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INE
WS
Nº18
dezembro’ 2013
©
INE, Lisboa Portugal, 2013
Este estudo foi desenvolvido ao longo dos últimos três anos,
alicerçando-se em metodologia definida por um conjunto de
organizações internacionais, nomeadamente a OCDE e o
Eurostat, e já aplicada por vários Institutos de Estatística.
O objetivo do "Índice de Bem-Estar" é
disponibilizar, numa base regular,
resultados que permitam acompanhar a
evolução do bem-estar e progresso
social em duas vertentes determinantes
- Condições materiais de vida das
famílias e Qualidade de vida.
O índice produzido e já divulgado abrange o período de 2004 a
2011 apresentando resultados preliminares para o ano de 2012
e será objeto de atualização e divulgação anual.
O desafio de produzir um Índice de Bem-estar - uma bateria de
indicadores sobre o bem-estar e qualidade de vida - tem vindo a
ser protagonizado por organizações internacionais tais como a
ONU, a OCDE, o Eurostat, o FMI e o Banco Mundial, com a
participação ativa de vários Institutos de Estatística, à escala
mundial.
A nível europeu, o Eurostat em parceria com o INSEE criou, em
2010, um grupo de Trabalho (Sponsorship Group on Measuring
Progress, Well-being and Sustainable Development) para a
implementação das recomendações do relatório de Stiglitz-Sen-
Fitoussi, com a participação da ONU, da OCDE e de Institutos de
Estatística dos países da UE e da EFTA.
Contexto internacional
um novo produto
O INE apresentou recentemente os principais resultados do estudo
"
Índice de Bem-estar
" (IBE), para Portugal, que realizou pela primeira vez.
O objetivo do "Índice de Bem-Estar" é
disponibilizar, numa base regular,
resultados que permitam acompanhar a
evolução do bem-estar e progresso social
em duas vertentes determinantes -
Condições materiais de vida das famílias e
Qualidade de vida.
A nível nacional
Principais conclusões do Índice de Bem-estar
2004-2012
A construção de indicadores estatísticos de bem-estar e
qualidade de vida pressupõe, essencialmente, a reutilização e
integração de informação proveniente
de vários subsistemas de informação
d a s e s t a t í s t i c a s o f i c i a i s e
progressivamente o reforço da
infraestrutura das estatísticas sociais,
em l inha com os programas
plurianuais do Sistema Estatístico
Europeu.
O Índice de Bem-estar aumentou entre 2004 e 2011,
estimando-se uma ligeira redução em 2012.
Dos 10 domínios que integram o IBE, a Educação, a Saúde e o
Ambiente são as componentes do bem-estar com evolução mais
favorável no período analisado.
Inversamente, os domínios Trabalho e remuneração e
Vulnerabilidade económica são aqueles cuja evolução foi mais
desfavorável.
Os dois índices sintéticos,
Condições materiais de vida
e
Qualidade de vida
, evoluíram em sentidos opostos, com o
primeiro a evidenciar uma tendência decrescente, que se
acentuou de 2010 para 2012, e o segundo a apresentar uma
tendência crescente.