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Estatísticas do Ambiente 2010

2.2.2 - Ozono troposférico

Para que se possa fazer uma comparação entre os dados de 2006 e 2010 e de forma a avaliar a concentração de ozono a que uma determinada população instalada numa zona residencial sem fontes poluidoras próximas está sujeita, o INE selecionou para análise apenas as estações de fundo (6 rurais, 16 urbanas e 6 suburbanas) com eficiência maior que 75%.

Figura 2.11 Figura 2.12

O ozono é um poluente fotoquímico do tipo secundário cuja formação depende de outros poluentes como o óxido de azoto (NO

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), monóxido de carbono (CO) e compostos orgânicos voláteis (COV), que são emitidos principalmente pelos veículos motorizados e pelas indústrias. No entanto, a produção de ozono não depende apenas dos seus percursores mas também das condições climatéricas, nomeadamente atmosfera estável (ausência de movimentos convectivos ascendentes) e radiação solar intensa. O valor da temperatura do ar é importante, na medida em que favorece as reações químicas de formação do ozono, que leva algumas horas até estar completo.

Na troposfera o ozono deixa de ter o papel protetor de absorção da radiação solar, que desempenha na estratosfera, e passa a ser um poluente tóxico e nocivo para o ecossistema e património. Este poluente é responsável pelo fenómeno de Smog fotoquímico sendo considerado também um gás de efeito de estufa.

Na figura 2.12 estão representadas as concentrações máximas diárias das médias octo-horárias, para as estações selecionadas, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira. Salienta-se que, para os anos de 2006 e 2010, não foram selecionadas estações para a região do Algarve, na medida em que houve uma falha de recolha de dados. A estação do Faial (rural), da Região Autónoma dos Açores, também não foi considerada para análise pois, a sua eficiência era inferior a 75%, para os anos de 2006 e 2010.

Analisando genericamente a concentração máxima diária das médias octo-horária para as estações de Portugal continental verifica-se que as estações pertencentes à área metropolitana de Lisboa (Norte e Sul) e Setúbal, zonas expostas a grandes influências do tráfego e das indústrias, registaram uma diminuição da concentração máxima diária das médias octo-horárias. Em 2006, a média da concentração máxima diária das médias octo-horárias da área metropolitana de Lisboa (Norte e Sul) e Setúbal era de 188,9 µg/m 3, sendo que, em 2010, a média decresceu 20%, situando-se nos 150,0 µg/m 3 continuando, ainda assim, acima dos 120 µg/m 3 a meta de longo prazo estabelecida no Decreto-lei nº 102/2010 de 23 de Setembro.

Tipo de Ambiente Estação Zona

Chamusca Vale do Tejo e Oeste Ervedeira Centro Litoral Fornelo do Monte Centro Interior Fundão Centro Interior Lamas de Olo Norte Interior Terena Alentejo Interior

Alfragide/Amadora Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Arcos Setúbal (a)

Beato Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Camarinha Setúbal (a) Ermesinde Porto Litoral (a) Instituto Geofísico de Coimbra Coimbra (a)

Laranjeiro Área Metropolitana de Lisboa Sul (a) Loures Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Mem-Martins Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Olivais Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Quinta do Marquês Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Quinta Magnólia Funchal (a)

Reboleira Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Restelo Área Metropolitana de Lisboa Norte (a) Santo Tirso Vale do Ave (a) São Gonçalo Funchal (a)

Paio Pires Área Metropolitana de Lisboa Sul (a) Ílhavo Aveiro/Ílhavo (a) Horto Braga (a) Vila Nova da Telha Porto Litoral (a) Leça do Balio Porto Litoral (a) Calendário Vale do Ave (a)

Nota: (a) aglomeração Fonte: APA

Suburbana

Figura 2.11 - Identificação das estações de fundo selecionadas

Rural

Urbano

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