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FI
n.º 43
Epifanias…
Em Portugal:
O Programa de Apoio ao desenvolvimento
da Economia Social – PADES
Por fixar objetivos e prever os correspondentes
recursos a investir com vista ao fomento do Terceiro Setor. Também por promover a
sua cobertura estatística oficial, sem a qual não é possível perceber o papel que o
setor representa na economia e na sociedade portuguesas.
A Cooperativa António Sérgio de Economia Social
O Conselho Nacional para a Economia Social (CNES),
(
CASES, refundação
do anterior INSCOOP), agora como Instituto público, com funções de apoio ao setor da
Economia Social.
com represen-
tação das diferentes modalidades do setor e personalidades de reconhecida competência
na matéria, a funcionar junto da Presidência do Conselho de Ministros.
Trata-se de um órgão consultivo com funções de avaliação e de acompanhamento ao
nível das estratégias e das propostas políticas nas questões ligadas à dinamização e
ao crescimento da Economia Social.
Especificidades nacionais
De acordo com o CIRIEC, Portugal integra o grupo de países europeus com "
maior
aceitação do conceito de Economia Social
".
Além do núcleo de formas institucionais de
Economia Social, partilhado pela generalidade dos países (cooperativas, mutualidades,
associações e fundações), existem entre nós entidades da Economia Social que são
próprias só de alguns, como é o caso das Misericórdias (criadas no século XV) e das
Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Fazer bem o bem”
Algumas das entidades do Terceiro Setor nacional têmmais de 500 anos de experiência
no apoio aos mais carenciados: é o caso das Santas Casas da Misericórdia, que estão
presentes em praticamente todos os concelhos do território português.
A primeira Santa Casa foi criada em15 de Agosto de 1498, emLisboa, na Capela de Nossa
Senhora da Piedade, retomando uma devota e antiga tradição portuguesa e dando-lhe
novas formas e programas de ação.
Santas Casas da Misericórdia: experiência de séculos