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Capturas em 2020 e diminuição da quota de pesca atribuída aproximaram a captura da pescada do seu limite
Estatísticas da Pesca
Capturas em 2020 e diminuição da quota de pesca atribuída aproximaram a captura da pescada do seu limite - 2020
31 de maio de 2021

Resumo

A pescada é muito importante na dieta alimentar dos portugueses, sendo especialmente apreciada pelo seu baixo teor em gordura, o que lhe valeu o papel de dieta de convalescença. O advento da pesca motorizada, especialmente de arrasto, impulsionou a sua comercialização.
No período em análise, 2010-2020, verificou-se uma redução do volume de pescada capturada a partir de 2014, que se acentuou até 2018 a um ritmo médio anual de 11,0%, tendência interrompida em 2019, com uma taxa de variação anual de 27,9%, mantendo-se em 2020 praticamente o mesmo nível capturas do ano anterior (-1,1%).
O nível de capturas atingido em 2020 conjugado com a  diminuição da quota de pesca da pescada, resultou numa taxa de utilização de 95,3% em Portugal.
A oferta interna de pescada é insuficiente para a satisfação do consumo interno. O saldo da Balança Comercial é negativo representando no período em análise um défice médio anual de 90 milhões de euros, com importações sobretudo de três países: Espanha, África do Sul e Namíbia.
No mercado da primeira venda, a pescada descarregada nos portos nacionais atingiu um preço médio superior ao transacionado pelo total de peixes marinhos (1,7 vezes superior no período 2010-2020), representando neste período 3,0% do valor dos peixes marinhos faturado em lota. Em 2020, o preço aumentou 15,6%, face ao ano anterior, contribuindo para o aumento do valor das capturas.
É nos portos de Peniche, Nazaré e Sesimbra que são desembarcadas as maiores quantidades de pescada (42,9% do total entre 2010 e 2020).

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