Boletim Mensal de Estatística, fevereiro de 2022

Boletim Mensal de Estatística FEVEREIRO 2022 ISSN 0032-5082

Edição 2022 2 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Título Boletim Mensal de Estatística - 2022 Editor Instituto Nacional de Estatística, I.P. Av. António José de Almeida, 2 1000 - 043 LISBOA PORTUGAL Telefone: 21 842 61 00 Fax: 218 454 084 Presidente do Conselho Diretivo Francisco Lima Design e Composição Instituto Nacional de Estatística, IP Publicação periódica Mensal Multitemas Edição digital ISSN 0032-5082 O INE, I.P. na Internet www.ine.pt © INE, I.P., Lisboa • Portugal, 2022 A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

FEVEREIRO 2022 3 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice Índices de Produção Industrial – dezembro de 2021 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – dezembro de 2021 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – dezembro de 2021 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – janeiro de 2022 Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local – 3.º trimestre de 2021 Índice de Preços no Consumidor – janeiro de 2022 Índices de Preços na Produção Industrial – janeiro de 2022 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – fevereiro de 2022 Índices de Custos de Construção de Habitação Nova – dezembro de 2021 Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção – dezembro de 2021 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – janeiro de 2022 Estatísticas do Emprego – 4.º trimestre de 2021 Estatísticas do Emprego - Remuneração bruta mensal média por trabalhador – 4.º trimestre de 2021 Índice de Custo do Trabalho – 4.º rimestre de 2021 Estatísticas Vitais - Dados mensais – janeiro de 2022 Rendimento e Condições de Vida - Condições de vida das crianças: módulos "Saúde e Privação Material das Crianças" e "Famílias separadas ou reconstituídas" – 2021 Rendimento e Condições de Vida - Estado de saúde – 2021 Estatísticas do Comércio Internacional – dezembro de 2021 Atividade Turística – dezembro de 2021 Atividade Turística - Estimativa Rápida – janeiro de 2022 Previsões Agrícolas – janeiro de 2022 Síntese Económica de Conjuntura – janeiro de 2022 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – fevereiro de 2022 Contas Nacionais Trimestrais – 4.º trimestre de 2021 Atividade dos Transportes - Estatísticas rápidas do transporte aéreo – dezembro de 2021 4 6 8 9 10 11 13 14 15 16 17 18 20 21 23 26 27 29 31 34 36 38 40 42 44

Edição 2022 4 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Produção Industrial regista variação homóloga de 0,4% Em dezembro de 2021, em termos homólogos: • O Índice de Produção Industrial (IPI) apresentou um crescimento de 0,4% (0,2% no mês precedente); • Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação do IPI foi de 2,2% (3,2% em novembro); • A taxa de variação da secção “Indústrias Transformadoras” situou-se em 1,0% (0,8% no mês anterior); • Os Grandes Agrupamentos Industriais que compõem o IPI apresentaram evoluções díspares. Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Total Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Investimento Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens de Consumo IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação homóloga) 0,4% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 -8,0% 4,3% 1,2% 2,4% 0,4% -13,0% -1,1% 3,4% 5,0% 0,2% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total nov. 2021 dez. 2021 4,3% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 2,4% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21

FEVEREIRO 2022 5 Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Bens Intermédios Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Energia Face ao mês anterior, em dezembro de 2021: • O IPI registou uma variação de 1,8% (1,2% em novembro); • Dos Grandes Agrupamentos Industriais, apenas os Bens de Consumo não apresentaram uma variação positiva, embora o seu desempenho tenha melhorado face ao mês anterior. IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) No 4.º trimestre de 2021, em termos homólogos: • O índice agregado registou uma variação de -2,0% (-4,8% no trimestre anterior); • O índice relativo à secção “Indústria Transformadora” diminuiu 0,6% (-3,7% no 3.º trimestre). No conjunto do ano de 2021, observaram-se as seguintes variações homólogas: • Índice de Produção Industrial: subida de 2,9%, depois da queda de 7,0% no ano anterior; • Índice referente à “Indústria Transformadora”: acréscimo de 4,7%, após a redução de 8,3% em 2020. Mais informação: Índices de Produção Industrial – dezembro de 2021 1 de fevereiro de 2022 1,2% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 -8,0% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 5,1% 5,7% 1,2% -0,9% 1,8% 2,9% 5,9% 2,1% -2,5% 1,2% Energia Bens de Inves�mento Bens Intermédios Bens de Consumo Total nov. 2021 dez. 2021

Edição 2022 6 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de consumo Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens intermédios Volume de Negócios na Indústria aumentou 18,3% em termos nominais O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI) registou, em dezembro de 2021, um crescimento homólogo nominal de 18,3% (16,9% no mês anterior). Excluindo o agrupamento “Energia”, o IVNEI aumentou 20,0% (18,1% em novembro). Por natureza do mercado, as vendas na indústria registaram as seguintes variações face ao mesmo mês de 2020: • Mercado nacional: 11,2% (valor igual em novembro); • Mercado externo: 30,2% (24,6% em novembro). Estes resultados continuam a ser significativamente influenciados pelo crescimento dos preços na indústria, cujo índice aumentou 19,9% em dezembro (18,7% no mês precedente). Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Total Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos (variação homóloga) 18,3% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 11,0% 28,5% 19,4% 12,6% 14,5% 26,4% 8,6% 11,7% Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia nov-21 dez-21 -1,9% 12,7% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 Bens duradouros Bens não duradouros 28,5% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 50,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21

FEVEREIRO 2022 7 Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Bens de investimento Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Energia Registaram-se ainda, em dezembro de 2021, as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: • Emprego: 2,4%; • Remunerações: 6,3%; • Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 2,6%. Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas trabalhadas (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Total Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Horas trabalhadas O IVNEI apresentou em dezembro de 2021 uma variação mensal de -5,8% (+3,8% em dezembro de 2020). No 4.º trimestre de 2021, as vendas na indústria registaram um crescimento homólogo de 15,5% (12,4% no trimestre anterior). No conjunto do ano de 2021: • A variação média do IVNEI situou-se em 15,0% (-10,7% em 2020). Também este resultado reflete o forte aumento dos preços na indústria, que cresceram 8,8% no ano (diminuição de 4,2% em 2020); • Registaram-se ainda as seguintes variações homólogas em índices relativos ao sector da Indústria: » Emprego: 0,2% (-2,5% em 2020); » Remunerações: 4,9% (-0,4% em 2020); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 3,4% (-8,2% em 2020). Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – dezembro de 2021 9 de fevereiro de 2022 19,4% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% 200,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 12,6% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 2,6% 6,3% 2,4% 3,8% 5,9% 2,1% Horas Trabalhadas Remunerações Emprego nov-21 dez-21 2,4% -4,0% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 2,6% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21

Edição 2022 8 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Volume de Negócios nos Serviços cresceu 16,8% Em dezembro de 2021: • O Índice de Volume de Negócios nos Serviços1 (IVNES) apresentou uma variação homóloga nominal de 16,8% (-6,8 pontos percentuais (p.p.) que no mês precedente); • Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram as seguintes variações homólogas: » Emprego: 3,9% (3,1% em novembro); » Remunerações: 4,3% (4,4% em novembro); » Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 2,5% (2,7% em novembro); • A variação mensal do IVNES foi -4,1% (2,7% no mês anterior). 1 Dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade. Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Total Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos Índice de Volume de Negócios (variação homóloga) Alojamento, restauração e similares Índice de Volume de Negócios nos Serviços (variação homóloga) Transportes e armazenagem Mais informação: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – dezembro de 2021 11 de fevereiro de 2022 No 4.º trimestre de 2021, registou-se uma subida de 18,6% no Índice de Volume de Negócios nos Serviços face ao mesmo período de 2020 (11,8% no trimestre anterior). No conjunto do ano 2021: • O IVNES aumentou 10,5%, após a redução de 15,7% verificada em 2020; • Registaram-se ainda as seguintes taxas de variação média: » Índice de emprego: -1,6% (-5,8% em 2020); » Índice de remunerações: 2,2% (-4,7% em 2020); » Índice de horas trabalhadas (dados brutos): 0,1% (-12,8% em 2020). 16,8% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 11,1% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 43,5% -100,0% -50,0% 0,0% 50,0% 100,0% 150,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 36,8% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21

FEVEREIRO 2022 9 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Vendas no Comércio a Retalho abrandaram em janeiro Em janeiro de 2022, registaram-se no sector do Comércio a Retalho as seguintes taxas de variação homóloga: • Índice de Volume de Negócios1: 10,4% (7,4% em dezembro); Esta aceleração reflete emparte umefeito de base, pois janeiro de 2021, emparticular no comércio alimentar, foi marcado pelo efeito do confinamento geral devido ao agravamento da situação pandémica, tendo então o índice contraído 9,9%; • Índice de emprego: 4,0% (3,9% em dezembro); • Índice de remunerações: 6,8% (6,3% em dezembro); • Índice de horas trabalhadas2: 7,1% (3,7% em dezembro). A variação mensal do Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho em janeiro foi de -2,8% (-2,3% no mês anterior). 1 Índice de Volume de Negócios Total, ajustado de efeitos de calendário e de sazonalidade, deflacionado. 2 Índice de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário. Volume de Negócios no Comércio a Retalho (variação homóloga, %) Horas trabalhadas (variação homóloga, %) Mais informação: Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – janeiro de 2022 28 de fevereiro de 2022 Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares 10,4% 0,4% 19,8% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 7,1% 2,5% 10,6% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 jan-22 Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares

Edição 2022 10 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Aceleração significativa dos preços em Lisboa No 3.º trimestre de 2021, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1 311 €/m2, o que representa um aumento de 12,2% em termos homólogos e evidencia uma aceleração dos preços da habitação (no trimestre anterior, a variação homóloga foi 6,8%). Regiões NUTS III Todas as 25 regiões NUTS III registaram crescimentos homólogos dos preços da habitação, destacando-se: • Alentejo Central: +17,1%; • Cávado: +13,1%; • Oeste: +12,6%. Estas três regiões e o Algarve registaram crescimentos superiores ao do país. As quatro sub-regiões NUTS III com os preços mais elevados foram: • Algarve (2 057 €/m2); • Área Metropolitana de Lisboa (1 823 €/m2); • Região Autónoma da Madeira (1 397 €/m2); • Área Metropolitana do Porto (1 364 €/m2). O Alto Alentejo apresentou simultaneamente a menor taxa de variação homóloga e o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares: +0,4% e 452 €/m2, respetivamente. Municípios Dos municípios com mais de 100 mil habitantes, todos os quinze que integram as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Gondomar e Santa Maria da Feira, registaram preços medianos de habitação superiores ao nacional (1 311 €/m2), com destaque para: • Lisboa: 3 592 €/m2; • Cascais: 3 100 €/m2; • Oeiras: 2 618 €/m2; • Porto: 2 319 €/m2; • Odivelas: 2 190 €/m2. Dos mesmos quinze municípios, cinco apresentaram taxas de variação homólogas superiores à nacional (12,2%), evidenciando-se: • Vila Franca de Xira: +18,6%; • Matosinhos e Cascais: +14,1% em ambos; • Seixal: +13,1%; • Lisboa: +12,8%. Em sentido contrário, registaram-se taxas de variação homóloga inferiores à nacional em: • Oeiras: +10,3%; • Odivelas: +8,9%; • Porto: +3,9%. Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes fora das áreas metropolitanas, apenas Funchal (1 850 €/m2) e Coimbra (1 445 €/m2) apresentaram preços medianos superiores ao nacional, mas ambos tiveram crescimentos homólogos inferiores ao do país (+5,5% e +8,4%, respetivamente). Mais informação: Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local – 3.º Trimestre de 2021 1 de fevereiro de 2022

FEVEREIRO 2022 11 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 3,3% Em janeiro de 2021, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as seguintes variações em termos homólogos: • IPC total: 3,3% (2,7% no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 2,4% (1,8% em dezembro); • Índice referente aos produtos energéticos: 12,1% (11,2% no mês precedente); • Índice relativo aos produtos alimentares não transformados: 3,4% (3,2% em dezembro). Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente (taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses) Em janeiro de 2021, o IPC registou ainda as seguintes taxas de variação: • Mensal: 0,3% (nula no mês precedente e -0,3% em janeiro de 2021); • Mensal, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: variação nula (valor idêntico no mês anterior e -0,6% em janeiro de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 1,5% (1,3% no mês precedente). IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga) Inflação subjacente (tx var homóloga) 1,52% 3,34% 2,40% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% jan-18 abr-18 jul-18 out-18 jan-19 abr-19 jul-19 out-19 jan-20 abr-20 jul-20 out-20 jan-21 abr-21 jul-21 out-21 jan-22

Edição 2022 12 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Variação homóloga nos países da Área do Euro, janeiro de 2021 Em janeiro de 2021, observaram-se as seguintes taxas de variação no Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC): • Homóloga: 3,4% (+0,6 p.p. que no mês anterior e -1,7 p.p. que o valor estimado pelo Eurostat para a Área do Euro); • Mensal: 0,3% (nula no mês anterior e -0,3% em janeiro de 2021); • Média dos últimos 12 meses: 1,2% (0,9% no mês precedente). Mais informação: Índice de Preços no Consumidor – janeiro de 2022 10 de fevereiro de 2022 3,3% 3,4% 3,4% 3,8% 4,6% 4,6% 5,0% 5,1% 5,1% 5,1% 5,2% 5,3% 5,5% 6,1% 7,6% 7,7% 8,5% 8,5% 11,7% 12,2% -1,0% 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 9,0% 11,0% 13,0% França Portugal Finlândia Malta Áustria Luxemburgo Irlanda Área do Euro Eslovénia Alemanha Chipre Itália Grécia Espanha Países Baixos Letónia Eslováquia Bélgica Estónia Lituânia

FEVEREIRO 2022 13 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Preços na Produção Industrial aumentaram 17,9% Em janeiro de 2021, o Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresentou um aumento homólogo de 17,9% (20,0% no mês anterior), sendo de: • 46,5% no agrupamento “Energia” (64,5% em dezembro); • 18,9% no agrupamento “Bens intermédios” (18,2% em dezembro). A variação deste indicador manteve-se fortemente influenciada pelo aumento dos preços da produção de eletricidade e do petróleo e seus derivados, incluindo os produtos químicos. A variação mensal do IPPI foi de 0,3% (2,1% em janeiro de 2021). Índice de Preços na Produção Industrial (variação homóloga) Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais (variação mensal) Mais informação: Índices de Preços na Produção Industrial – janeiro de 2021 17 de fevereiro de 2022 17,9% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% jan-19 abr-19 jul-19 out-19 jan-20 abr-20 jul-20 out-20 jan-21 abr-21 jul-21 out-21 jan-22 2,1% 0,6% 1,6% 0,7% 7,3% 0,3% 1,7% 2,1% 0,7% -4,5% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% Total Bens de Consumo Bens Intermédios Bens de Inves�mento Energia janeiro de 2021 janeiro de 2022

Edição 2022 14 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 4,2% Estimativa rápida Em feveiro de 2022, ter-se-ão registado as seguintes taxas de variação em termos homólogos: • Índice de Preços no Consumidor (IPC) total: 4,2% (3,3% no mês anterior); • Indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos): 3,2% (2,4% no mês precedente); • Índice relativo aos produtos energéticos: 14,9% (12,1% no mês anterior); • Índice referente aos produtos alimentares não transformados: 3,8% (3,4% em janeiro). Face ao mês anterior, a variação do IPC em fevereiro ter-se-á fixado em 0,4% (0,3% em janeiro de 2022 e -0,5% em fevereiro de 2021). Estima-se que, em fevereiro de 2022, a variação média do IPC nos últimos doze meses foi de 1,8% (1,5% no mês anterior). Mais informação: Estimativa Rápida do IPC/IHPC – fevereiro de 2022 28 de fevereiro de 2022 Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1 jan-22 fev-22 * jan-22 fev-22* IPC Total 0,28 0,37 3,34 4,20 Total exceto habitação 0,27 0,37 3,39 4,28 Total exc. prod. alim. não transf. e energ. -0,02 0,17 2,45 3,19 Produtos alimentares não transformados 0,58 0,13 3,38 3,78 Produtos energéticos 2,80 2,58 12,15 14,87 IHPC Total 0,3 0,5 3,4 4,4 1 Valores arredondados a duas e a uma casas decimais. * Valores estimados O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os diferentes países da União Europeia, e em particular na Área do Euro –, terá registado em Portugal, em fevereiro de 2022, uma variação homóloga de 4,4% (3,4% no mês anterior).

FEVEREIRO 2022 15 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – dezembro de 2021 8 de fevereiro de 2022 Estima-se que, em dezembro de 2021, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga: • Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 6,8% (8,3% no mês anterior); • Preço dos materiais: 8,0% (9,4% no mês anterior); • Custo da mão de obra: 5,1% (6,8% no mês anterior). Em termos de variações mensais, as taxas estimadas para dezembro de 2021 foram: • ICCHN: -1,4% (1,3% em novembro); • Preços dos materiais: -0,7% (0,8% em novembro); • Custo da mão de obra: -2,3% (2,2% em novembro). No conjunto do ano 2021, registaram-se as seguintes variações: • ICCHN: 5,7% (2,1% em 2020); • Preços dos materiais: 6,2% (1,2% em 2020); • Custo da mão de obra: 5,1% (3,3% em 2020). Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (variação homóloga) Custos de construção aumentam 6,8% em termos homólogos 6,8% 8,0% 5,1% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% dezembro 2019 junho 2020 dezembro 2020 junho 2021 dezembro 2021 Total Materiais Mão de obra Nota: Os valores para outubro, novembro e dezembro de 2021 são provisórios.

Edição 2022 16 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Mais informação: Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – dezembro de 2021 11 de fevereiro de 2022 Produção na Construção cresceu 2,9% Em dezembro de 2021, registaram-se as seguintes variações no sector da Construção, em termos homólogos: • Índice de Produção1: 2,9% (2,5% no mês anterior), com as seguintes variações nos seus segmentos: » “Construção de Edifícios”: 2,4% (2,0% em novembro); » “Engenharia Civil”: 3,6% (3,3% em novembro); • Índice de Emprego: 1,9% (1,8% no mês anterior); • Índice de Remunerações: 6,5% (9,7% no mês anterior). No conjunto do ano 2021, as variações homólogas foram as seguintes: • Índice de Produção: 2,9% (3,3% em 2020); • Índice de Emprego: 1,6% (-0,4% em 2020); • Índice de Remunerações: 7,1% (-1,0% em 2020). Índice de Produção na Construção (variação homóloga) Índices de Emprego e de Remunerações (variação homóloga) 1 Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. 2,9% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% dez-18 fev-19 abr-19 jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 6,5% 1,9% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% dez-18 fev-19 abr-19 jun-19 ago-19 out-19 dez-19 fev-20 abr-20 jun-20 ago-20 out-20 dez-20 fev-21 abr-21 jun-21 ago-21 out-21 dez-21 Remunerações Emprego

FEVEREIRO 2022 17 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de juro desceu para 0,798%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 58 557 euros e 254 euros, respetivamente Em janeiro de 2022: • A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,798% (0,801% no mês anterior); • Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou para 0,684% (0,682% em dezembro); • O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 350 euros face ao mês anterior, fixando-se em 58 557 euros; Taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação Capital médio em dívida • O valor médio da prestação subiu 1 euro, para 254 euros; • A taxa de juro implícita para o total dos contratos para aquisição de habitação (o destino de financiamento mais relevante no conjunto do crédito à habitação) desceu para 0,812% (-0,4 pontos base (p.b.) face ao mês anterior); Nos contratos desta natureza celebrados nos últimos 3 meses, a taxa aumentou 0,4 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,684%. Mais informação: Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – janeiro de 2022 15 de fevereiro de 2022 58 557 € 49 000 € 50 000 € 51 000 € 52 000 € 53 000 € 54 000 € 55 000 € 56 000 € 57 000 € 58 000 € 59 000 € 60 000 € jan-19 abr-19 jul-19 out-19 jan-20 abr-20 jul-20 out-20 jan-21 abr-21 jul-21 out-21 jan-22 0,798% 0,730% 0,780% 0,830% 0,880% 0,930% 0,980% 1,030% 1,080% jan-19 abr-19 jul-19 out-19 jan-20 abr-20 jul-20 out-20 jan-21 abr-21 jul-21 out-21 jan-22

Edição 2022 18 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Taxa de desemprego aumentou para 6,3% no 4.º trimestre de 2021 e desceu para 6,6% em 2021 Taxa de desemprego Taxa de desemprego por região NUTS II 4.º trimestre 2021 No 4.º trimestre de 2021: • A população desempregada, estimada em 330,6 mil pessoas: » Aumentou 3,7% (11,9 mil) relativamente ao trimestre anterior; » Diminuiu 11,4% (42,6 mil) por comparação com o 4.º trimestre de 2020; • A taxa de desemprego foi 6,3%, o que representa: » +0,2 p.p. que no trimestre anterior; » -1,0 p.p. que no período homólogo de 2020; • A taxa de desemprego foi superior à média nacional em cinco regiões do país: Região Autónoma dos Açores, Algarve, Área Metropolitana de Lisboa, Região Autónoma da Madeira e Norte; 6,3% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% 4T2012 4T2013 4T2014 4T2015 4T2016 4T2017 4T2018 4T2019 4T2020 4T2022 6,3% 8,2% 6,9% 6,7% 6,6% 6,5% 5,5% 5,5% Portugal Região Autónoma dos Açores Algarve Área Metropolitana de Lisboa Região Autónoma da Madeira Norte Alentejo Centro

FEVEREIRO 2022 19 Taxa de subutilização do trabalho Taxa de emprego • A população empregada (4 879,0mil pessoas) manteve-se praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, tendo aumentado 3,1% (148,4 mil) relativamente ao mesmo período de 2020; • Cerca de 9,3% da população empregada (455,5 mil pessoas) trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa, com recurso a tecnologias de informação e comunicação (teletrabalho), o que correspondeu à menor proporção deste indicador desde que começou a ser acompanhado, no 2.º trimestre de 2020; Mais informação: Estatísticas do Emprego – 4.º trimestre 2021 9 de fevereiro de 2022 11,7% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 4T2012 4T2013 4T2014 4T2015 4T2016 4T2017 4T2018 4T2019 4T2020 4T2022 56,0% 44,0% 46,0% 48,0% 50,0% 52,0% 54,0% 56,0% 58,0% 4T2012 4T2013 4T2014 4T2015 4T2016 4T2017 4T2018 4T2019 4T2020 4T2022 • A população inativa com 16 e mais anos (3 612,1 mil pessoas): » Manteve-se praticamente inalterada relativamente ao trimestre anterior; » Diminuiu 2,4% (90,0 mil) face ao trimestre homólogo de 2020. Para o conjunto do ano de 2021, obtiveram-se os seguintes registos: • Taxa de desemprego: 6,6% (-0,4 p.p. que em 2020); • Taxa de subutilização do trabalho: 12,5% (redução de 1,6 p.p. face a 2020); • Taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos) 23,4% (+0,9 p.p. que no ano anterior); • Proporção de desempregados de longa duração: 43,4% (+10,1 p.p. que em 2020); • Média anual da população empregada: 4 812,3 mil pessoas, mais 2,7% (128,6 mil) em relação ao ano anterior; • População desempregada: 338,8 mil pessoas, menos 3,4% (12,0 mil) face a 2020. • A subutilização do trabalho abrangeu 630,1 mil pessoas, o que corresponde a: » -1,9% (12,3 mil) face ao trimestre anterior; » -15,7% (116,9 mil) em relação ao período homólogo de 2020; • A taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,7%, diminuiu 0,2 p.p. face ao trimestre precedente e 2,3 p.p. por comparação com o trimestre homólogo de 2020;

Edição 2022 20 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 1,9%, para 1 507 euros, no 4.º trimestre de 2021 e 3,4%, para 1 361 euros, em 2021 No 4.º trimestre de 2021, em relação ao período homólogo de 2020: • A remuneração bruta mensal total média por trabalhador (posto de trabalho) aumentou 1,9%, para 1 507 euros; • A componente regular da remuneração (exclui subsídios de férias e de Natal) subiu 2,3% e fixou-se em 1 103 euros; • A remuneração base subiu também 2,3%, para 1 036 Euros; • Em termos reais – ou seja, tendo em conta a variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) –, as remunerações mensais registaram as seguintes variações homólogas: » Remuneração bruta total: -0,5%; » Remuneração bruta regular: -0,1%; » Remuneração bruta base: variação nula. Remuneração bruta mensal média total por trabalhador Remuneração bruta mensal média total por trabalhador (variação homóloga) Em relação a dezembro de 2020: • Os maiores aumentos da remuneração total foram observados: » Nas atividades de Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca: 8,0%; » Nas empresas de 1 a 4 trabalhadores: 6,1%; » No setor privado: 2,8%; » Nas empresas de Indústria transformadora de baixa tecnologia: 4,7%; • As menores variações da remuneração total registaram-se: » Nas atividades de Transportes e armazenagem: -1,5%; » Nas empresas de 500 ou mais trabalhadores: -0,9%; » No setor das Administrações Públicas: 0,0%; » Nos Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento: -1,2%. Os resultados apresentados dizem respeito a cerca 4,3milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações. No conjunto do ano 2021, verificaram-se as seguintes variações homólogas: • Remuneração bruta mensal média por trabalhador: +3,4%, fixando-se em 1 361 euros; • Componente regular da remuneração: +3,1%, para 1 106 euros; • Remuneração base: +3,0%, para 1 039 euros; • As variações em termos reais (ou seja, tendo em conta a variação do IPC) foram inferiores às variações nominais e situaram- -se em 2,1%, 1,8% e 1,7%, respetivamente. Mais informação: Remuneração bruta mensal média por trabalhador – dezembro de 2021 10 de fevereiro de 2022 1,9% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 1 507 € 1 000 € 1 100 € 1 200 € 1 300 € 1 400 € 1 500 € 1 600 € dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21

FEVEREIRO 2022 21 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Índice de Custo do Trabalho aumentou 2,4% no 4.º trimestre de 2021 e 2,5% em 2021 No 4.º trimestre de 2021, em termos homólogos: • O Índice de Custo do Trabalho (ICT), ajustado de dias úteis, aumentou 2,4% (3,9% no trimestre anterior); • Os custos salariais por hora efetivamente trabalhada subiram 2,5% (3,5% no trimestre anterior); • Os outros custos, também por hora efetivamente trabalhada, cresceram 2,3% (5,4% no trimestre anterior). Esta variação do ICT foi essencialmente explicada pelos seguintes fatores: • Aumento de 2,0% no custo médio por trabalhador (+3,1% no trimestre anterior). O acréscimo menos acentuado do ICT foi transversal a todas as atividades económicas; a menor variação foi registada no setor público: 1,1%; • Variação nula do número de horas efetivamente trabalhadas (-0,6% no trimestre anterior); Índice de Custo do Trabalho Valores ajustados de dias úteis (Variação homóloga ) 2,4% 2,0% 0,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 4.º trim 2016 4.º trim 2017 4.º trim 2018 4.º trim 2019 4.º trim 2020 4.º trim 2021 Total Custo médio por trabalhador Horas efe�vamente trabalhadas por trabalhador A relativa estabilidade do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador resultou de: • Decréscimo na Administração Pública (6,5%) e na Construção (2,1%); • Acréscimo na Indústria (1,0%) e nos Serviços (5,7%). No 3.º trimestre de 2021, apenas o setor dos Serviços não registou redução.

Edição 2022 22 Comparação com a União Europeia A variação homóloga do ICT para o conjunto da União Europeia (27 países) foi de 2,9% no 3.º trimestre de 2021. É a informação mais recentemente disponibilizada pelo Eurostat, em 16 de dezembro de 2021, sobre a variação homóloga do ICT por Estado-Membro e para o conjunto da UE. Portugal registou um decréscimo homólogo de 3,9%. Índice de Custo do trabalho nos países da UE Valores ajustados de dias úteis – 3.º trimestre de 2021 (Variação homóloga) Mais informação: Índice de Custo do Trabalho - 4.º trimestre de 2021 14 de fevereiro de 2022 -4,6% 0,7% 1,1% 1,7% 1,7% 2,1% 2,4% 2,6% 2,9% 3,8% 3,9% 3,9% 4,2% 4,2% 4,3% 4,6% 5,3% 6,0% 6,1% 6,4% 6,7% 7,2% 8,0% 8,0% 9,3% 10,0% 13,8% 15,2% Grécia Bélgica Espanha França Suécia Luxemburgo Itália Alemanha UE 27 Finlândia Irlanda Portugal Dinamarca Países Baixos Croácia Letónia Àustria Eslovénia Malta Roménia Eslováquia Chipre Chéquia Estónia Polónia Hungria Bulgária Lutuânia

FEVEREIRO 2022 23 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Saldo natural negativo agrava-se em 2021: óbitos aumentaram 1,2% e nados-vivos decresceram 5,9% Mortalidade Em 2021: • Registaram-se 125 147 óbitos em Portugal, mais 1 468 (1,2%) do que em 2020 e mais 12 856 (11,4%) do que em 2019; • O número de óbitos por COVID-19 registado em2021 foi 12 004 (6 972 em 2020), correspondendo a 9,6% do total de óbitos. Em janeiro de 2022: • O número de óbitos foi 11 690, valor superior ao registado no mês precedente (+245 óbitos) e inferior em 7 981 óbitos (-40,6%) ao observado em janeiro de 2021; • O número de óbitos por COVID-19: » Ascendeu a 972, representando 8,3% do total de óbitos; » Aumentou relativamente a dezembro de 2021 (mais 454) e diminuiu relativamente a janeiro de 2021 (menos 4 813). Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a janeiro de 2022 12 921 10 626 9 991 9 083 8 706 8 175 8 239 8 297 8 060 8 795 9 382 10 016 11 862 9 880 10 430 9 602 9 174 8 409 10 253 8 876 8 841 9 323 9 456 10 601 13 886 9 170 9 102 8 309 8 577 8 139 8 539 8 829 8 352 9 211 10 102 10 927 10 718 187 820 417 155 158 87 153 567 2 033 2 395 5 785 3 594 508 117 49 76 268 388 222 183 296 518 972 -100 -50 0 50 100 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan 2019 2020 2021 2022 % N.º Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.) Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

Edição 2022 24 Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a dezembro de 2021 Natalidade Em dezembro de 2021, foram registados 6 875 nados-vivos, correspondendo a um aumento de 9,4% relativamente ao mesmo mês de 2020. O número total de nados-vivos registados em 2021 foi 79 692, o que representa reduções de 7 334 e 4 999 nados-vivos face ao verificado nos períodos homólogos de 2019 e 2020, respetivamente. Saldo natural Em dezembro de 2021, o saldo natural foi -4 542, desagravando-se face ao mês homólogo de 2020, no qual se registou o valor de -6 703. O saldo natural de 2021 foi -45 289, o que representa um agravamento relativamente ao observado em 2019 (-25 214) e 2020 (-38 932). Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a dezembro de 2021 PANDEMIA COVID-19 7 298 6 437 6 971 6 820 7 238 6 809 7 647 7 665 8 055 7 863 7 259 6 964 7 327 6 359 7 164 6 954 7 240 6 822 7 438 7 218 7 662 7 377 6 843 6 287 6003 5734 6653 6304 6808 6545 7003 7153 7238 6830 6546 6875 -40 -20 0 20 40 0 2 500 5 000 7 500 10 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2019 2020 2021 % N.º Nados-vivos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) -20 000 -15 000 -10 000 -5 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2019 2020 2021 Saldo natural Nados-vivos Óbitos N.º

FEVEREIRO 2022 25 Casamentos Em dezembro de 2021, celebraram-se 2 107 casamentos, o que corresponde a um aumento de 40,6% (+608) relativamente ao mesmo mês do ano anterior. Em 2021, foram celebrados 29 045 casamentos, mais 10 143 do que em 2020 e menos 4 227 face a 2019. Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a dezembro de 2021 Mais informação: Estatísticas vitais – Dados mensais, janeiro 2022 18 de fevereiro de 2022 1 322 1 160 1 499 1 767 3 081 3 897 4 086 5 097 4 555 3 227 1 594 1 987 1 483 1 437 1 035 117 745 1 316 2 037 2 589 2 859 2 560 1 225 1 499 814 177 444 1382 2615 3239 4242 4612 4479 3307 1627 2107 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1 000 1 100 0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2019 2020 2021 % N.º Casamentos (Eixo Esq.) Variação homóloga (Eixo Dir.) PANDEMIA COVID-19

Edição 2022 26 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA 13,5% da população portuguesa e 10,7% das crianças em privação material e social em 2021 Em 2021: • 13,5% da população portuguesa pertencia a agregados familiares que se encontravam em privação material e social; • No caso das crianças com menos de 16 anos, a proporção abrangida pela privação material e social era de 10,7%; Itens de privação material para a população com menos de 16 anos, Portugal, 2021 (%) • Dos adultos com filhos menores fora do agregado familiar: » Mais de metade tinha idades dos 40 aos 44 anos (29,1%) ou dos 45 aos 49 anos (23,1%); » 93,8% eram homens; » Apesar das restrições associadas à pandemia COVID-19, 41,6% referiram ter partilhado presencialmente o seu tempo com os filhos fora do agregado todas as semanas (em refeições, brincadeiras, trabalhos de casa, passeios, conversas, deslocações casa/escola…) e 15,9% referiram tê-lo feito todos os dias; » 42,3% referiram ter contactado os filhos fora do agregado todos os dias através do telefone, videochamada ou redes sociais; 32,1% fizeram-no todas as semanas; • A maioria dos filhos menores fora do agregado tinham 10 a 13 anos (29,0%) ou 14 a 17 anos (31,2%). População adulta com filhos menores que vivem fora do agregado, por frequência de partilha de tempo presencial (%) Mais informação: Rendimento e condições de vida - 2021 – Módulos “Saúde e privação material das Crianças” e “Famílias separadas ou reconstituídas” 22 de fevereiro de 2022 1,5 1,6 4,3 6,6 9,7 15,5 Sem possibilidade de convidar amigos de vez em quando para brincarem e comerem juntos Sem possibilidade de celebrar ocasiões especiais Sem possibilidade de subs�tuição de roupa usada por alguma roupa nova (excluindo a roupa em segunda mão) Sem possibilidade de par�cipar em viagens e a�vidades escolares não gratuitas Sem possibilidade de par�cipar regularmente numa a�vidade extracurricular ou de lazer Sem possibilidade de passar férias, fora de casa, pelo menos uma semana por ano 15,9 41,6 40,7 Todos os dias Todas as semanas (mas não todos os dias) Menos de uma vez por semana

FEVEREIRO 2022 27 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Cerca de 35% da população com limitação na realização de atividades, o valor mais elevado desde 2016 Em 2021: • 50,2% da população portuguesa autoavaliou o seu estado de saúde como bom ou muito bom, menos 1,1 p.p. do que no ano anterior (51,3%), contrariando a tendência crescente deste indicador que se verificava desde 2014; As pessoas que tinham completado o ensino secundário ou pós-secundário (66,2%) e o ensino superior (74,1%) registaram as maiores proporções de avaliação positiva do estado de saúde nesse ano; • Relativamente às pessoas com 16 ou mais anos: » A prevalência de doença crónica ou de problemas de saúde prolongados afetou 43,9%, mais 0,7 p.p. do que em 2020 e mais 2,7 p.p. do que em 2019; » 34,9% referiu ter alguma limitação na realização de atividades devido a problemas de saúde e, desta, 9,6% reportou um grau de limitação severo. Estes dois indicadores registaram um acréscimo em relação aos anos anteriores, atingindo em ambos os casos as proporções mais elevadas desde 2016; » 5,7% não puderam satisfazer necessidades de cuidados médicos (+1,8 p.p. que em 2020) e 13,1% necessidades de cuidados dentários (+1,4 p.p. que em 2020). Proporção da população com 16 ou mais anos com autoapreciação do estado de saúde "bom ou muito bom", NUTS II, 2020-2021 Proporção da população com 16 ou mais anos com doença crónica ou problema de saúde prolongado", NUTS II, 2020-2021 51,0% 45,8% 56,4% 48,8% 54,4% 55,0% 44,7% 49,5% 43,8% 56,2% 49,1% 52,6% 52,1% 46,6% Norte Centro A. M. Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2020 2021 42,4% 46,0% 41,4% 48,3% 40,6% 42,3% 43,5% 44,8% 43,4% 42,6% 45,5% 42,0% 47,1% 45,3% Norte Centro A. M. Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 2020 2021

Edição 2022 28 Os resultados da comparação das avaliações do estado de saúde por situação de pobreza entre 2016 e 2021 confirmam a existência de uma associação negativa no caso das avaliações positivas: • A proporção de avaliações positivas é menor nas pessoas em situação de pobreza; • As proporções de avaliações “razoável” ou “mau ou muito mau” são maiores em situação de pobreza. Mais de ¼ da população referiu efeitos negativos da pandemia COVID-19 na sua saúde mental. População residente com 16 ou mais anos com efeito negativo da pandemia COVID-19 sobre a saúde mental, por sexo, grupo etário, nível de escolaridade e condição perante o trabalho, Portugal, 2021 Mais informação: Rendimento e condições de vida - 2021 – Módulo “Estado de Saúde” 25 de fevereiro de 2022 27,7 26,1 33,7 25,5 27,8 26,3 26,2 25,4 30,2 22,4 25,9 26,8 26,6 Outros ina�vos Reformados Desempregados Empregados Ensino superior Ensino Secundário e pós-secundário Ensino básico Nenhum nível de escolaridade completo Mulheres Homens 65+ anos 16-64 anos Total (%)

FEVEREIRO 2022 29 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Exportações e importações aumentaram 23,4% e 34,7% em termos nominais Resultados preliminares de 2021 apontam para níveis acima dos de 2019: +6,0% nas exportações e +3,2% nas importações Em dezembro de 2021: • As exportações e as importações de bens registaram aumentos homólogos de 23,4% e 34,7%, respetivamente (+16,2% e +34,4% no mês anterior, pela mesma ordem); • Face a dezembro de 2019, verificaram-se igualmente variações positivas: 14,5% nas exportações e 27,7% nas importações; • Destacam-se os acréscimos homólogos: » Nas exportações e importações de “Fornecimentos industriais”: 35,3% e 49,6%, respetivamente (+41,0% e +58,6% face a 2019); » Nas importações de “Combustíveis e lubrificantes”: 111,8% (+40,0% face a 2019); • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, em termos homólogos, as exportações cresceram 23,6% e as importações 28,1% (+16,5% e +25,7% no mês anterior, pela mesma ordem); • Em comparação com dezembro de 2019, também excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, as exportações aumentaram 19,7% e as importações cresceram 26,1%; Exportações - Total (variação homóloga) • Relativamente ao mês anterior, as exportações e as importações de bens diminuíram 13,1% e 6,8%, respetivamente (+8,2% e +8,0%, pela mesma ordem, em novembro de 2021); • O défice da balança comercial de bens atingiu 2 430 milhões de euros, o que representa aumentos de 982 milhões de euros face a dezembro de 2020 e de 1 001 milhões de euros relativamente ao mesmo mês de 2019; • Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, o saldo da balança comercial situou-se em -1 785 milhões de euros, o que corresponde a acréscimos no défice de 535 milhões de euros face a dezembro de 2020 e de 581 milhões de euros relativamente a dezembro de 2019. Importações - Total (variação homóloga) 23,4% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% dez-19 jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21 34,7% -60,0% -40,0% -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% dez-19 jan-20 fev-20 mar-20 abr-20 mai-20 jun-20 jul-20 ago-20 set-20 out-20 nov-20 dez-20 jan-21 fev-21 mar-21 abr-21 mai-21 jun-21 jul-21 ago-21 set-21 out-21 nov-21 dez-21

Edição 2022 30 Mais informação: Estatísticas do Comércio Internacional – dezembro de 2021 9 de fevereiro de 2022 No 4.º trimestre de 2021: • Face ao mesmo período de 2020, as exportações e as importações de bens aumentaram 13,2% e 28,7%, respetivamente (+9,3% e +23,6%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em novembro de 2021); • Comparando com o 4.º trimestre de 2019, registaram-se acréscimos de 9,7% nas exportações e de 16,5% nas importações. No conjunto do ano de 2021: • Relativamente a 2020: » As exportações aumentaram 18,1% (-10,3% no ano anterior); » As importações cresceram 21,1% (-14,8% no ano anterior); » O défice da balança comercial de bens subiu 4 653 milhões de euros, para 19 041 milhões de euros; • Face a 2019: » As exportações aumentaram 6,0%; » As importações cresceram 3,2%; » O défice da balança comercial de bens diminuiu 1 033 milhões de euros, atingindo 20 074 milhões de euros; » Salientaram-se, em ambos os fluxos, o acréscimo em “Fornecimentos industriais" (+14,1% nas exportações e +23,5% nas importações) e o decréscimo em "Material de transporte" (-10,1% e -30,9%, respetivamente).

FEVEREIRO 2022 31 BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA Pandemia afetou não só os níveis de atividade turística, mas também a sua sazonalidade Hóspedes e Dormidas Em dezembro de 2021: • O setor do alojamento turístico1 registou: » 1,1 milhões de hóspedes, o que representa um acréscimo de 150,0% em termos homólogos (+265,0% em novembro de 2021); » 2,6 milhões de dormidas, que correspondem a um aumento homólogo de 170,4% (+287,2% no mês anterior); • Os níveis de hóspedes e dormidas atingidos foram ainda inferiores aos observados em dezembro de 2019: -28,9% nos hóspedes e -26,7% nas dormidas; • O mercado interno contribuiu com 1,1 milhões de dormidas e cresceu 92,6% em termos homólogos; • Os mercados externos, com 2,3 milhões de dormidas, registaram um aumento homólogo de 292,5%; • Face a dezembro de 2019, observaram-se diminuições nas dormidas, quer de residentes (12,2%), quer de não residentes (34,9%); 1 Inclui três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), alojamento local com 10 ou mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação. Hóspedes nos estabelecimentos turísticos, Portugal Dormidas nos estabelecimentos turísticos, Portugal 0 200 000 400 000 600 000 800 000 1 000 000 1 200 000 1 400 000 1 600 000 1 800 000 dezembro 2019 dezembro 2020 dezembro 2021 Total Não residentes Residentes N.º Total Não residentes Residentes N.º 0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 3 000 000 3 500 000 4 000 000 dezembro 2019 dezembro 2020 dezembro 2021

Edição 2022 32 Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por região NUTS II – dezembro de 2021 No conjunto do ano 2021 (dados preliminares), registaram-se: • 14,5 milhões de hóspedes (+39,4% que no ano anterior); • 37,5 milhões de dormidas (+45,2% que no ano anterior). Todas as regiões apresentaramacréscimos homólogos no número de dormidas em 2021, com realce para: • Região Autónoma dos Açores (+118,6%); • Região Autónoma da Madeira (+79,8%). 0 200 000 400 000 600 000 RA Madeira RA Açores Algarve Alentejo AM Lisboa Centro Norte Não residentes Residentes N.º • Todas as regiões NUTS II registaramaumentos homólogos nas dormidas, com destaque para a Área Metropolitana de Lisboa, que concentrou 30,3% do total, seguindo-se o Norte (19,8%), a Região Autónoma da Madeira (15,3%) e o Algarve (14,7%). Os acréscimos foram generalizados nas dormidas de residentes, com destaque para a Região Autónoma da Madeira (+111,3%) e a Região Autónoma dos Açores (+99,1%), e também nas de não residentes (com o maior aumento na Região Autónoma dos Açores: +164,3%). Excluindo 2020, é preciso recuar a 2010 para se encontrar um número menor de dormidas: 37,4 milhões. Em 2021, os meses de agosto a outubro foram os que registaram maior número de dormidas (49,6% das dormidas totais), contrariamente ao padrão sazonal característico: maior incidência nos meses de verão (julho a setembro). Face a 2019, em 2021: • Os hóspedes decresceram 46,4%; • As dormidas diminuíram 46,6% (-10,9% nos residentes e -62,0% nos não residentes); • Registaram-se decréscimos nas dormidas em todas as regiões, principalmente devido às reduções dos não residentes, embora se tenham observado crescimentos das dormidas de residentes na Região Autónoma da Madeira (+19,2%) e no Algarve (+5,1%).

FEVEREIRO 2022 33 Proveitos totais nos estabelecimentos de alojamento turístico Mais informação: Atividade Turística – dezembro de 2021 14 de fevereiro de 2022 Proveitos Em dezembro de 2021: • Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 153,2 milhões de euros no total, dos quais 180,0 milhões de euros relativamente a aposento; • Comparando com novembro de 2019, os proveitos totais diminuíram 25,4% e os relativos a aposento decresceram 23,3%; • A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 31,9% dos proveitos totais e 34,2% dos relativos a aposento, seguindo-se o Norte (19,1% e 19,3%, respetivamente) e a Região Autónoma da Madeira (17,5% e 16,4%, pela mesma ordem). No conjunto do ano 2021, os proveitos registaram: • Face a 2020, crescimentos de 61,2% no total e de 62,8% nos relativos a aposento; • Comparando com 2019, decréscimos de 45,7% e 45,8%, pela mesma ordem. É necessário recuar até 2014, ano em que se registaram 2,3 mil milhões de euros de proveitos totais e 1,6 mil milhões de euros relativos a aposento, para se encontrarem valores inferiores de proveitos. 153 201 0 100 000 200 000 300 000 400 000 500 000 600 000 700 000 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 2019 2020 2021 103€

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