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(*) Inclui ISO 14001, EMAS e exclusivamente ISO 14001 e EMAS. Fonte: INE
Figura 8.4 - Empresas com atividades de gestão e proteção do ambiente por atividade
económica e certificação ambiental (*) (2010)
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Eletricidade, gás e água
Outras indústrias transformadoras
Material de transporte
Equip. informático e elétrico
Produtos metálicos, exceto máq. e equip.
Metalúrgicas de base
Produtos minerais, não metálicos
Borracha e matérias plásticas
Químicos
Petrolíferas
Pasta, papel e cartão; impressão e reprodução
Madeira, cortiça e suas obras
Couro e produtos de couro
Têxteis
Alimentação, bebidas e tabaco
Extrativas
Com certificação ambiental
Sem certificação ambiental
Fonte: INE
Figura 8.3 - Empresas com atividades de gestão e proteção do ambiente por NUTS II (2010)
40%
47%
39%
33%
11%
16%
13%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira
%
Em termos regionais, o ranking das empresas com atividades de controlo e redução da poluição é liderado pela região Centro, ainda que face a 2009 se verifique uma perda de importância relativa desta região e uma maior homogeneidade entre esta e as regiões do Norte e de Lisboa. Na última posição encontra-se oAlgarve onde apenas 11% das empresas adotammedidas de proteção ambiental.
Figura 8.3
As empresas com atividades de gestão e proteção do ambiente em Portugal já utilizam os instrumentos de gestão ambiental colocados à sua disposição que atestam o cumprimento dos requisitos ambientais legais, nomeadamente o Sistema Comunitário de Auditoria e Ecogestão (EMAS, da sigla em inglês) e ISO 14001, de forma voluntária com o objetivo de garantir uma gestão ambiental eficaz e melhorar o seu desempenho ambiental.
Os benefícios que os agentes económicos esperam alcançar com a certificação ambiental são variados, desde a otimização dos processos tecnológicos, ao nível da diminuição dos seus consumos específicos de energia, matérias-primas, recursos naturais, a minimização do impacto ambiental das atividades, a melhoria da imagem perante opinião pública, bem como o acesso a determinados mercados e concursos em que a certificação ambiental é obrigatória e ainda a melhoria da posição competitiva face aos concorrentes não certificados.
A dimensão do compromisso ambiental entre as empresas portuguesas não é muito satisfatória. De facto, em 2010, apenas 1/10 das empresas possuíam certificações ambientais, destacando-se os setores das “Indústrias petrolíferas”, resultado da única empresa classificada nesta atividade, “Indústrias de material de transporte” (22%), “Indústrias metalúrgicas de base” e “Indústrias químicas e farmacêuticas”, ambas com 18% do total do setor. O menor número de certificações atribuído registou-se nas “Indústrias da madeira e cortiça” e nas “Indústrias de couro” com 5%, seguidas pelas “Indústrias extrativas” e “Outras indústrias transformadoras” com 6% do total de cada setor.
Figura 8.4
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