Em novembro de 2022, o setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes (+19,7%) e 4,2 milhões de dormidas (+19,4%), correspondendo a 288,6 milhões de euros de proveitos totais (+36,8%) e 214,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+40,3%). Comparando com o mesmo mês de 2019, registaram-se aumentos de 25,5% nos proveitos totais e 29,2% nos relativos a aposento (+27,0% e +27,8% em outubro, respetivamente).
As taxas líquidas de ocupação-cama e de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (35,3% e 45,4%, respetivamente) foram semelhantes às registadas em novembro de 2019 (35,2% e 45,6%, pela mesma ordem).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 39,8 euros, em novembro, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,6 euros (+31,4% e +18,1% face a novembro de 2021, respetivamente). Em relação a novembro de 2019, o RevPAR aumentou 23,8% e o ADR cresceu 24,2%.
Em novembro, entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, destacou-se Lisboa com uma recuperação face aos níveis de 2019 e Albufeira que apresentou ainda uma redução de dormidas face a 2019, em ambos os casos maioritariamente devido aos não residentes.
No conjunto dos primeiros onze meses de 2022, os proveitos do setor do alojamento turístico cresceram 118,2% no total e 120,4% nos relativos a aposento (+16,2% e +17,4%, face a igual período de 2019, respetivamente), em resultado de 24,9 milhões de hóspedes (+86,6%) e 65,8 milhões de dormidas (+89,4%).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), no conjunto dos primeiros onze meses de 2022 registaram-se 27,2 milhões de hóspedes e 73,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 83,6% e 83,5%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,3% (+5,2% nos residentes e -4,6% nos não residentes).