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Síntese Económica de Conjuntura
Síntese Económica de Conjuntura
Síntese Económica de Conjuntura - 4.º Trimestre de 2006
22 de fevereiro de 2007

Resumo
A actividade económica no quarto trimestre desenvolveu-se a um ritmo semelhante ao do trimestre anterior. Esta indicação é extraída dos indicadores de clima e de actividade económica, se bem que na generalidade dos indicadores quantitativos sobre os principais sectores de actividade se observe alguma desaceleração no quarto trimestre. O conjunto de informação disponível aponta ainda para que o patamar de crescimento no segundo semestre tenha sido superior ao que se verificou na primeira metade do ano de 2006. A única excepção a este comportamento continua a ser o sector de construção e obras públicas, cuja evolução se agravou entre o primeiro e o segundo semestre, embora possa ter ocorrido uma evolução menos desfavorável entre o terceiro e o quarto trimestre. O ritmo de crescimento da actividade foi sustentado pela procura externa em termos líquidos, enquanto a procura interna deverá ter recuado face ao comportamento positivo alcançado no terceiro trimestre. O consumo privado deverá ter desacelerado e o investimento terá voltado a evoluir de forma mais negativa. Por outro lado, o dinamismo das exportações deve ser realçado, estimando-se que o crescimento em valor das exportações tenha superado o andamento do indicador de procura externa, por uma ordem de grandeza semelhante à que se verificou no terceiro trimestre. No lado do mercado de trabalho não se mantiveram os sinais claramente positivos evidenciados no trimestre anterior, tendo ocorrido um menor crescimento do emprego e um aumento do desemprego, a que correspondeu um agravamento da taxa de desemprego em termos homólogos, quando no terceiro trimestre já se verificara uma diminuição. A informação proveniente dos centros de emprego não contraria esta avaliação do trimestre, nem tão pouco as expectativas das empresas sobre a criação de emprego, porém para Janeiro já revela um cenário mais favorável. O IPC registou uma significativa desaceleração no quarto trimestre, em grande parte devido ao abrandamento do crescimento dos preços dos combustíveis. A inflação subjacente também desacelerou, mas menos intensamente. Em Janeiro verificou-se uma ligeira aceleração da inflação, mas a inflação subjacente manteve-se em desaceleração.
Destaque
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