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Figura 5.4 - Estatuto de ameaça dos vertebrados,

por categoria de avaliação

3% 7%

9%

16%

12%

Fonte: ICNB

16%

6% 47%

RE CR EN VU NT LC DD

Figura 5.3 - Tendências populacionais de algumas

aves comuns

1

1,5

2

2,5

Fonte: SPEA

0

0,5

1

1,5

2004 2005 2006 2007 2008 2009 Cotovia-de-poupa Andorinha-dos-beirais Pega Pardal Escrevedeira Rola-brava Chapim-azul Picanço-barreteiro

Fonte: SPEA

Nesta análise, apenas se referem as variações com significado estatístico garantidas pelo modelo. De referir ainda que em todos os índices de aves comuns se verifica uma prevalência das populações cuja tendência é classificada como incerta.

Figura 5.3

Nas espécies de zonas agrícolas, das vinte e três que integram o IACZA apenas cinco apresentaram um aumento dos seus índices específicos entre 2004 e 2009 (Cotovia de poupa, Andorinha dos beirais, Pega, Pardal e Escrevedeira), e destas apenas a Cotovia de poupa revelou um aumento acentuado (+67%).

A Escrevedeira, a Andorinha dos beirais e o Pardal são espécies distribuídas de Norte a Sul do País, enquanto a Pega e a Cotovia de poupa têm uma distribuição menos alargada. A Cotovia de poupa encontra-se habitualmente em terrenos lavrados ou incultos, especialmente nas várzeas, e a Andorinha dos beirais prefere os campos de cultivo com vegetação baixa, prados e pastagens. Já o Pardal encontra-se em zonas onde existem árvores, enquanto a Escrevedeira e a Pega preferem as paisagens de mosaico com sebes, arbustos e árvores associados a terrenos cultivados.

Relativamente às espécies das zonas florestais, entre 2004 e 2009, apenas uma revelou um aumento, classificado como moderado (+40%), do seu índice populacional (Chapim azul), de acordo com a classificação de tendêndia estabelecida pela SPEA. ARola brava e Picanço barreteiro, revelaram decréscimos moderados a acentuados do seu índice, 52% e 26%, respetivamente. O Chapim azul distribui-se por todo o território nacional e encontra-se preferencialmente em zonas de montados e florestas mistas, o Picanço real prefere as zonas do interior norte e o sul do território e é observado em zonas abertas, com pequenos bosquetes associados. A Rola brava é hoje pouco comum a sul do Tejo, sendo mais frequente no norte do país, particularmente no nordeste.

Relativamente às aves comuns de outros habitats, das dezoito espécies consideradas no IACOH, cinco apresentaram um aumento do seu índice específico (Pato real: +72%, Rabirruivo: +72%, Melro-preto: +15%, Gralha preta: +47%, Rola turca: +85%), mas apenas a Rola turca é considerada como um aumento acentuado e as restantes como moderado. De realçar que nestes habitats não se registaram decréscimos dos índices específicos das aves comuns.

5.1.2 – Estatuto de conservação dos vertebrados

O Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal foi realizado pela última vez em 2005 pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e nele foram classi f icadas as espécies de vertebrados existentes em Portugal (peixes dulciaquícolas e migradores, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) em função do maior ou menor risco de ext inção de acordo com 7 categor ias (Regionalmente Extinto – RE; Criticamente emPerigo – CR; Em Perigo – EN; Vulnerável – VU; Quase Ameaçado – NT; Pouco Preocupante – LC; Informação Insuficiente – DD). Esta informação é ainda complementada com a identificação das ameaças e das medidas necessárias para a conservação das espécies ameaçadas ou quase ameaçadas.

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