Em setembro de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +24,7% e +29,6%, respetivamente (+32,3% e +49,6%, pela mesma ordem, em agosto de 2022), sendo de salientar o aumento nas importações de Combustíveis e lubrificantes (+51,0%), que se deveu ao acréscimo em valor (+39,1%) das importações de Óleos brutos de petróleo, refletindo a subida do preço deste produto no mercado internacional (+62,5%), dado que em volume se verificou um decréscimo (-14,4%).
Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 23,8% e 26,2%, respetivamente (+26,9% e +33,1%, pela mesma ordem, em agosto de 2022).
Os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de +16,2% nas exportações e +18,5% nas importações. A variação do índice de preços foi menos expressiva que no mês anterior, sobretudo nas importações, devido a um efeito de base, dado que por esta altura em 2021 se começou a registar um aumento dos preços de produtos petrolíferos. Excluindo os produtos petrolíferos, as variações foram +13,7% e +12,2%, respetivamente, muito semelhantes às registadas no mês anterior (+13,1% e +12,5%, pela mesma ordem).
O défice da balança comercial agravou-se em 820 milhões de euros face a setembro de 2021, atingindo 2 699 milhões de euros. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1 643 milhões de euros, aumentando 439 milhões de euros relativamente a setembro de 2021.
No 3º trimestre de 2022, as exportações e as importações cresceram 28,0% e 36,1%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2021 (+32,3% e +40,8%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em agosto de 2022).