércio a Retalho”. • O indicador de confiança dos Serviços diminuiu, como já acontecera em novembro, depois de ter recuperado parcialmente entre junho e outubro. A evolução do indicador resultou do contributo negativo das perspetivas sobre a evolução da procura, enquanto as apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e as opiniões sobre a atividade da empresa registaram contributos positivos. A redução do indicador de confiança verificou-se de forma acentuada na secção “Atividades de Informação e Comunicação”, seguindo-se as secções “Outras Atividades de Serviços”, “Transportes e Armazenagem” e ”Alojamento, Restauração e Similares”. O indicador de atividade económica registou em novembro um nível próximo ao observado no mês anterior, suspendendo o perfil de recuperação observado entre abril e setembro, após ter registado o mínimo da série em abril. Por componentes na ótica da despesa, em novembro de 2020: • O indicador quantitativo de consumo privado interrompeu o perfil ascendente registado nos seis meses anteriores, após ter registado a taxa de variação homóloga mínima da série em abril; • O indicador de investimento registou um decréscimo homólogo, depois de ter registado um ligeiro crescimento homólogo em outubro.

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