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Resumo
Em Novembro, o indicador de clima registou uma degradação, sem contudo regredir para os níveis de Agosto e Setembro. Esta deterioração foi resultado do predomínio das deteriorações na construção e nos serviços sobre as recuperações na indústria e no comércio. O indicador de actividade económica recuperou em Outubro, embora situando-se num patamar inferior ao da média do primeiro semestre do ano. A informação dos indicadores de curto prazo já disponível até Outubro revela sinais positivos na generalidade dos sectores. No consumo privado registou-se novo abrandamento, mais relevante ao nível dos bens duradouros, que pode estar a ser ainda sobreavaliado pelo efeito extraordinário da antecipação das compras ocorrida em Junho. O investimento voltou a apresentar em Outubro sinais mais favoráveis, agora em resultado da construção e das máquinas e equipamentos, uma vez que no material de transporte ocorreu uma desaceleração. Os dados até Setembro do comércio internacional apresentaram um cenário mais favorável, com o valor das exportações a acelerar mais do que o das importações, não tendo havido significativa alteração no diferencial do deflator das importações relativamente ao das exportações. No mercado de trabalho continuam a verificar-se indicações de desagravamento, tanto através dos dados dos inquéritos de curto prazo como da informação do IEFP. Em Novembro a inflação situou-se em 2,6%, abrandando em resultado da evolução da classe Transportes. O indicador de inflação subjacente voltou a situar-se em 1,8%. O IHPC da UE15 passou de 2,4% em Outubro para 2,3% em Novembro.