Em maio de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +40,6% e +46,4%, respetivamente (+16,8% e +29,1%, pela mesma ordem, em abril de 2022). Cerca de metade destas variações traduzem crescimento de preços: os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de +17,2% nas exportações e +24,3% nas importações.
Ainda em termos nominais, são de salientar os acréscimos nas exportações e importações de Fornecimentos industriais (+60,3% e +38,6%, respetivamente), generalizados a vários grupos de produtos, mas com especial incidência nas exportações de produtos farmacêuticos e nas importações de Combustíveis e lubrificantes (+147,8%), neste último caso explicado em parte pelas transações de gás natural.
Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 35,3% e 34,4%, respetivamente (+12,6% e +18,5%, pela mesma ordem, em abril de 2022). Os índices de valor unitário (preços) excluindo os produtos petrolíferos registaram variações homólogas de +12,9% nas exportações e +15,2% nas importações.
O défice da balança comercial de bens agravou-se em 976 milhões de euros face a maio de 2021, atingindo 2 421 milhões de euros. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1 300 milhões de euros, aumentando 296 milhões de euros relativamente a maio de 2021.
No trimestre terminado em maio de 2022, as exportações e as importações cresceram 23,3% e 35,3%, respetivamente, em relação ao mesmo período de 2021 (+16,5% e +33,8%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em abril de 2022).