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No período 2006-2010, a despesa das Administrações Públicas com a “Proteção da qualidade do ar e clima”, apesar de ter pouca expressão no total despendido em domínios do ambiente, cresceu a uma taxa média anual de 116%. Á GUAS RESIDUAIS

No âmbito da atividade de gestão de águas residuais efetuada pelos sistemas públicos urbanos do Continente, o volume de águas residuais drenadas pelas respetivas redes ascendeu a 475 milhões de m 3 em 2009, correspondente a 82% do total de 577 milhões de m 3 de águas residuais rejeitadas.

Constata-se que na generalidade dos municípios a produção diária per capita em litros de água utilizada se situa entre os 100 a 200 litros, intervalo em que se localiza a média dos registos por municípios (146,5 litros dia/habitante) para o conjunto dos 234 municípios de que se dispõe de dados no território continental.

As despesas das Administrações Públicas com a “Gestão de águas residuais” atingiram 386 milhões de euros, mais 16% relativamente a 2008. S OLOS , ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS

Entre 2007 e 2009, a água tratada pelos sistemas públicos urbanos para abastecimento dos agregados familiares e das atividades económicas, apresentou uma taxa de variação média negativa de 4% ao ano.

Em termos globais, os operadores de serviços de águas atingiram em 2010 um cumprimento quase pleno no que se refere à realização de análises obrigatórias, com um nível relativo de 99,6% de análises realizadas.

Em 2010 a despesa das Administrações Públicas com a “Proteção e recuperação dos solos e águas subterrâneas e superficiais” atingiu os 141 milhões de euros, montante claramente acima dos alcançados nos anos precedentes que se situaram nos 14 milhões de euros, nos anos de 2006 e 2007, e 32 e 48 milhões de euros, nos dois anos seguintes. B IODIVERSIDADE E PAISAGEM

De acordo com o Índice de Aves Comuns, a globalidade das aves manteve-se estável no período de 2004 a 2009, mostrando mesmo uma ligeira tendência de crescimento, cerca de 9,7% em 2009 em relação a 2004.

Os peixes dulciaquícolas e migradores são o grupo taxonómico que apresentou maior número de espécies ameaçadas (63%), seguidos das aves (31%), dos répteis (31%), dos mamíferos (29%) e dos anfíbios (13%).

A área ardida tem sofrido oscilações nos últimos cinco anos. Entre 2006 e 2008 apresentou uma tendência decrescente, que se inverteu a partir desse ano.

Em 2010, os incêndios florestais afetaram uma área de 141 mil hectares dos quais 18 426 ha em áreas protegidas.

As áreas protegidas que tiveram maior percentagem de área ardida do seu território foram o Parque Natural do Alvão (23%), seguido do Parque Nacional da Peneda Gerês (13%) e do Parque Natural da Serra da Estrela (6%).

Nos últimos três anos, a despesa das Administrações Públicas na “Proteção da biodiversidade e paisagem” ultrapassou a média do quinquénio (2006-2010), fixando-se nos 293 milhões de euros em 2010. R ESÍDUOS

Nos últimos cinco anos, a geração de resíduos urbanos por habitante tem vindo a aumentar, tendo atingido desde 2008 um patamar muito próximo do valor médio da UE27 (2009), perto dos 511 kg habitante/ano.

Em 2010, a quantidade de resíduos urbanos recolhidos seletivamente, fixou-se em 813 mil toneladas (excluindo a Região Autónoma dos Açores), o que corresponde a cerca de 61 kg/habitante de resíduos urbanos recuperados.

Entre 2008 e 2010, estima-se que as diversas atividades económicas tenham gerado cerca de 84 milhões de toneladas de resíduos setoriais.

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