Revista Eletrónica do INE - abril/junho de 2025

88 89 INEWS 63 - A revista do INE INEWS 63 - A revista do INE > As importações cresceram 5,9%, em relação ao ano anterior (-0,7% em 2023), atingindo 2 727,8 milhões de euros, aumento mais expressivo que o observado na globalidade das importações nacionais (+2,2%). Principais stocks e níveis de exploração > As quotas portuguesas aumentaram cerca de 9%, contabilizando 218 mil toneladas. > Das espécies relevantes sujeitas a limitações de captura, os aumentos mais significativos ocorreram para o biqueirão, tintureira e bacalhau no tradicional pesqueiro da NAFO 3M. 2024 e 2023 face aos anos anteriores Aquicultura e salicultura > Em 2023, a produção aquícola total (20 872 toneladas) aumentou 10,9% face ao ano anterior. > Em 2024, a produção de sal marinho foi de 134,6 mil toneladas, praticamente uma manutenção (+0,2%) relativamente ao ano anterior, ano em que se produziram 134,2 mil toneladas. Indústria transformadora dos produtos da pesca e aquicultura > A produção pela Indústria Transformadora da Pesca e Aquicultura de “congelados”, “secos e salgados” e “preparações e conservas” foi de 263 mil toneladas em 2023 (285 mil toneladas em 2022). > Em 2023, a Indústria transformadora dos produtos da pesca e aquicultura faturou 1 709 milhões de euros, refletindo um aumento de 6,7% relativamente aos resultados do ano anterior. 2022 face a 2021 Economia da pesca > De acordo com os dados da nova série de Contas Nacionais Portuguesas (Base 2021), a produção do Ramo de Atividade da Pesca e aquicultura e aos Produtos da Pesca e da aquicultura e serviços relacionados cresceu 9,7% em valor, face a 2021. Esse crescimento foi determinado pela evolução dos preços (+12,4%), que atenuou a variação negativa em volume (-2,4%). > O peso do valor acrescentado bruto (VAB) do referido Ramo no VAB Nacional manteve-se (0,23%) em 2022. O excedente bruto de exploração aumentou 18,8%, essencialmente devido à evolução do VAB (+13,6%) e das remunerações dos assalariados (+4,2%). O volume de emprego, medido em equivalente a tempo completo, apresentou uma diminuição (-1,1%). Pressão Construtiva - 2011-2023 Oferece uma análise regional e municipal Caracteriza a dinâmica construtiva potencial e do licenciamento urbanístico no território nacional, com destaque para o cálculo da pressão construtiva por regiões NUTS III (NUTS 2024). São, ainda, apresentados rankings por número de fogos licenciados, rácios comparativos entre regiões, assim como uma caracterização dos municípios e regiões com base na evolução do licenciamento habitacional. Esta edição inclui também a análise do dinamismo construtivo através de diferentes variáveis e a evolução das áreas licenciadas, segundo o tipo de obra e a sua relação com as áreas licenciadas para construção nova. Resultados em destaque De forma geral, a análise territorial evidencia uma forte diferenciação regional, com dinâmicas construtivas mais intensas nas zonas litorais e metropolitanas, contrastando com uma menor pressão construtiva nas regiões do interior e com menor densidade populacional. Sobre o dinamismo construtivo > A dinâmica construtiva potencial em Portugal, medida pelo número de fogos licenciados entre 2011 e 2023, face ao número total de fogos existentes em 2011, foi de 5,4%. Numa análise por regiões NUTS II, apenas a Região Norte e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira superaram aquele valor, com 7,3%, 6,8% e 5,8%, respetivamente. > A nível de NUTS III, o maior dinamismo construtivo do Norte ficou patente nos valores mais elevados do país, registados no Cávado (9,7%), Ave (8,9%), Área Metropolitana do Porto (7,4%) e nas regiões do Tâmega e Sousa e do Alto Minho (ambas com 7,2%). No Cávado e na Área Metropolitana do Porto, o crescimento da construção coincidiu com o aumento da população residente entre 2011 e 2023 (+4,8% e +2,5%, respetivamente). Por outro lado, nas regiões do Tâmega e Sousa, Alto Minho e Ave, apesar da redução da população residente no mesmo período (-5,4%, -4,3% e -0,7%, respetivamente),

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