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Figura 6.8 - Estrutura de resíduos setoriais gerados

por setores económicos (2010)

Agricultura, Florestas e Pesca <1%

Indústria extrativas 4% Comércio e serviços 31%

Indústria Transformadora 31%

Fonte: APA / INE

Energia 1% Construção 33%

Comércio e serviços 31%

Indústria Transformadora 31%

Fonte: APA / INE

Figura 6.9 - Resíduos setoriais por principal

operação de gestão

15 000

20 000

25 000

30 000

35 000

10 3 t

Fonte: APA / INE

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

2008 2009 2010 Eliminação Valorização

Em 2010, em termos de principais setores económicos produtores de resíduos, destacam-se os setores da construção (34%) e da indústria transformadora (31%) que emconjunto representam perto de 2/3 do total de resíduos que se estima terem sido produzidos pelos diversos setores de atividade.

O setor de comércio e serviços (31%), apresenta um valor muito semelhante ao registado pela indústria transformadora, que conjuntamente com a construção representam em termos relativos a quase totalidade dos resíduos setoriais gerados em Portugal.

Figura 6.8

Entre 2008 e 2010, estima-se que em Portugal as diversas atividades económicas tenham gerado cerca de 84 milhões de toneladas de resíduos setoriais.

Em 2010, a estimativa apurada aponta para um valor de produção semelhante ao registado para 2008, verificando-se um crescimento de cerca de 50%, relativamente ao valor registado em 2009. Esta estimativa aponta para uma tendência em contraciclo à perceção generalizada sobre a atividade económica em geral, dado o fraco crescimento económico registado.

Contudo, quer o índice de produção industrial quer o valor das exportações (essencialmente de bens transacionáveis produzidos por atividades da indústria transformadora) apresentam igual tendência no período de 2008 a 2010, decréscimo entre 2008 e 2009, e novamente curva ascendente entre 2009 e 2010.

Embora não sendo possível associar a magnitude de impacto e causalidade entre estes indicadores (índice de produção industrial + valor económico das exportações sobre a produção absoluta de resíduos), o facto de registarem uma mesma tendência e consistência de comportamento explica em certa medida, o registo e tendência das estimativas apuradas.

Em termos relativos verifica-se uma tendência constante de redução dos resíduos encaminhados para valorização, em que se constata que ao longo dos 3 anos em análise, de uma proporção de 65% dos resíduos encaminhados para valorização em 2008, passou-se para apenas 52% em 2010. Embora a estimativa global de resíduos gerados em 2008 e 2010 seja semelhante, o valor absoluto de resíduos que se estima terem sido encaminhados para valorização em 2010 revela ser inferior em 3 milhões de toneladas face ao valor de 2008.

Quanto ao outro destino de gestão dos resíduos setoriais, a eliminação, estima-se que em 2008 tenham sido eliminados 10 milhões de toneladas de um total de 31 milhões e, em 2010, 15 milhões de resíduos de um total de 32 milhões de toneladas de resíduos gerados.

Figura 6.9

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