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A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia COVID-19 - Semanas 1 a 40
Óbitos por semana
Dados preliminares 2020
A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia COVID-19 - Semanas 1 a 40
16 de outubro de 2020

Resumo

Entre 2 de março, data em que foram diagnosticados os primeiros casos com a doença COVID-19 em Portugal, e 4 de outubro, registaram-se 68 227 óbitos em território nacional, mais 7 474 óbitos do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos. Destes, um pouco mais de ¼, 2 018, foram óbitos por COVID-19. Nas últimas 4 semanas (7 de setembro a 4 de outubro) registaram-se mais 867 óbitos do que a média, em período homólogo, de 2015-2019. Nesse período registaram-se 175 óbitos por COVID-19.
Do total de óbitos nesse período, 33 664 foram de homens e 34 563 de mulheres, mais 3 115 e 4 360 óbitos, respetivamente, em relação à média de óbitos observada no período homólogo de 2015-2019.
Mais de 70% dos óbitos foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Comparativamente com a média de óbitos observada em período homólogo de 2015-2019, morreram mais 6 488 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 5 095 com 85 e mais anos.
O maior acréscimo no número de óbitos relativamente à média 2015-2019 registou-se na região Norte, com exceção da última semana de junho e as primeiras de julho em que este acréscimo foi superior na Área Metropolitana de Lisboa. Nas últimas três semanas a maior contribuição pertenceu novamente à Área Metropolitana de Lisboa.
Do total de óbitos registados entre 2 de março e 4 de outubro de 2020, 40 644 ocorreram em estabelecimento hospitalar e 27 583 fora do contexto hospitalar, a que correspondem aumentos de 2 265 óbitos e 5 209 óbitos, respetivamente, relativamente à média de óbitos em 2015-2019 em período idêntico.

Apesar das circunstâncias determinadas pela pandemia COVID-19, o INE apela à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


Destaque
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