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Taxa de variação homóloga do IPC nula
Índice de Preços no Consumidor
Taxa de variação homóloga do IPC nula - Março de 2020
13 de abril de 2020

Resumo

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi nula em março de 2020, taxa inferior em0,4 pontos percentuais (p.p.) à registada no mês anterior. Esta desaceleração traduziu sobretudo a variação homóloga de -3,7% do índice relativo aos produtos energéticos (0,9% em fevereiro), refletindo a evolução dos preços nos mercados internacionais associada à redução da procura deste tipo de produtos devido à pandemia e às divergências entre os países produtores de petróleo. O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) também registou uma variação homóloga nula, valor inferior em 0,1 p.p. ao registado em fevereiro.
A variação mensal do IPC foi 1,4% (-0,6% no mês precedente e 1,8% em março de 2019). A variação média dos últimos doze meses foi 0,3%, taxa idêntica à registada no mês anterior.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 0,1%, taxa inferior em 0,4 p.p. à do mês anterior e inferior em 0,6 p.p. à estimativa do Eurostat para a área do Euro (em fevereiro de 2020, esta diferença foi de 0,7 p.p.).
O IHPC registou uma variação mensal de 1,6% (-0,6% no mês anterior e 2,1% em março de 2019) e uma variação média dos últimos doze meses de 0,2% (valor inferior em 0,1 p.p. ao registado no mês precedente).

Embora esta informação sobre o mês de março traduza já algum impacto da pandemia COVID-19, nomeadamente na recolha de preços no final do mês para os hotéis e passagens aéreas, é possível que as tendências aqui analisadas se alterem substancialmente. De qualquer modo, a informação hoje disponibilizada é útil para estabelecer uma referência para avaliar desenvolvimentos futuros. Apesar das circunstâncias, tentaremos manter o calendário de produção e divulgação, embora seja natural alguma perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária. Por esse motivo apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE, utilizando a Internet e o telefone como canais alternativos aos contatos presenciais. Na verdade a qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


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