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FI
n.º 40
Verifica-se, ainda, uma crescente utilização de informação estatística, em geral, impulsionada
pelo facto de a
Internet
possibilitar um acesso facilitado a este tipo de informação e pelos
esforços que têm vindo a ser efetuados pelos INE´s dos Estados Membros da UE e pelo Eurostat
no desenvolvimento de
sites
de acesso gratuito e com funcionalidades que possibilitam uma
utilizaçãomais fácil e intuitiva desta informação.
Temos segmentos da sociedade para os quais a utilização de informação europeia é essencial,
como sejam, a comunidade académica (para a realização de estudos e trabalhos de
investigação), as empresas e associações setoriais (para a gestão dos seus negócios) e as
entidades governamentais (para a definição de políticas e estratégias). Estes três segmentos de
utilizadores são responsáveis por cerca de 80%dos pedidos recebidos.
MR
: As principais dificuldades decorremda falta de conhecimento domanancial de informação
existente no
website
do Eurostat e de como aceder ao mesmo. Trata-se de saber se os dados
pretendidos existem, onde estão e, muitas vezes, como proceder para se obter o que se
pretende.
Há quem recorra ao INE sem, antes, tentar explorar o
website
do Eurostat, em busca de uma
prévia orientação, e há quempeça o apoio do INE porque ficou “ancorado” nalguma dificuldade
encontrada enquanto nele navegava ou consultava informação, ou seja, recorre ao INE em
busca de umapoio
a posteriori.
Estou em crer que quem precisa de informação estatística europeia se transforma num/a
utilizador/a “fiel” do
website
do Eurostat porque sabe que se trata de uma fonte fidedigna de
informação estatística oficial. Quem temmais dificuldade emaceder à informação do Eurostat e
recorre ao Centro de Apoio do INE sabe que pode confiar inteiramente no serviço que lhe é
prestado.
Registo com muito agrado a boa interação existente entre o INE e este tipo de utilizadoras/es.
São, aliás, muitas/os as/os que nos fazem chegar sugestões, que remetemos ao Eurostat
(trimestralmente), sendo certo que todas elas são tidas em consideração pelo Eurostat, que
depois dá
feedback
sobre eventuais ações a tomar. Com efeito, muitos dos melhoramentos
operados nos processos de produção e difusão de informação estatística oficial, nacional ou
comunitária, resultaram de uma participação séria e responsável por parte das/os
utilizadoras/es.
FI
: Quais as principais dificuldades sentidas pelas/os utilizadoras/es portuguesas/es de
informação estatística europeia? As sugestões que apresentam são transmitidas ao Eurostat e
tomadas, por este, em linha de conta? Em caso positivo, quem dá retorno dos resultados das
mesmas a quemas apresentou?
A inevitável fidelização