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Figura 2.3 - Potencial de efeito de estufa
2007
2008
2009
kt CO
2
eq.
Fonte: APA
0 20 000 40 000 60 000 80 000 100 000
2006
2007
Ind. Energia Ind. transformadora de energia Transportes Outros
Emissões Fugitivas Processos Industriais Uso de solventes Agricultura Resíduos
Figura 2.4 - Emissão de GEE (sem LULUCF) por
sector de emissão, em 2009
Resíduos 10%
Emissões Fugitivas 2%
Ind. Energia 27% Ind. Transf. 11%
Energia 71%
Fonte: APA
Processos Industriais 6%
Uso de solventes 0%
Agricultura 11%
10%
g 27% Ind. Transf. 11% Transportes 26% Outros 7%
Energia 71%
Fonte: APA
Figura 2.5 - Emissão de GEE (sem LULUCF) e
cumprimento da meta de Quioto
24%
27%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Fonte: APA
24%
0%
5%
10%
15%
20%
1990 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Percentagem de emissões face a 1990
Meta de Quioto (2008-2012)
Fonte: APA
Na RegiãoAutónoma da Madeira verifica-se que apenas os anos de 2006 e 2007 apresentam uma precipitação média anual abaixo do período de referência (596 mm), registando-se em 2010, 1 469mm, sendo a taxa de crescimento, de cerca de 146%, face a 1971-2000.
2.1.3 - Emissões de gases de efeito de estufa
O Potencial de Efeito de Estufa é calculado através da combinação dos três principais gases que mais contribuem para o efeito de estufa: o dióxido de carbono (CO
2
), o óxido nitroso (N
2
O) e o metano (CH
4
).
A figura 2.3 apresenta o potencial de efeito de estufa por setor de emissão, para o período de 2006 a 2009. Como se pode observar, houve uma diminuição do potencial de efeito de estufa em cerca de 9%, neste período. Verifica-se ainda que o setor dos “processos industriais” foi o que teve um maior decréscimo (28%), seguindo-se a “indústria transformadora de energia” (16%), incluída no setor “energia”.
Salienta-se o facto do decréscimo observado entre 2006 e 2009 não se ter verificado em todos os setores, como por exemplo o das “Emissões fugitivas” que registou um aumento de cerca de 57%.
Relativamente às emissões de gases de efeito de estufa (GEE), por setor de emissão, 71 % das emissões ocorridas em 2009 foram provenientes do setor de emissão “energia”, destacando-se a “indústria da energia” e os “transportes” como as principais atividades antropogénicas responsáveis pelas emissões de GEE, com cerca de 27% e 26%, respetivamente.
Ao abrigo do protocolo de Quioto e do acordo da partilha de responsabilidades, Portugal deverá limitar em 27% o aumento das emissões de GEE, no período 2008-2012, face ao valor de referência ajustado a partir do registo de 1990.
Da análise da figura 2.5 verifica-se que, em 2006, a percentagem de emissões de GEE se encontrava acima do compromisso assumido em Quioto, situando-se 35% acima do valor de referência, ou seja ul trapassando o l imi te estabelecido em cerca de 8%.
No entanto, após um aumento significativo das emissões até 2006, a tendência de emissão deGEE inverteu-se, registando em 2009, uma percentagem deemissõesde24%, 3p.p. abaixodametadeQuioto.
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