Boletim Mensal de Estatística, julho 2022

Boletim Mensal de Estatística JULHO 2022 ISSN 0032-5082

2022 Edition 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, I.P. Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

JULY 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice 4 6 8 10 12 14 18 19 20 21 22 23 24 25 26 28 30 31 32 34 36 37 40 42 45 47 49 52 54 55 56 Índices de Produção Industrial – maio de 2022 Estatísticas da Produção Industrial, dados provisórios – 2021 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – maio de 2022 Estatísticas do Rendimento a nível local – 2020 Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – maio de 2022 Cidades e Áreas Urbanas Funcionais – 2020 Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – maio de 2022 Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção – abril de 2022 Estatísticas da Construção e da Habitação – 2021 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – junho de 2022 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – junho de 2022 Estatísticas do Comércio Internacional – maio de 2022 Comércio Internacional, estimativa rápida – 2.º trimestre de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – maio de 2022 Índice de Preços no Consumidor – junho de 2022 Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local – 1.º trimestre de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – junho de 2022 Índice de Preços no Consumidor, estimativa rápida – julho de 2022 Conta Satélite da Saúde – 2019-2021Pe Estatísticas Vitais, dados mensais – junho de 2022 Estatísticas do Turismo – 2021 Atividade Turística – maio de 2022 Procura Turística dos Residentes – 1.º trimestre de 2022 Atividade Turística, estimativa rápida – junho de 2022 Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – maio de 2022 Custos de contexto das empresas – 2021 Síntese Económica de Conjuntura – junho de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – julho de 2022 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – junho de 2022 Contas Nacionais Trimestrais, estimativa rápida – 2.º trimestre de 2022 Estatísticas Agrícolas – 2021

2022 Edition 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção industrial registou uma variação homóloga de 3,0% Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) Em maio de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou uma variação de 3,0% (-1,3% no mês anterior); • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação foi de 4,7% (-0,6% em abril); • A taxa de variação da secção“Indústrias Transformadoras”situouse em 3,9% (-1,0% no mês precedente); • Todos os grandes agrupamentos industriais que compõem o IPI apresentaram evoluções positivas, exceto o de “Energia”. -5,1% 5,1% 2,8% 6,5% 3,0% -4,6% -5,9% 0,0% 1,1% -1,3% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total abr. 2022 mai. 2022 3,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 5,1% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 6,5% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22

JULY 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em maio de 2022: • O IPI registou uma variação de -0,6% (-2,1% no mês anterior); • Tal como sucedeu na variação homóloga, apenas o agrupamento “Energia” apresentou uma taxa de variação negativa. IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índice de Produção Industrial – maio de 2022 1 de julho de 2022 -10,0% 3,1% 1,0% 1,2% 0,6% -2,4% -4,2% -0,9% -2,2% -2,1% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total abr. 2022 mai. 2022 2,8% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 -5,1% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22

2022 Edition 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção industrial aumentou 12,1%, em termos nominais, retomando os níveis de 2019 De acordo com dados provisórios do Inquérito Anual à Produção Industrial, em 2021: • As vendas de produtos e prestação de serviços nas “Indústrias transformadoras” (Divisões 10 a 33, 35 e 38 da CAE Rev. 3) fixaram-se em 94,3 mil milhões de euros; • Este valor representa um aumento (taxa de variação nominal) de 12,1% face aos 84,2 mil milhões de euros registados em 2020; • Relativamente a 2019, registou-se um ligeiro crescimento de 0,2%. Este crescimento é em parte impulsionado pelos preços, que subiram 8,7% (variação homóloga do índice de preços na produção industrial em 2021). Em termos de atividades, esta variação positiva resultou sobretudo dos contributos: • Da “Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, exceto produtos farmacêuticos” (Div.20), com +1,8 pontos percentuais (p.p.); esta Divisão registou uma subida de preço de 24,8%, segundo o IPPI; • Das “Indústrias metalúrgicas de base” (Div.24), com +1,5 p.p. (subida de preço de 19,6%, segundo o IPPI); e • Da “Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis” (Div.19), com +1,1 p.p. Ainda em termos de atividades, as divisões com maior peso relativo no total das vendas e prestação de serviços foram: • As “Indústrias alimentares” (Div.10), com 13,1% (+4,3% face a 2020); • A “Fabricação de veículos automóveis” (Div.29), com 9,9% (-0,5% face a 2020); e • A“Fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis” (Div.19), com 7,2% (+16,6% face a 2020). Vendas de produtos e prestação de serviços industriais -15 -10 -5 0 5 10 15 10 000 000 20 000 000 30 000 000 40 000 000 50 000 000 60 000 000 70 000 000 80 000 000 90 000 000 100 000 000 2017 2018 2019 2020 2021 Po 1 000 € Tvh (%) 103€ %

JULY 7 Vendas de produtos e prestação de serviços por atividade (Divisão da CAE Rev. 3) em 2021 (dados provisórios) Em termos de produtos, entre os mais vendidos destacaram-se: • Os “Gasóleos e Marine Diesel”, que representaram 3,7% do total das vendas de produtos produzidos (4,0% em 2020); e • As “Outras partes e acessórios para veículos automóveis, tratores e veículos para usos especiais (…)”, que se mantiveram em segundo lugar, com um peso de 2,7% (igual no ano anterior). Mais informação: Estatísticas da Produção Industrial, dados provisórios – 2021 4 de julho de 2022 24 - Indústrias metalúrgicas… 17 - Fabricação de pasta, de pap… 23 - Fabricação de outros produt… 35 - Eletricidade, gás, vapor, água… 22 - Fabricação de ar�gos de borracha… 20 - Fabricação de produtos químicos… 25 - Fabricação de produtos metálicos, exceto… 19 - Fabricação de coque, de produtos petrolíferos… 29 - Fabricação de veículos automóveis, reboques, semi-reboques… 10 - Indústrias alimentares 2 000 000 4 000 000 6 000 000 8 000 000 10 000 000 12 000 000 103€

2022 Edition 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria acelerou para 29,0% Em maio de 2022, face ao mesmo mês do ano anterior: • O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) apresentou uma variação nominal de 29,0% (18,7% no mês anterior), continuando a refletir sobretudo o aumento dos preços na indústria (24,5% no mês em causa); • Excluindo o agrupamento “Energia”, as vendas na indústria aumentaram 24,1% (11,9% em abril); • Os índices relativos aomercado nacional e aomercado externo tiveram aumentos de 26,1% e 32,9%, respetivamente (22,0% e 14,3% no mês anterior, pela mesma ordem). Note-se que este mês de maio teve 22 dias úteis, mais três que abril de 2022 e mais um que os meses homólogos dos dois anos anteriores, o que também poderá ter influenciado os resultados obtidos. Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 29,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 49,0% 14,5% 30,7% 20,7% 46,7% -6,1% 20,3% 11,7% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo abr-22 mai-22 20,2% 20,7% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 Bens duradouros Bens não duradouros 2,8% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22

JULY 9 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em maio de 2022, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: +3,2%; • Remunerações: +7,4%; • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): +3,9%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em maio de 2022 uma variação mensal de 10,6% (1,8% em maio de 2021). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – maio de 2022 8 de julho de 2022 14,5% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 49,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 3,2% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 3,9% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 3,9% 7,4% 3,2% ‐0,1% 7,2% 3,0% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego abr‐22 mai‐22

2022 Edition 10 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Cerca de um 1/5 dos municípios com valor mediano do rendimento passivo superior ao do País Em 2020, o valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo: • Atingiu 9 665 € para o conjunto do País, o que representa um aumento de 1,3% face ao ano anterior; • Ao nível de NUTS III, apresentou os registos mais elevados nas regiões: » Área Metropolitana de Lisboa (AML): 11 321 €; » Região de Coimbra: 9 916 €; » Região de Leiria: 9 891 €; » Alentejo Central: 9 795 €; e » Região de Aveiro: 9 710 €; e os mais baixos nas regiões: » Alto Tâmega: 7 816 €; » Tâmega e Sousa: 8 028 €; e » Douro: 8 488 €; • Ao nível de municípios: » Esteve acima do valor de referência nacional em 68 municípios: os 18 municípios da AML, 21 municípios do Centro, 13 do Alentejo, 7 do Norte, 5 da Região Autónoma dos Açores, 3 da Região Autónoma da Madeira e 1 do Algarve; » Registou os valores mais elevados em Oeiras (14 091 €), Lisboa (12 938 €) e Cascais (11 827 €); » Apresentou valores superiores a 10 000 € em todos os municípios da AML; » Diminuiu em apenas 11 municípios, face a 2019. Deste conjunto, destacaram-se 6 municípios do Algarve (Albufeira, com uma redução de 3,0%, registou a maior diminuição anual) e, nas áreas metropolitanas, São João da Madeira (-0,4%) e Cascais (-0,3%); » Apresentou uma redução da taxa de variação anual, face a 2019, em268municípios, entre os quais: 10 dos 18municípios da AML, 8 dos 15 municípios do Algarve e 4 dos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto.

JULY 11 Valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo, Portugal, NUTS III e município, 2020 Em 2020, o coeficiente de Gini1 do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo era de 36,4% em Portugal, evidenciando uma ligeira redução na desigualdade da distribuição do rendimento face a 2019 (36,5%). 1 Indicador de desigualdade na distribuição que visa sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição. Assume valores entre 0 (quando todos os sujeitos passivos têm igual rendimento) e 100 (quando todo o rendimento se encontra num único sujeito passivo). Mais informação: Estatísticas do Rendimento a nível local – 2020 26 de julho de 2022 Nota:Apresentam-se resultados para os municípios com 2 000 ou mais sujeitos passivos 0 50 km Municípios Frequências ] 9 665 ; 14 091 ] ] 9 000 ; 9 665 ] ] 8 500 ; 9 000 ] [ 6 597 ; 8 500 ] PT Dado não aplicável Limites territoriais Município NUTS III NUTS II 47 108 88 61 € 72 67 99 59 68 88 65 76 Valpaços Cinfães S. Marta de Penaguião Vinhais Arcos de Valdevez Mondim de Basto Mêda Terras de Bouro Castro Daire Monchique Odemira Ponte de Sor Bombarral Mértola Sertã Oleiros Chamusca Paredes Ponta do Sol V. F. do Campo Cinfães Vagos Portel Pedrógão Grande Tábua Moita Chaves Felgueiras Vila Real Bragança Viana do Castelo V.N. de Famalicão Guarda Braga Viseu Faro Sines Campo Maior Arruda dos Vinhos Castro Verde Entroncamento Castelo Branco Cartaxo Porto Porto Santo Ponta Delgada Oeiras Aveiro Évora Marinha Grande Coimbra Oeiras 0 4 000 8 000 12 000 16 000 Alto Tâmega Tâmega e Sousa Douro T.Trás-os-Montes Alto Minho Ave Beiras e S. Estrela Cávado Viseu Dão Lafões Algarve Alentejo Litoral Alto Alentejo Oeste Baixo Alentejo Médio Tejo Beira Baixa Lezíria do Tejo A.M. Porto R.A. Madeira R.A. Açores Portugal Região de Aveiro Alentejo Central Região de Leiria Região de Coimbra A.M. Lisboa Menor Valor municipal NUTS III Maior Valor Municipal PORTUGAL €

2022 Edition 12 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Em junho, a taxa de desemprego situou-se em 6,1% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,6% As estimativas mensais apresentadas correspondem a trimestres móveis, cujo mês de referência é o mês central de cada um desses trimestres. Assim, as estimativas provisórias para junho compreendem os meses de maio, junho e julho, enquanto as estimativas definitivas para maio incluem os meses de abril, maio e junho. As estimativas são calculadas considerando a população de 15 a 74 anos e os valores são ajustados do efeito de sazonalidade. Em junho de 2022 (resultados provisórios): • A população inativa (2 490,9 mil pessoas) registou acréscimos de 0,5% e 0,9% em relação ao mês anterior e a três meses antes, respetivamente, mas um decréscimo de 1,0% face a um ano antes; • A população ativa (5 169,2 mil) diminuiu 0,3% relativamente ao mês anterior e 0,4% face a março de 2022, mas aumentou 0,2% quando comparada com a estimativa de junho de 2021; • A população empregada (4 855,5 mil pessoas) registou decréscimos de 0,3% e 0,6% face ao mês precedente e a três meses antes, respetivamente, mas aumentou 0,8% em comparação com o mês homólogo de 2021; • Apopulaçãodesempregada (313,7mil) aumentou 1,0%e 2,2% face aomês precedente e a trêsmeses antes, respetivamente; todavia, diminuiu 8,8% em relação a junho de 2021; • A taxa de desemprego situou-se em 6,1%, valor superior em 0,1 p.p. ao do mês precedente e em 0,2 p.p. ao de março de 2022, mas inferior em 0,6 p.p. ao de um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,6%, mais 0,1 p.p. que no mês anterior e mais 0,2 p.p. que três meses antes, mas esteve 0,9 p.p. abaixo da registada no mês homólogo de 2021. Taxa de desemprego (valores ajustados de sazonalidade) 6,1% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% jun‐13 jun‐14 jun‐15 jun‐16 jun‐17 jun‐18 jun‐19 jun‐20 jun‐21 jun‐22 (p) (p) Estimativa provisória

JULY 13 Mais informação: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego – junho de 2022 29 de julho de 2022 Em maio de 2022: • A população inativa (2 477,5 mil) registou acréscimos de 0,1% relativamente ao mês anterior e a três meses antes, mas um decréscimo de 2,3% face a maio de 2021; • A população ativa (5 182,9 mil pessoas) diminuiu 0,1% em relação a abril e a fevereiro, e aumentou 0,8% por comparação com maio de 2021; • A população empregada (4 872,2 mil) decresceu face ao mês anterior (0,1%) e a três meses antes (0,3%), e aumentou quando comparada com o mês homólogo de 2021 (1,9%); • A população desempregada (310,7 mil) aumentou 0,9% em relação a abril e 3,3% face a fevereiro, tendo diminuído 13,1% relativamente a maio de 2021; • A taxa de desemprego foi de 6,0%, valor superior em 0,1 p.p. ao do mês anterior e em 0,2 p.p. ao de fevereiro, mas inferior em 1,0 p.p. ao de um ano antes; • A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,5%, como no mês anterior, sendo superior em 0,2 p.p. à de fevereiro e inferior em 1,2 p.p. à do mês homólogo de 2021. Taxa de subutilização do trabalho (valores ajustados de sazonalidade) 11,6% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% jun‐13 jun‐14 jun‐15 jun‐16 jun‐17 jun‐18 jun‐19 jun‐20 jun‐21 jun‐22 (p) (p) Estimativa provisória Taxa de desemprego* de jovens e adultos maio e junho de 2022 18,5% 5,2% 19,3% 5,2% População jovem População adulta mai‐22 jun‐22 * Os valores para o mês mais recente são provisórios.

2022 Edition 14 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Ganho médio mensal nas Cidades e nas Áreas Urbanas Funcionais é superior à média nacional O Eurostat definiu, a nível da União Europeia, em complemento à Nomenclatura de Unidades territoriais para fins estatísticos (NUTS), as seguintes tipologias territoriais relevantes: • “Cidades”, ou áreas densamente povoadas: unidades territoriais ao nível das unidades administrativas locais onde, pelo menos, 50% da população vive em centros urbanos; • “Áreas de movimentos pendulares”: unidades territoriais ao nível das unidades administrativas locais a partir das quais pelo menos 15% da população empregada se desloca para a cidade para trabalhar/estudar, incluindo os enclaves e excluindo os exclaves; • “Áreas Urbanas Funcionais” (FUA): constituídas por uma cidade e a sua respetiva área envolvente, delimitada com base nos movimentos pendulares. No caso de Portugal, foram definidas: • 16 Cidades: Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Funchal, Guimarães, Lisboa, Paredes, Ponta Delgada, Porto, Póvoa de Varzim, Setúbal, Sintra, Viana do Castelo, Vila Franca de Xira e Viseu; • 12 Áreas Urbanas Funcionais (FUA), que compreendem a cidade e a respetiva área de movimentos pendulares: Aveiro, Braga, Coimbra, Faro, Funchal, Guimarães, Lisboa, Ponta Delgada, Porto, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo e Viseu. Em 2020: • Nas 16 Cidades portuguesas, exerciamatividade 1 133 890Trabalhadores por Conta de Outrem (TCO) comhorário completo e remuneração completa, que representavam 51% do total; • Nas 12 Áreas Urbanas Funcionais (FUA), exerciam atividade 1 360 456 TCO (61% do total). As FUA de Lisboa e do Porto concentravam 46% dos TCO com atividade em Portugal; • Apenas as FUA de Faro, Coimbra e Póvoa de Varzim apresentavam um número de TCO residentes superior aos TCO que aí exerciam a sua atividade; • O ganho médio mensal dos TCO no conjunto das cidades (1 408 €) e FUA (1 366 €) era superior à média nacional (1 247 €), mas as disparidades também eram mais elevadas que no país;

JULY 15 Ganho médio mensal dos TCO, 2019 e 2020 Cidades Áreas Urbanas Funcionais (FUA) 961 1 014 1 030 1 065 1 083 1 153 1 186 1 214 1 215 1 239 1 239 1 247 1 255 1 257 1 273 1 286 1 350 1 408 1 589 0 500 1 000 1 500 2 000 Paredes Guimarães Póvoa de Varzim Viseu Viana do Castelo Braga Coimbra Faro Funchal Ponta Delgada Sintra Setúbal Vila Franca de Xira Aveiro Porto Lisboa 2020 2019 € PORTUGAL Total Cidades Total não Cidades 1 002 1 030 1 052 1 064 1 143 1 147 1 148 1 149 1 153 1 155 1 184 1 242 1 247 1 302 1 366 1 500 0 500 1 000 1 500 2 000 Guimarães Póvoa de Varzim Viseu Braga Faro Ponta Delgada Coimbra Viana do Castelo Funchal Aveiro Porto Lisboa 2020 2019 € PORTUGAL Áreas mobilidade pendular Total FUA Total não FUA • No caso das FUA, apenas os TCO com atividade em Lisboa (1 500 €) e no Porto (1 302 €) apresentavam um ganho médio mensal superior ao nacional; • A proporção de TCO com ensino superior era mais elevada nas áreas urbanas funcionais de Lisboa (33,3%) e Porto (30,4%), as únicas com valores acima da média registada para o total de territórios incluídos em FUA (29,8%); Com valores acima da média nacional, destacam-se também as áreas urbanas funcionais de Coimbra (26,9%), Aveiro (25,5%) e Braga (24,8%); As áreas urbanas funcionais de Ponta Delgada (15,3%) e Guimarães (14,6%) registaram os valores menos expressivos neste indicador; • Apenas a cidade e a FUA de Lisboa (com 1 589 € e 1 500 €, respetivamente) registavam ganhos médios mensais superiores àqueles referenciais; • As diferenças eram também marcantes entre as 16 cidades e as 12 FUA, verificando-se que o ganho médio mensal só era superior ao do país (para além de Lisboa, já referida), nas seguintes cidades: Porto (1 359 €), Aveiro (1 286 €), Vila Franca de Xira (1 273 €), Setúbal (1 257 €) e Sintra (1 255 €);

2022 Edition 16 TCO com ensino superior, 2020 Proporção de TCO Ganho médio mensal dos TCO 14,6 15,3 15,6 16,3 16,3 19,1 21,4 22,3 22,8 24,2 24,8 25,5 26,9 29,8 30,4 33,3 0 10 20 30 40 50 Guimarães Ponta Delgada Póvoa de Varzim Funchal Viana do Castelo Viseu Faro Braga Aveiro Coimbra Porto Lisboa % PORTUGAL Total FUA Total não FUA Áreas mobilidade pendular 900 1 200 1 500 1 800 2 100 Viseu Póvoa de Varzim Guimarães Coimbra Braga Faro Viana do Castelo Aveiro Ponta Delgada Funchal Porto Lisboa Total Ensino Superior € PORTUGAL Total FUA Total não FUA Áreas mobilidade pendular • As áreas urbanas funcionais onde se registaram as proporções mais elevadas de TCO com nacionalidade estrangeira (UE27 ou Extra UE27) foram Faro (13,1%) e Lisboa (10,1%).

JULY 17 TCO com nacionalidade estrangeira, 2020 Proporção de TCO Ganho médio mensal dos TCO 0,2 0,2 0,6 0,4 0,5 0,7 0,5 0,8 0,6 1,1 1,3 1,9 1,9 1 1,3 2,1 2,6 2,8 2,5 2,8 2,7 3,5 4,6 4,7 5,0 5,4 5,8 8,3 11,2 0 5 10 15 Ponta Delgada Guimarães Funchal Póvoa de Varzim Viseu Viana do Castelo Coimbra Porto Braga Aveiro Lisboa Faro UE27 Extra UE27 % PORTUGAL Total FUA Total não FUA Áreas mobilidade pendular 800 1 300 1 800 2 300 2 800 3 300 3 800 Póvoa de Varzim Faro Viseu Coimbra Braga Guimarães Lisboa Funchal Aveiro Porto Viana do Castelo Ponta Delgada Total UE27 Extra UE27 € PORTUGAL Total não FUA Total FUA Áreas mobilidade pendular Mais informação: Cidades e Áreas Urbanas Funcionais – 2020 21 de julho de 2022

2022 Edition 18 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – maio de 2022 5 de julho de 2022 Estima-se que, emmaio de 2022, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de construção de habitação nova: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 13,5% (14,5% no mês anterior); • Preço dos materiais: 18,7% (20,5% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 6,1% (5,5% no mês anterior). No que respeita às variações mensais, as taxas estimadas para maio de 2022 são: • ICCHN: 0,6% (3,3% em abril); • Preços dos materiais: 0,4% (5,4% em abril); • Custo da mão de obra: 0,9% (0,2% em abril). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 13,5% em termos homólogos Nota: Os valores para março, abril e maio de 2022 são provisórios. Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (100=2015) 130,93 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 maio 2017 maio 2018 maio 2019 maio 2020 maio 2021 maio 2022 Número - Índice 13,5% 18,7% 6,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% maio 2020 novembro 2020 maio 2021 novembro 2021 maio 2022 Total Materiais Mão de obra

JULY 19 Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – abril de 2022 13 de julho de 2022 Produção na Construção abrandou para 2,0% Em maio de 2022, registaram-se as seguintes taxas de variação homóloga no sector da construção: • Índice de Produção : 2,0% (1,7 p.p. abaixo do valor observado no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 2,3% (3,3% em abril); » “Engenharia Civil”: 1,7% (4,4% em abril); • Índice de Emprego: 2,3% (2,6% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 6,5% (8,7% no mês anterior). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 2,0% ‐10,0% ‐8,0% ‐6,0% ‐4,0% ‐2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 6,5% 2,3% ‐15,0% ‐10,0% ‐5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% Remunerações Emprego

2022 Edition 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Construção e habitação com crescimento significativo em 2021 Em 2021, em Portugal: • Foram licenciados: » 25 409 edifícios, o que representa um aumento homólogo de 8,2% (-3,7% em 2020) e +4,3% face a 2019; » 36 731 fogos, correspondendo a um acréscimo homólogo de 8,7% (33 806 fogos em 2020, -3,9%); • Foram concluídos: » 15 262 edifícios, uma variação de +3,6% relativamente ao ano anterior (em 2020, 14 732 edifícios, +7,8%); » 22 384 fogos, isto é, +10,2% face ao ano precedente (em 2020, 20 320 fogos, +27,6%); Fogos Licenciados e Concluídos, Portugal • Foram transacionadas 165 682 habitações, o que constitui um novo máximo da série disponível e um crescimento de 20,5% relativamente a 2020; • O valor das habitações transacionadas ascendeu a 28,1 mil milhões de euros, mais 31,1% que em 2020; • O preço mediano de alojamentos familiares transacionados foi 1 297 €/m2, o que representa um aumento de 9,0% face ao ano anterior. O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões: » Algarve: 2 000 €/m2; » Área Metropolitana de Lisboa: 1 813 €/m2; » Região Autónoma da Madeira: 1 436 €/m2; e » Área Metropolitana do Porto: 1 370 €/m2; • A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 6,04 €/m2, aumentando 7,7% face a 2020 (+5,5% no ano anterior). Também se verificou um aumento de 9,4% no número de novos contratos celebrados. Mais informação: Estatísticas da Construção e da Habitação – 2021 15 de julho de 2022 22 384 36 731 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Fogos concluídos Fogos licenciados

JULY 21 Taxa de juro subiu para 0,858%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 60 061 euros e 261 euros, respetivamente Em junho de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,858% (0,826% no mês anterior); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu para 1,158% (0,970% em maio); • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 447 euros face a maio, fixando-se em 60 061 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação aumentou para 261 euros (mais 1 euro que no mês anterior); Deste valor, 43 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 218 euros (84%) a capital amortizado; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) subiu para 0,874% (+3,3 pontos base (p.b.) que em maio); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3meses, a taxa fixou-se em1,163% (+19,7 p.b. face aomês precedente). Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – junho de 2022 20 de julho de 2022 0,858% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 mar-22 jun-22 60 061 € 50 000 52 000 54 000 56 000 58 000 60 000 62 000 jun-19 set-19 dez-19 mar-20 jun-20 set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 mar-22 jun-22

2022 Edition 22 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Avaliação bancária na habitação subiu para 1 407 euros por metro quadrado Em junho de 2022, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, foi 1 407 euros por m2, mais 27 euros (2,0%) que o observado em maio. O maior aumento face ao mês precedente registou-se no Algarve (3,0%). Apenas a Região Autónoma dos Açores apresentou uma variação em cadeia negativa (-0,7%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 15,8% (13,9% em maio). A variação mais elevada registou-se no Algarve (20,4%) e a mais reduzida ocorreu na Região Autónoma dos Açores (6,5%). Valor Mediano de Avaliação Bancária – junho de 2022 Apartamentos e Moradias Em junho, o número de avaliações bancárias reportadas, subjacente aos resultados apresentados, foi cerca de 29,2 mil, menos 2,7% que no mesmo mês do ano anterior. Destas avaliações: • Cerca de 18,6 mil foram avaliações de apartamentos; • Cerca de 10,6 mil incidiram sobre moradias. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se menos 3 891 avaliações bancárias (-11,7%). Em junho de 2022, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária: • Nos apartamentos: » T2 subiu 26 euros, para 1 576 euros/m2; » T3 aumentou 27 euros, para 1 398 euros/m2. Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 78,9% das avaliações de apartamentos realizadas. • Nas moradias: » T2 desceu 3 euros, para 1 062 euros/m2; » T3 aumentou 19 euros, para 1 106 euros/m2; » T4 subiu 27 euros, para 1 185 euros/m2. O conjunto destas três tipologias representou 88,7% das avaliações de moradias. Mais informação: Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – junho de 2022 27 de julho de 2022 1 563 € 1 122 € 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Portugal Moradias Apartamentos euros/m2

JULY 2022 23 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 40,6% e 46,4% em termos nominais Em maio de 2022, em termos homólogos: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos nominais de 40,6% e 46,4%, respetivamente (+16,8% e +29,1% no mês anterior, pela mesma ordem); • Cerca de metade destas variações estarão associadas a variações de preços: os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de +17,2% nas exportações e +24,3% nas importações (12,9% e 15,2%, pela mesma ordem, se excluirmos os produtos petrolíferos); • Em termos de exportações, destaca-se um acréscimo de 60,3% nos “Fornecimentos industriais”, com destaque para os produtos farmacêuticos; • Por sua vez, nas importações, salientam-se: » Um acréscimo de 147,8% nos “Combustíveis e lubrificantes”, com destaque para o gás natural; » Um aumento de 38,6% nos “Fornecimentos industriais”; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, as exportações cresceram 35,3% e as importações 34,4% (+12,6% e +18,5% no mês anterior, pela mesma ordem); Exportações – Total (variação homóloga) • O défice da balança comercial atingiu 2 421 milhões de euros, o que representa um agravamento de 976 milhões de euros; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o défice totalizou 1 300 milhões de euros (+296 milhões de euros). Relativamente ao mês anterior, em maio de 2022 as exportações e as importações aumentaram 19,9% e 13,7%, respetivamente (-5,6% e -4,1% em abril de 2022, pela mesma ordem). No trimestre terminado em maio de 2022, relativamente a um ano antes, as exportações e as importações de bens aumentaram 23,3% e 35,3%, respetivamente (+16,5% e +33,8%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em abril de 2022). Importações – Total (variação homóloga) Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – maio de 2022 11 de julho de 2022 40,6% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22 46,4% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 fev-22 mar-22 abr-22 mai-22

2022 Edition 24 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 31,2% e 39,4% no 2.º trimestre, respetivamente, em termos nominais A estimativa rápida relativa ao 2.º trimestre de 2022 aponta para aumentos de 31,2% nas exportações e 39,4% nas importações, em termos homólogos. Comparando com o 2.º trimestre de 2020, registaram-se acréscimos de 95,5% nas exportações e 108,3% nas importações. Face ao 2.º primeiro trimestre de 2019, os aumentos foram de 35,1% e 36,8%, respetivamente. No 1.º trimestre de 2022, as taxas de variação homóloga foram +18,0% e +36,8%, pela mesma ordem. Taxas de variação homóloga trimestrais das Exportações Taxas de variação homóloga trimestrais das Importações Mais informação: Comércio Internacional, estimativa rápida – 2.º trimestre de 2022 28 de julho de 2022 -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Es�ma�va rápida Publicado 40 dias -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Es�ma�va rápida Publicado 40 dias

JULY 25 Volume de Negócios nos Serviços cresceu 24,3% Em maio de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços1 (IVNES) apresentou uma variação nominal de 24,3% (+0,6 p.p. que no mês precedente). Destaca-se a secção “Alojamento, restauração e similares”, cujo índice aumentou 64,5%, atingindo um nível semelhante ao período pré-pandemia; • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações: » Emprego: 8,0% (valor idêntico no mês anterior); » Remunerações: 9,8% (12,8% no mês anterior); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 11,2% (13,7% no mês anterior). A variação mensal do IVNES em maio de 2022 foi 0,9% (0,4% em abril). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – maio de 2022 12 de julho de 2022 24,3% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 17,7% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 64,5% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22 44,6% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% mai-21 jul-21 set-21 nov-21 jan-22 mar-22 mai-22

2022 Edition 26 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 8,7% O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em junho de 2022, as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 8,7% (8,0% no mês anterior), o valor mais elevado desde dezembro de 1992; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,0% (5,6% em maio); • Índice referente aos produtos energéticos: 31,7% (27,3% no mês precedente), o valor mais elevado desde agosto de 1984; • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 11,9% (11,6% em maio). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em junho de 2022, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: 0,8% (1,0% no mês precedente e 0,2% em junho de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: 0,3% (0,7% no mês anterior e -0,1% em junho de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 4,1% (3,4% no mês precedente). 4,1% 8,7% 6,0% -1,0% 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 9,0% 11,0% Jun-18 Sep-18 Dec-18 Mar-19 Jun-19 Sep-19 Dec-19 Mar-20 Jun-20 Sep-20 Dec-20 Mar-21 Jun-21 Sep-21 Dec-21 Mar-22 Jun-22 IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga)

JULY 27 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, junho de 2022 No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em junho de 2022 observaram-se as seguintes taxas de variação: • Homóloga: 9,0%, o novo registo mais elevado desde o início da série, em 1996 (+0,9 p.p. que no mês anterior), valor que supera em 0,4 p.p. o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro (em maio, esta diferença foi nula); Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 6,6% (5,8% em maio), que é superior à taxa correspondente para a Área do Euro (estimada em 4,6%) e mantem o perfil marcadamente ascendente verificado nos últimos meses; • Mensal: 1,1% (1,0% no mês anterior e 0,2% em junho de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 4,1% (3,3% no mês precedente). Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – junho de 2022 12 de julho de 2022 6,1% 6,5% 8,1% 8,2% 8,5% 8,6% 8,7% 9,0% 9,1% 9,6% 9,6% 10,0% 10,3% 10,5% 10,8% 12,0% 12,5% 19,0% 20,5% 22,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% Malta França Finlândia Alemanha Itália Área do Euro Áustria Portugal Chipre Irlanda Países Baixos Espanha Luxemburgo Bélgica Eslovénia Grécia Eslováquia Letónia Lituânia Estónia

2022 Edition 28 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços da habitação acelerammais no conjunto do país do que em Lisboa, pelo segundo trimestre consecutivo No 1.º trimestre de 2022, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1 454 €/m2, o que evidencia acréscimos dos preços da habitação de: • 7,3% face ao trimestre anterior; • 17,2% relativamente ao mesmo trimestre do ano passado. Sub-regiões NUTS III Ainda no 1.º trimestre de 2022, o preçomediano da habitação aumentou em 22 das 25 NUTS III face ao trimestre homólogo de 2021. As 2 NUTS III com os preços medianos mais elevados foram também aquelas que apresentaram valores mais altos em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: • Algarve: 2 237 €/m2, diferenciando-se entre: » Residentes no território nacional: 2 115 €/m2 pagos; e » Residentes no estrangeiro: 2 588 €/m2 pagos; e • Área Metropolitana de Lisboa: 1 986 €/m2, com a seguinte desagregação: » Residentes no território nacional: 1 969 €/m2; e » Residentes no estrangeiro: 3 533 €/m2. Valor mediano das vendas por m² de alojamentos familiares, Portugal e NUTS III, 1.º Trim. 2021 e 1.º Trim. 2022 500 580 623 630 667 695 736 743 832 838 855 893 947 995 1000 1022 1029 1094 1171 1236 1389 1454 1555 1586 1986 2237 0 500 1 000 1 500 2 000 Alto Alentejo Beiras e S.Estrela Baixo Alentejo Beira Baixa Douro Médio Tejo Alto Tâmega T.Trás-os-Montes Lezíria do Tejo Tâmega e Sousa Viseu Dão Lafões Alentejo Central Região de Leiria Região de Coimbra Alto Minho R. A. Açores Ave Região de Aveiro Cávado Oeste Alentejo Litoral A. M. Porto R. A. Madeira A. M. Lisboa Algarve 1ºT 2022 1ºT 2021 PORTUGAL €/m2 Em contraste, o Alto Alentejo apresentou o menor preçomediano de venda de alojamentos familiares (500 €/m2) e liderou o grupo de três NUTS III que registaramdiminuições homólogas nos preços da habitação: • Alto Alentejo (-5,1%); • Lezíria do Tejo (-0,6%); e • Beira Baixa (-0,5%).

JULY 29 Municípios No 1.º trimestre de 2022, a taxa de variação homóloga dos preços aumentou face ao trimestre anterior em 9 dos 11 municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa (AML). O aumento foi superior ao verificado a nível nacional (+3,1 p.p.) em: • Sintra (+7,9 p.p.); • Setúbal (+6,5 p.p.); e • Almada (+3,3 p.p.). Em Lisboa e Cascais, a aceleração dos preços foi menos expressiva que a verificada no país (+2,3 p.p. e +2,0 p.p., respetivamente), enquanto em Loures e Oeiras os preços diminuíram (-2,0 p.p. e -1,7 p.p., respetivamente). Na Área Metropolitana do Porto (AMP), os municípios com mais de 100 mil habitantes que cresceram mais do que a mediana nacional foram: • Santa Maria de Feira (+13,8 p.p.); • Vila Nova de Gaia (+6,8 p.p.); • Gondomar (+5,3 p.p.); e • Porto (+3,7 p.p.). Em contraste, dois municípios da AMP com mais de 100 mil habitantes registaram diminuições das respetivas taxas de variação homóloga dos preços: • Matosinhos (- 9,8 p.p.); e • Maia (- 2,4 p.p.). Mais informação: Estatísticas de Preços da Habitação ao Nível Local – 1.º Trimestre de 2022 14 de julho de 2022

2022 Edition 30 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na Produção Industrial aumentaram 25,7% Em junho de 2022, em termos homólogos: • O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento de 25,7% (24,5% no mês anterior); Este resultado manteve-se fortemente influenciado pela evolução dos preços da “Energia” e dos “Bens Intermédios”, que registaram variações de 63,6% e 22,3%, respetivamente; • Excluindo os agrupamentos “Energia” e “Bens Intermédios”, o IPPI cresceu 10,9% (10,3% no mês precedente). A variação mensal do IPPI em junho situou-se em 2,5% (1,6% no mesmo mês de 2021). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – junho de 2022 18 de julho de 2022 No 2.º trimestre de 2022: • O IPPI registou uma variação homóloga de 25,0% (22,0% no 1.º trimestre); • Os agrupamentos “Energia” e “Bens Intermédios” apresentaram variações de 61,1%% e 23,1%, respetivamente (63,5% e 19,9% no trimestre anterior, pela mesma ordem). Excluindo estes agrupamentos, o índice total aumentou 10,2% (6,6% no 1.º trimestre). 25,7% ‐10,0% ‐5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% jun‐19 set‐19 dez‐19 mar‐20 jun‐20 set‐20 dez‐20 mar‐21 jun‐21 set‐21 dez‐21 mar‐22 jun‐22 1,6% 0,5% 1,6% 0,6% 3,8% 2,5% 1,4% 0,7% 0,0% 7,5% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% Total Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia junho de 2021 junho de 2022

JULY 2022 31 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 9,1% Estimativa rápida Com base na informação já apurada, estima-se que em julho de 2022 se terão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 9,1% (8,7% em junho), o valor mais elevado desde novembro de 1992; • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 6,2% (6,0% no mês anterior), o registo mais alto desde abril de 1994; • Índice relativo aos produtos energéticos: 31,2% (taxa inferior em 0,5 p.p. face ao mês precedente); • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 13,2% (11,9% em junho). Face ao mês anterior, a variação do IPC em julho terá sido nula (0,8% em junho e -0,3% no mesmo mês do ano anterior). Estima-se que, em julho, a variação média do IPC nos últimos doze meses tenha sido de 4,7% (4,1% no mês anterior). Mais informação: Índice de Preços no Consumidor, estimativa rápida – julho de 2022 29 de julho de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 jun-22 jul-22 * jun-22 jul-22* IPC Total 0,83 -0.04 8,73 9,06 Total exceto habitação 0,85 -0.05 8,99 9,34 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. 0,34 -0,33 5,98 6,23 Produtos alimentares não transformados 1,11 1,02 11,95 13,22 Produtos energéticos 4,58 1,05 31,66 31,19 IHPC Total 1,1 0,0 9,0 9,4 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e emparticular na Área do Euro –, terá registado emPortugal, em julho, uma variação homóloga de 9,4% (9,0% no mês anterior).

2022 Edition 32 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Despesa corrente em saúde aumentou 12,2% em 2021, atingindo 11,2% do PIB O INE estima que em 2021 a despesa corrente em saúde tenha atingindo os 23 685,9 milhões de euros. Em termos relativos, este novo máximo da série disponível, iniciada em 2000, corresponde a: • Um crescimento (taxa de variação nominal) de 12,2%, sendo este de: » 11,0% na despesa corrente pública1; e » 14,7% na despesa corrente privada2; • 11,2% do PIB (+0,7 p.p. que em 2020); e • 2 301,4 euros per capita (+251,59 € que em 2020). Despesas correntes em saúde e PIB (2018-2021Pe) 2018 2019 2020Po 2021Pe Despesa corrente em saúde Valor (106 €) 19 313,3 20 395,2 21 107,9 23 685,9 Taxa de variação nominal (%) 5,9 5,6 3,5 12,2 % do PIB 9,4 9,5 10,5 11,2 Per capita (€) 1 878,0 1 982,8 2 049,9 2 301,4 Produto Interno Bruto (PIB) Valor (106 €) 205 184,1 214 374,6 200 087,6 211 279,7 Taxa de variação nominal (%) 4,7 4,5 -6,7 5,6 Nota: Valores provisórios (Po) para 2020 e preliminares (Pe) para 2021. 1 Adespesacorrentepúblicacorrespondeàdespesasuportadapelosagentesfinanciadorespúblicos.Osagentesfinanciadorespúblicos integramoServiçoNacionaldeSaúde(SNS)eosServiços RegionaisdeSaúde (SRS) dosAçores edaMadeira, os subsistemasde saúdepúblicos (obrigatórios evoluntários), as outras entidadesdaadministraçãopúblicaeos fundosdeSegurançaSocial. 2 A despesa corrente privada corresponde à despesa suportada pelos agentes financiadores privados. Os agentes financiadores privados integram as sociedades (de seguros e outras), as Instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (ISFLSF) (subsistemas de saúde e outras) e as famílias. Despesa corrente em saúde, pública e privada 0,0 2 000,0 4 000,0 6 000,0 8 000,0 10 000,0 12 000,0 14 000,0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020Po 2021Pe Despesa corrente pública em saúde Despesa corrente privada em saúde 106€ Po - Dado provisório Pe - Dado preliminar

JULY 33 Despesa corrente pública em saúde, em % da despesa corrente em saúde Em 2020, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) dos prestadores públicos aumentou 32,6%. Neste aspeto, destacaram-se sobretudo os hospitais públicos, gerais e especializados (+62,5%). Os resultados na área da saúde contrastam vivamente com o decréscimo de 1,6% da FBCF registado na economia em geral. Estima-se que em 2021 tenham sido atribuídos 34,6 milhões de euros em apoios da Segurança Social aos prestadores de cuidados de saúde, no âmbito das medidas excecionais COVID-19. O valor equivalente para 2020 foi de 76,8 milhões de euros, 48% dos quais pagos a prestadores privados de cuidados de saúde em ambulatório. A nível da UE, em 2020: • O impacto da pandemia COVID-19 levou a despesa corrente em saúde a aumentar na generalidade dos 18 Estados- -Membros (EM) para os quais há informação disponível. A exceção é a Bélgica, que registou uma diminuição da despesa corrente em saúde de 3,3%; • As maiores subidas ocorreram na Chéquia (13,8%), na Polónia (12,1%) e na Irlanda (11,3%). A Finlândia (3,1%), a Itália (3,4%) e Portugal (3,5%) foram os EM com menores crescimentos. Evolução da despesa corrente em saúde e do peso da despesa corrente de saúde no PIB, em países da UE (2019-2020) Mais informação: Conta Satélite da Saúde – 2019-2021Pe 1 de julho de 2022 13,8 12,1 11,3 9,9 9,1 8,8 8,3 7,2 6,3 6,1 4,8 4,6 4,6 4,5 3,5 3,4 3,1 -3,3 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 Chéquia Polónia Irlanda Estónia Lituânia Países Baixos Eslováquia Eslovénia Alemanha Dinamarca Suécia França Grécia Áustria Portugal Itália Finlândia Bélgica % do PIB 2019 % do PIB 2020 Variação nominal 2020/2019 % 67,5 66,1 60,0 62,0 64,0 66,0 68,0 70,0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020Po 2021Pe % Po - Dado provisório Pe - Dado preliminar

2022 Edition 34 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Casamentos celebrados emmaio atingem valores pré-pandemia Mortalidade Em junho de 2022: • Foram registados 10 156 óbitos, valor que é inferior ao verificados no mês precedente (-217 óbitos; -2,1%) e superior ao de junho de 2021 (+1 941; +23,6%); Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a junho de 2022 Natalidade Em maio de 2022, foram registados 6 772 nados-vivos, correspondendo a um decréscimo de 0,6% (menos 38) relativamente ao mês homólogo de 2021. O número total de nados-vivos registados nos primeiros cinco meses de 2022 (31 979) foi superior ao verificado no mesmo período de 2021 (31 504), representando mais 475 (1,5%) nados-vivos. Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a maio de 2022 • O número de óbitos por COVID-19: » Foi 977, o que representa 9,6% da mortalidade total; » Registou acréscimos relativamente ao mês anterior (+108 óbitos) e face a junho de 2021 (+901). De janeiro a junho de 2022, registaram-se 63 926 óbitos, menos 3 386 que no período homólogo de 2021 (-5,0%). 9 179 977 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun 2019 2020 2021 2022 % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19 PANDEMIA COVID-19 6 772 -0,6% -40 -20 0 20 40 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai 2019 2020 2021 2022 % N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.)

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