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As exportações e as importações diminuíram 10,1% e 23,1%, respetivamente, em termos nominais
Estatísticas do Comércio Internacional
As exportações e as importações diminuíram 10,1% e 23,1%, respetivamente, em termos nominais - Junho de 2020
07 de agosto de 2020

Resumo

Em junho de 2020, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de -10,1% e -23,1%, respetivamente (-38,7% e -39,8% em maio de 2020, pela mesma ordem). A maioria das categorias de produtos apresentou decréscimos, destacando-se nas exportações os Fornecimentos industriais (-13,0%) e nas importações o Material de transporte e os Combustíveis e lubrificantes (-49,4% e -65,5%, respetivamente).
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações diminuíram 7,6% e 17,2%, respetivamente (-34,8% e -34,7%, pela mesma ordem, em maio de 2020).
O défice da balança comercial de bens diminuiu 1 049 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 828 milhões de euros em junho de 2020. Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 665 milhões de euros, correspondente a uma diminuição do défice em 664 milhões de euros em relação a junho de 2019.
No 2º trimestre de 2020, as exportações e as importações de bens diminuíram respetivamente 30,6% e 34,4% face ao 2º trimestre de 2019 (-31,0% e -30,7%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em maio de 2020).
No 1º semestre de 2020, verificaram-se decréscimos de 17,1% nas exportações e 19,7% nas importações, o que representa uma inversão da tendência de crescimento registada em ambos os fluxos no 2º semestre de 2019 (+4,0% e +4,3%, pela mesma ordem). Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as diminuições foram de 16,5% e 18,2%, respetivamente (+4,2% e +5,3%, no 2º semestre de 2019).

A informação deste destaque, respeitante a junho, reflete os efeitos da pandemia COVID-19, quer no comportamento da atividade económica, quer na quantidade de informação primária disponível na compilação dos resultados apresentados. Apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas, apesar das dificuldades, na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração, que o INE antecipadamente agradece.


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